Matt on:
Assim que acordei no quarto onde minha pequena estava eu olhei de imediato pra cama e percebi que ela não estava lá, eu fui ao banheiro e procurei-a por todo o hospital, mas não a achei, o doutor disse que não a viu e o pessoal da recepção disse que a viram sair e caminhar direto para a floresta, procurei por todo lugar daquela floresta e não a encontrei, frustrado me transformei e soltei um uivo desesperado no meio da floresta porque eu precisava achá-la, meu lobo ficou desesperado e sentia a dor de perda.
Scott – A gente precisa dela pode morrer sem ela agora que a achamos e já nos ligamos apesar de ainda não ser muito forte, você sabe que soltando essa dominância ela pode morrer mal achou e já quer perder idiota? – Me alerta preocupada com a força do meu uivo.
- Eu sei scott, mas não temos outra escolha eu não a achei procuramos em todos os lugares e não consigo pensar se alguém a pegou depois dela ir embora as notícias correm rápido a essa altura todos sabem que encontrei minha companheira, não sei se ela está bem, estou preocupado com ela.
Depois de dizer o que sentia Scott se calou, pois compartilhava desse mesmo sentimento dentro dele, os dias foram passando e meu desespero só aumentava junto com a minha dominância sobre toda aquela cidade que chegava longe, já tinha duas semanas e me sentia fraco usando tanto poder assim sem contar que não consigo comer direito junto com o sono que não vem a cada noite, ainda não achei ela e meu lobo anda tão triste que não fala comigo a um tempo acho que uns 5 dias, já não sei mais o que eu ou fazer tanto para acha - lá como para consolar meu amigo, tento ocupar minha cabeça com trabalho para não pensar nela mas não consigo evitar porque ela vem cada vez mais forte em minha cabeça com probabilidades do que possa ter acontecido com ela, a pior delas é ela ter morrido.
O dia começou uma merda já que não consegui dormir nem um pouco e fui para o escritório saindo de lá só quando percebi já ter amanhecido, fui pra empresa, mas não tinha nada para fazer porque tentando achar algo que não me lembrasse ela terminei até os projetos do ano que vem, então fiquei recostado na cadeira olhando pro teto quando ouvi minha porta sendo aberta com violência e aparecer uma mulher de aparentemente 19 anos com minha secretaria grudada em seu braço, já que Angel desde que soube que sua irmã sumiu não está comendo e não está se sentindo bem então a substitui por um tempo até ela poder voltar a trabalhar, observei aquelas duas com raiva.
- O que está acontecendo aqui? – Questiono para a minha secretária.
Xxx - Você cala a boca e se sente agora, e você. – Diz apontando pra Cloe minha secretária que está agarrada ao seu braço. – Larga do meu braço, se vire e vá para a sua mesa antes que eu arranque a sua cabeça fora como se fosse isopor. – Ela continuou agarrada a encarando com os olhos arregalados para aquela mulher me parecendo estar bem irritada. – SAAII!! – Gritou para ela que a largou na hora com medo e bem assustada saiu, e ela me olhou com uma raiva palpável.
Sentei-me e apontei uma cadeira à frente da minha mesa e ela se aproximou, mas não se sentou como havia indicado e senti seu cheiro percebendo ser uma loba.
- Que corajosa de vir ver o Supremo desse jeito. – Falo olhando-a nos olhos e sua raiva aumenta.
Xxx – Não achei outro jeito de ver idiotas, primeiro que não precisaria gastar meu tempo com você se não estivesse com essa dominância toda por toda essa cidade. – Respirou fundo – Eu vim pedir pra parar com isso e é melhor aproveitar enquanto estou sendo educada. – Disse olhando com dor em seus olhos.
- Eu até poderia se quisesse, mas não achei minha companheira ainda e... – ela me interrompeu.
Xxx – Não estou nem ligando para essa sua vontade gananciosa e sua incansável buscam de achar quem quer que seja, por que não junta seus cachorros que não são poucos e vá procurar por ela? Já passou pela sua cabeça que está machucando outras pessoas? – Bate as mãos na minha mesa e vejo seu olhar ficar escuro e todas as folhas na mesa começarem a voar.
