Pra você, alguns anos num futuro alternativo.
Muito ao fundo de uma floresta, ao extremo leste do japão, em uma área fechada e completamente isolada do mundo, havia um simples, porém belo chalé.
[???:Ahn… Ahn… Aah!]
Sons de choro e gemidos podiam ser ouvidos vindo de dentro do chalé, em.um quarto adentro.
[???: Essa não, Henry...]
A pessoa que notou o choro se chama Rosita selmer, uma jovem que aparentava ainda estar na flor da idade.
A mesma estava na cozinha fazendo uma sopa quando ouviu o choro. Ela correu até o quarto e viu sua criança deitada na cama de bruços, chorando com o rosto sobre seu travesseiro.
[Rosita: O que aconteceu, filho? Alguém fez alguma coisa com você? Se machucou?]
O garoto nada respondeu a Rosita, então ela se sentou na cama e puxou o garoto pra perto dela, o fazendo gentilmente tirar o rosto do travesseiro. Ao fazer, a mesma notou que o garoto estava aos prantos, com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.
Ela enxugou suas lágrimas em seu rosto com um aventura que ela usava, então pergunta mais uma vez ao garoto:
[Rosita: O que aconteceu com você, querido?]
Por alguns momentos ele apenas encarou o chão em silêncio, então ele resolveu quebrar o silêncio murmurando algo quase indescritível:
[Henry: Eu sou um fracasso…]
[Rosita: Eh…? Do que você está falando?]
[Henry: Vovó Rose, eu sou um fracasso! Não consigo fazer nada direito, todos os meus mestres, depois de alguns dias desistiram de me treinar. Por que sou assim...?! Porque? Tudo o que eu queria era...]
Ela tenta se aproximar um pouco mais de Henry para consolá-lo, mas ele parecia hesitante ao tentar evitar contato visual com Rosita. Ela não desiste fica ao seu lado, encostou sua cabeça em seu ombro, então o mesmo volta a chorar.
[Rosita: Não seja assim, querido. Você só precisa tentar um pouco mais. Se esforce mais um pouco, eu acredito em você.]
[Henry: De jeito nenhum! Eu sou um fracasso completo, nunca vou me tornar um caçador para proteger nossa casa. Você deveria ter me deixado pra morrer naquele dia… Eu só atrapalho.]
[Rosita: Não fale disso. Você me prometeu que nunca mais iris tocar nesse assunto…]
[Henry: Sinto muito…]
Ela olhou para sua cômoda ao lado da cama e se alegra ao lembrar do que havia dentro da cômoda.
[Rosota: Hey! Certo... Olha, eu tenho um livro aqui.]
[Henry: "livro"? Sério?]
Ela levanta da cama e caminha até a cômoda do quarto do garoto. Ela tira de cima da cômoda os livros da primeira prateleira, porém, ela não queria eles, ela queria o que tinha atrás deles. Ela tirou todos os livros da prateleira e não tinha nada, apenas a parede empoeirada. E, no canto que estava empoeirado, havia algo pedindo pra sair.
A parede que estava atrás dos livros tinha uma aberturas, com o formato de um quadrado, indicando que daria para remover aquele pedaço da parede e revelar algo por trás.
Ela empurra aquela parte da parede e aquele quadrado cai.
Surpreendente essa pequena parte da parede caiu, mas não era por falta de cuidado na construção da casa, era algo feito intencionalmente, pois esse pedaço da parede caiu com um formato curioso. Revelando que, aquilo na verdade era um fundo falso, feito propositadamente para guardar algo de extrema importância para Rosita.
Dentro havia um livro velho com a capa de couro, na capa tinha uma especie de brasão antigo, algo que lembrava uma mão humana estendo sua mão para a mão de uma criatura estranha, algo que lembrava muito as patas de um dragão. O título do livro era em uma língua estranha e essas letras eram banhadas em ouro.
[Rosita: Nele conta a história de uma pequena garota que queria ser uma caçadora, assim como você, sabe pra quê?]
[Henry: Eu não sei... Por quê?]
[Rosita: Para proteger a todos, mesmo que custasse sua própria vida. Ela não nasceu uma prodígio, para chegar aonde ela chegou, ela teve que treinar bastante, ela lutou bravamente até o dia de sua morte. Você quer ouvir?
Suas lágrimas já tinham secado, porém, seus olhos ainda estavam um pouco vermelhos.
[Henry: Acho que sim.]
[Rosita: Bem, era uma vez uma pequena e linda jovem de cabelos dourados, essa pequena jovem era corajosa e, ao mesmo tempo medrosa, seu nome era...]
Fim do prelúdio.