- Oi Ana! Falar com você ontem me deu muita vontade de te ver. Sinto um desejo enorme por você... é a única pessoa que lembro ao ter tesão, ao pensar... Lembro de detalhes, de situações que vivemos, de seu cheiro, beijos, de como conversamos...
- De quais detalhes e situações lembrou? – indago, tentando imaginar o que seria.
- Lembro de como você me abraça e se esfrega, de quando dá seu peito na minha boca e pede pra pular em mim, de como você me deseja...
- Que mais?
- Lembro de que me espera sempre do jeito que pedi. Gosto de como se prepara pra mim...
- Faço com gosto, porque sei que agrada você.
- Sim, e acho que assim também fico com mais desejo por você, te trato e cuido melhor.
- Lembro de como você me respeitou quando fui até sua casa, pela primeira vez. Respeitou meus limites, e cumpriu a sua palavra em tudo.
- Isso é o certo a se fazer. E fui muito bem recompensado por isso! Depois tive você toda, sem restrições. Agora vou fazer alguma coisa para comer. Beijos, até mais...
- Depois fala mais, estou gostando disso... você fala tão pouco sempre. – escrevo, surpresa.
- Tudo bem, beijos.
- Beijos, muitos na boca.
- Outros muitos em você toda... toda literalmente.
Mais um mês se passa, conversando todos os dias...
- Não quero um homem para ver de três em três meses. Prefiro ficar só! – escrevo triste.
- Sinto muito não conseguir te prometer nada nesse sentido, por estar ainda sem perspectiva de mudança drástica na minha rotina. Não te culpo por pensar assim, porque é difícil mesmo!
- Uma pessoa, quando gosta, não fica três meses sem ver a outra. Não é uma cobrança, não faria sentido agora.
- Desculpe-me. Não é bom nos sentirmos desprestigiados, e nem em segundo plano, seja qual for o primeiro plano.
- Verdade, no meu caso, último plano. Você não ficou esses meses sem ninguém, não é?
- Pare de fazer drama! Não ajuda em nada, em algo que não fácil.
- Você ficou com quem todo esse tempo? Estou curiosa... pode falar, eu sou virtual...
- Não fiquei com ninguém. Pra você ter uma ideia, nesses meses, fui à praia por uma hora, em um final de semana.
- Fala mais!
- Não tenho o que falar, só aguardar.
- O que?
- O dia de poder te ver.
Liso... Sentia um ciúme incontrolável e inexplicável, ele deve ter outra pessoa, pois fica muito tempo sem aparecer.
- Eu beijo gostoso você, sabe disso... e deixo meu cheiro de homem na sua cama, e não em outros lugares. E todo o meu prazer é com você...
- Você me deixou com ciúmes.
- Não se preocupe e nem sinta ciúmes.
- Tá bom. Beijos – encerro a conversa, antes que eu pergunte mais alguma bobagem.
- Beijos.