- Primeiro se acalme – Peço levantando da cadeira e colocando minhas mãos na mesa vendo ela fechar os olhos respirando bem fundo até o vento parar. – Agora me conte o que aconteceu. – Peço novamente a vendo mais calma.
xxx - Desde que ouvimos o seu uivo tudo começou e essa dominância toda foi o pilar para eu estar aqui por outra pessoa, minha amiga vem sentindo muitas dores e só vinha piorando eu iria vir aqui mais cedo, mas quando eu fui pegar minhas chaves ao lado de sua cama. – Fala de olhos fechados ainda e vejo lágrimas saírem de seus olhos caindo em cima da minha mesa. – Ela pegou em meu braço e me olhou tentando me impedir de vir até você, mas em seguida ela desmaiou de tanta dor. – Abriu os olhos e olhou pra mim com os olhos vermelhos pelo choro preso. – O pulso dela e suas batidas estão fracas, por favor, acabe com essa dominância não posso deixar que ela morra ela é a única família que me restou. – Diz implorando ajuda.
- Tudo bem. - Eu disse em seguida me transformando em lobo a vendo se curvar diante de mim e soltando um uivo mais alto que eu posso dessa vez, volto a minha forma rapidamente porque Scott não quer ficar exposto e vejo ela sorrir. – Vamos eu ajudo a sua amiga, afinal por minha causa que ela desmaiou. – Digo e vejo-a assentir ainda chorando. – Só vou passar na casa de uma amiga para nos ajudar caso precise. – Digo me referindo a Angel que também é bruxa.
Xxx – Tudo bem, a propósito meu nome é Ana e eu me mudei a pouco tempo. – Se apresenta e sai da minha sala e a acompanho, saindo de lá vejo a Cloe a olhando com cara feia e ela retribui o olhar. – Está com fome querida? Comeu algo que não te agradou? Ou queria que alguém te agradasse? – Fala com um sorrisinho pra ela – Sinto muito querida por estragar seus planos, mas enxergue o lado positivo. – Chega perto dela. – Você ainda está respirando, agradeça aos céus por isso. – Diz e sai.
- Cloe não irei voltar hoje, quando terminar seu horário pode sair. – Digo indo atrás da Ana, sem esperar ela responder, sua voz me irrita.
Ana entrou em seu carro, pois disse que me seguiria no caminho até a casa da Angel, dirigi com ela atrás de mim, o caminho foi calmo já que não tinha tanto trânsito a essa hora e quando cheguei a casa da Angel vi Ana saindo do carro e parando atrás de mim, quando toquei a campainha vi Henry abrir a porta com um olhar confuso vendo uma mulher comigo.
- Ela está ai? – Pergunto olhando meu irmão.
Henry – está sim, entrem e espere um pouco. – Disse e entramos enquanto ele foi buscar a Angel, ela desce e assim que vê a Ana ela arregala os olhos assim como Ana e corre para abraçá-la.
Angel – Ana que bom te ver, o que está fazendo aqui? Você sabe da Andréia? Quando chegou? Mora aonde? – Dispara a perguntar tudo de uma vez e fico curioso, pois não sabia que Ana conhecia minha companheira, Angel me observa e vendo minha cara de dúvida ela da continuidade. – Ana é amiga da Andréia desde os 3 anos, elas são inseparáveis desde sempre. – Conclui e vejo Henry ao lado de Angel com a mesma cara que eu fiz, ela disse isso e olhei para Ana que tinha um sorriso em seu rosto e uma esperança apareceu em meu peito de achar minha pequena.
Ana – Calma eu vou responder cada pergunta, eu moro aqui já tem duas semanas e meia quase, eu cheguei um dia antes de sua família, moro no meio da floresta e em relação a Andréia ela viria morar comigo assim que viesse pra cá por causa dos seus pais, mas ela demorou e só apareceu no dia seguinte na porta da minha casa, pensei que soubesse ou que ela havia te contado. – Arregalo os olhos a encarando assim como todos na sala. – Pelo jeito não sabia, ela chegou e me contou porque de ter demorado então ouvimos um uivo desde então ela começou a sentir muita dor no peito, depois de duas semanas não aguentava vê-la assim ela estava pálida e sem forças e vim atrás do causador de tudo isso. – Me encara com um olha fatal. – Mas antes ela desmaiou e seu pulso ficou fraco assim como as batidas de seu coração e ele me ofereceu ajuda depois de acabar em aquela dominância e de quase acabar com a vida dela. – Termina olhando para Angel que me encara com raiva.
