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Chapter 32 - Responsabilidade

Com um forte chute destruo o chão e dou direto no quarto em que estavam, me certifiquei de vestir uma máscara.

- Se concentre, foque no plano, precisa me atacar, protegê-lo e curá-lo, acho que assim ele vai confiar em você.

Obviamente não digo no idioma deste mundo. Merda! Sayaka não faz nada, ela parecia realmente abalada com sua própria falha, quase sem chão.

- Vá logo.

Grito de novo, enquanto isso sangue escorre.

- Quem é você? O que pensa que está fazendo? - Gilbert questiona.

- Eu sou - Tiro a máscara

- Você, por que? - Ela parece estar bem surpreso e triste ao descobrir a identidade de seu assassino.

- Hahaha! Mesmo depois dessa mulher estúpida te dizer ainda não conseguiu entender, lembre-se por que me contratou?

- Meu, meu irmão recomendou - Ele murmura baixo.

- Finalmente entendeu, parabéns!

Me aproximo da Sayaka aperto seu pescoço.

- Não me olhe com essa cara, é tudo culpa dela, se não fosse essa maldita mulher querendo te avisar, poderíamos continuar nesse teatro idiota por mais um tempo.

- Ahnn!

Finjo estar abusando dela, para poder chegar bem perto sem parecer suspeito.

- Se acalme, tem uma faca na minha cintura, precisa me apunhalar, gritar por ajuda e fazer de tudo para salvar este velho.

Ainda sem resposta, aperto seu corpo mais forte.

- Entendeu.

Dor me vem repentinamente, boa parece que ela finalmente se recuperou.

- Ouch!

Logo depois da faca ainda recebo um chute.

- Socorro! Um assassino!!!!

Ela grita extremamente alto. Finjo estar preocupado e tento avançar para matar os dois rapidamente, atacando Sayaka.

- Saia do meu caminho mulher.

- Não! Nunca.

Logo chegam as outras empregadas.

- Merda!

Digo isso e jogo rapidamente uma faca em direção de Gilbert, Sayaka tenta a impedir, sem sucessos, sangue começa a fluir dele rapidamente.

Eu fujo, mas logo fiquei sabendo, ela conseguiu o salvar no fim, por toda a cidade se via pessoa rezando pela segurança de seu senhor e elogiando os feitos.

Eu fujo, mas logo fiquei sabendo, ela conseguiu o salvar no fim, por toda a cidade se via pessoa rezando pela segurança de seu senhor e elogiando os feitos.

- Onde ele foi.

- Vamos rápido.

- É apenas uma pessoa, como é possível não conseguirem capturá-lo!

- Todos, todos, por favor se virem esse homem nos avisem.

Parece que também estão procurando por mim, sem sucesso claro, tive um mês na mansão do senhor para estudar as plantas da cidade, funcionamento da polícia e claro...

- Aqui, vou te ajudar, mas não pode contar para ninguém.

- Não se preocupe isso nunca aconteceu, assim como suas negociações, aqui as provas pode queimar.

É bem fácil se esconder quando você tem todo o alto escalão na sua mão, como eu esperava em vez de suborno chantagem e ameaças são bem mais eficientes.

Mas de qualquer jeito minha prioridade agora é conseguir me encontrar com a Sayaka, além do mais é um grande inconveniente ter meu rosto associado a um criminoso, mas ok.

...

- Como ele está?

Pergunto para Sayaka, depois de muito esforço consigo passar mensagens para ela, por fim combinamos de nos encontrar, mais especificamente nos encontramos no quarto onde Gilbert está sendo atualmente tratado. Por que esse lugar de todos?

- Provavelmente vai sobreviver por um tempo.

O motivo é simples, depois de tudo aquilo ele finalmente passou a confiar apenas na Sayaka, quem assumiu completamente a responsabilidade pela sua saúde, ou seja, ninguém entra ou sai desse quarto sem avisar ela antes, esse lugar é protegido por vários guardas vale dizer.

E como entrei? Simples me disfarcei de guarda, foi assim que consegui me infiltrar, vale dizer que como Gilbert está muito debilitado aquela que cumpre todas as funções administrativas é Sayaka, o que inclui contratar, posicionar e comandar a polícia e guardas, basicamente a cidade já é nossa.

