Observe e imagine: como uma bobina voltando, várias músicas passam pela minha cabeça. Cada frase perambulando sem razão aparente, à procura de um problema para destacar.
Tão metafórico. Escutei um professor de uma certa universidade dizer que depender de conceitos abstratos ou de outras coisas que não sejam a sua própria essência é sinônimo de desentendimento do assunto tratado.
Ouvir e ler sobre como todas as coisas podem ser resolvidas com um simples "faça" é cortante, semelhante a uma faca.
"Obviamente... mesmo que uma pessoa esteja magoada e triste, ela pode superar isso e seguir em frente... mas isso seria apenas idealismo [...] Há muito mais pessoas no mundo que não conseguem superar suas feridas porque nem todo mundo é uma pessoa forte. As pessoas comuns choram e desmaiam à menor eminência do fracasso [...] O que é mais irresponsável do que aconselhar as pessoas a apenas superar suas tristezas?"
Apoio-me em desculpas. Por isso, desde já, peço desculpas.
Você me disse que não custa nada confiar em si mesmo.
Queria dizer que eu estaria nadando em um mar de nada.
Minha mente burra é lenta para entender uma maré de compreensão.
Amarrado na proa do navio chamado passado. Não carrego nada comigo. Eu não poderia de qualquer forma.
Quando amarrado ao passado, torno-me refém das ondas do presente, que mudam a estrutura do futuro ao redor quando em contato com a proa.
Merda. É sufocante. Não tem graça apoiar-se em nada.
Alguém deverá gostar... Quando dizem isso, esperam que o próximo aceite, assim todos fazem igual, deixando para o próximo o valor de gostar.
Você está tentando me ajudar com a autoestima. Sinceramente... Obrigado.
Não tenho nada que eu goste em mim, ao mesmo tempo, nada em mim é atraente para os outros.
Contudo e entretanto, tentarei parecer confiante. Como você disse. Não preciso ser, preciso parecer.
Escrevo e apago. Porque cada coisa escrita, imagino o que pode se discorrer disso e não gosto de ter que apostar os finais.
Pedirei certeza para entrar em jogo.