Angel – Matt meu querido cunhado, vem cá. – Fala mansa, com receio vou até ela e quando chego perto ela bate com toda força na minha cabeça. – Seu imbecil, você podia ter matado ela se isso me acontecesse não to nem ai se você é o idiota de um supremo eu iria acabar com você do mesmo jeito que eu acabo com baratas na minha cozinha. – Me ameaça e todos riem dela menos eu, menina da mão pesada.
- Ai sua doida doeu, porque você está me batendo se eu não tivesse feito isso você não saberia onde ela está. – Digo tentando me defender.
Ana – E é quase matando ela que você quer achar alguém? Quer achar o que? Um cadáver? – Recebo outro tapa na cabeça só que desta vez da Ana e por incrível que pareça elas tem a mesma força, resumindo dói do mesmo jeito.
Angel – Ela me ligaria com toda certeza, mas não tinha forças pra isso por causa de você e da sua dominância que estava a matando aos poucos. – Ela rosnava cada palavra e tenta pular em cima de mim, mas Henry a segura enquanto eu me afasto dela rapidamente. – Henry meu amor, me solta ou você nunca mais vai tocar em mim de novo me entendeu? – Ameaça e Henry a solta na hora.
Henry – Só acho que antes de vocês baterem no meu irmão de novo é melhor irmos ver como está a Andréia. – Diz se defendendo
Angel – Parece uma boa idéia. – Ela fala e se vira pra mim apontando o dedo bem no meu rosto. – Seu funeral a gente cuida depois, se ela não estiver bem sugiro que comece a fazer seu testamento. – Diz e sai com raiva sendo acompanhada por Ana.
Henry – Essa é minha mulher. – Afirma todo orgulhoso.
- Você está ferrado. - Saio rindo da cara dele.
Henry veio no carro comigo enquanto a Angel foi no carro com a Ana já que se recusou a ir comigo seguíamos elas em caminho a casa da Ana, ficamos em absoluto silêncio já que eu estava muito agitado para encontrar ela que não sai dos meus pensamentos. Percebo o carro delas parando em uma loja e as duas fazendo sinal para esperarmos no carro.
Depois de quase meia hora elas saem com quatro sacolas e entraram no carro seguindo caminho, percebo que assim que entramos na floresta paramos exatamente no centro onde havia uma casa simples de dois andares muito bonita, ao lado da casa havia um lago reluzente com a luz do sol, descemos e antes de entrarmos elas nos entregam uma sacola para cada.
- Pra que essa sacola? – Pergunto olhando dentro dela e vendo um vestido lindo amarelo com de renda com as costas nuas.
Angel – Hoje é o aniversário da Andréia, já que não sabia está perdoado, ela está fazendo 19 anos e o poder dela vai se libertar. – Diz e fico curioso.
Henry – Que poder? – Pergunta antes de mim.
Angel - Andréia é uma bruxa assim como eu e ela é a escolhida e protegida da fênix, espero que ela escolha seja uma bruxa branca e não deixe as trevas a dominarem. – diz e sobe preocupada.
Subimos e quando Ana abre a porta do quarto onde ela estava não conseguimos entrar, pois tinha uma barreira branca na porta, ficamos observando ela deitada com uma roupa toda branca, ela abre os olhos, e se levanta ficando de frente para a porta e olho em seus olhos que estão amarelos como o fogo e sinto eles me chamarem, passo por eles e entro sem dificuldade nenhuma atravessando aquela barreira branca, fico em sua frente e ela pula a janela comigo indo para um jardim, olho pro lado e estão todos lá, de repente do céu aparece uma pássaro enorme pegando fogo e abaixo a cabeça vendo a Fênix, já a Andréia olha diretamente para a ave que pousa a nossa frente e abaixa a cabeça em direção da Andréia.
''O que está acontecendo?''