- Entendo, seria ruim se ele morresse muito cedo, seria bom mantê-lo vivo por mais um mês mais ou menos.

- Sim, já forjei relatos de médicos, por isso o boato é de que todos os médicos que o examinaram, não lhe davam mais de 3 dias de vida, por isso vai parecer que um mês foi excelente.

- Bom trabalho. A propósito, por que voltou a usar o uniforme escolar?

- Bem enquanto não estava por perto, eu assinei um acordo de colaboração entre nós e a companhia Lua prateada, a companhia da Nozomi, como sinal de boa vontade ela me presenteou com uma dos mais novos e caros modelos deles.

- Entendo, por isso ninguém estranha você usando isso, mas por que?

- Me sinto mais confortável nessas roupas do que nas desse mundo.

- Entendo.

Silêncio. Ela parece desconfortável com algo.

- Desculpa!

- Mais baixo.

- Ops!

Um pedido de desculpas sai como como um grito abafado.

- Desculpa, todos esse só problemas só acontecem porque falhei, eu não entendi ele direito.

- Também não, ninguém consegue entender outra pessoa de fato em apenas algumas semanas.

- Mas eu falhei droga!

PArece que ela não estava pedindo desculpas procurando meu perdão, apenas estava frustrada com sigo mesma. Por algum motivo ela parece se culpar demais por errar

- Por causa dos meus erros teve que se arriscar.

- Tudo bem, ninguém é perfeito - Digo com um sorriso gentil.

- Eu sei, mas...

Não entendo por que ela tem tanta dificuldade de aceitar que falhou

- Já disse não tem problema.

- Mas, mas isso era minha responsabilidade...

- Sua responsabilidade não diga essa palavras de forma leviana.

Falo baixo, mas de forma severa.

- ! - Ela parece surpresa com minha reação.

- Eu sou o líder, eu decidi te dar essa função, eu decidi por esse plano, eu decidi conquistar as cidades, por tanto eu vou tomar as atitudes necessárias para impedir que tudo saia do controle, essa responsabilidade é minha, assim como se eu falhasse em tese Tanya deveria assumir a responsabilidade por isso.

- Mas..

- Claro não espero que ela faria isso, afinal não confio nela, por isso eu decidi por mim mesmo o curso de ação. Não vou dizer para confiar em mim, mas a partir do momento que permitiu que eu decidisse o que fazer, também passou toda a responsabilidade para mim, por tanto não tente assumi-la agora.

Me pergunto quantas vezes vou ter que dar discursos desse tipo.

- Desculpa, não tinha parado para pensar, ainda assim juro que não vou falhar na próxima vez, vou estar a sua altura, farei tudo perfeitamente.

Ela diz retomando um pouco de sua confiança.

- Suspiro! Não seja idiota, é óbvio que vai falhar, assim como eu também vou, se pretende confiar em mim é bom que saiba, não sou de forma alguma perfeito, isso não existe.

- eu sei, não foi isso que quis dizer é apenas que não vou errar mais, só que não posso errar em coisas simples assim.

- Claro que pode, pare de ser arrogante, todos podem errar ou falhar, mesmo em coisas simples, não existe essa de humanos melhores ou piores, é apenas uma ilusão que inferioriza alguns, e coloca enorme fardo nas costas de outro.

- !

Pela sua expressão diria que ela finalmente entendeu algo bem simples, não tenho certeza mas imagino que já sei qual é o problema dessa garota e porque ela é sempre tão fechada.

- Agora que já sei que está tudo bem vou indo, se precisar me dizer algo apenas publique no jornal usando esse código.

Lhe dou um pedaço de papel com algumas coisas escritas.

- Espere!

- Que foi... Quê!

- Shiu!

Sou surpreendido, quando me viro a bela garota, está lentamente tirando sua calcinha.

- Ainda assim quero me desculpar, por isso vou te dar um recompensa por ter me salvo naquela hora.

- Mas...

- Apenas pegue, nunca fiz isso com outra pessoa idiota.

Não sei o que fazer com isso, mas no fim acabo aceitando e colocando no bolso, imagino que seja a forma dela de dizer que confia em mim, ou eu pelo menos espero que signifique isso.