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By accident, I met the boss on the top floor

SamuM
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Synopsis
Ninsun uma aventureira que escala a torre com um propósito nobre de salvar o mundo de sua destruição. Um dia traída pelos seus companheiros ela acidentalmente é teleportado para o último andar onde encontra o Boss, mas... ele é gentil? insta: bambtf
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Chapter 1 - Encontro

Desprezo, sinto desprezo por mim mesma. Não consigo fazer nada além de fracassar. Por isso, ninguém quer ficar perto de uma aventureira como eu. E quando pensei ter encontrado um grupo que me reconhecesse, fui traída como um sacrifico para abrir um baú maldito. E quando eu pensei que era o fim, acordei num prédio e antes mesmo de poder assimilar oque havia acontecido. Senti uma pressão esmagadora. O sistema abre: "Parabéns, você chegou ao último andar! Seu prêmio será um bônus de 100% em todos seus atributos se derrotar o Boss, Inútil" Não há como derrotá-lo, nem mesmo se eu recebesse o prêmio agora. Eu sei por instinto: não há como um humano derrotá-lo. A humanidade está acabada. O ser hostil se aproxima e, a cada passo, faz meu corpo tremer. Ao chegar perto o ser hostil fala: "Você está bem? Você caiu do céu do nada e me deu um baita susto." Quando ele falou isso pra mim, eu me assustei, não pelo seu poder, mas sim por ele está preocupado comigo. Ninguém nunca se importou, e ninguém se importaria se eu morresse. Então, porque o Boss da torre... é mais gentil que qualquer humano que eu tenha encontrado?

- Oi, você tá bem mesmo? você já tá ai parada me olhando há um tempo.

- Ah! sim, tudo bem. É que fiquei surpresa.

- Surpresa com o quê?

- Surpresa por você não me matar.

- Te matar!? Sim, isso é o que eu deveria fazer.

Depois dele oferecer ajuda, eu fiquei surpresa sobre ele falar isso, mas não sinto nenhuma intenção ruim. Será um plano? Um teste? Ou ele só tá brincando com alguém mais fraco que ele?

Relutante em falar com o Boss, ela apenas abaixou a cabeça e tomou coragem para falar:

- Você não vai me matar? Você disse que era isso que você deveria fazer.

- Sim, como o Boss do último andar, esse é o meu dever, mas... não tô afim!

- Que!? Você é idiota?

- Você me chamou do que?

- N-Nada! foi mal, foi sem querer.

- Tô zuando! Haha, pode ficar tranquila, não vou fazer nada com você.

- Ok... então você vai me deixar sair?

- Sim, pode ir.

- Obrigada, então já vou indo... Haha, prazer em te conhecer.

- Então, você tem nome?

- Ah? sim... meu nome é Ninsun, e você tem nome?

- Não

- Tendi... então ja vou ind-

- Me desculpa, mas você não vai poder sair.

- Por quê?

- Você não vei pra cá da forma correta né? Você pegou um atalho fantasma até aqui.

- Atalho? eu só lembro de fugir daqueles putos e entrei numa parede, aí acordei aqui.

- Atalhos são comuns, mas o tipo de atalho que você pegou é diferente. Atalhos fantasmas são quando uma pessoa morre e vira parte da torre através de suas memórias.

- Se são memórias de outra pessoa, então era de alguém que já chegou até esse andar?

- Sim, mas eu não lembro quem era. Só sei que lutei com alguém há muito tempo. Você já deve saber que, quando alguém morre num andar que tem um Boss, o corpo é teleportado até outro andar.

- Tendi, então uma pessoa já chegou até esse andar, mas ninguém nunca ouviu falar? isso não faz sentido.

- Ok, entendi esse negócio dos atalhos, mas porque não posso voltar?

- Quando a torre reconhece um atalho fantasma, ela comeca a corrigir isso.

- Então eu vou ficar aqui pra sempre!?

- Não, há duas maneiras de você sair. A primeira é você esperar eu fazer uma pedra de teleporte pra você, e segunda você só tem que me matar.

- Eu acho que prefiro a primeira opção.

- Boa escolha! Então, você vai se levantar ou ficar aí no chão pra sempre?

Ninsun se levanta lentamente, sentido o peso de sua própria fraqueza. Ela repara que está um pouco suja, com poeira e sujeira grudadas em seu corpo, como se estivesse grudada em sua pele. Ao olhar ao redor do prédio, percebe que não há nada além desse predio - um deserto branco onde, se não tivesse ele, ela não saberia medir distância, já que nem sombra ela tinha nesse andar, o silêncio é opressivo, e Ninsun sente como se estivesse sendo sufocada pela solidão. Ao olhar para cima, o céu é lindo, mas concerteza é falso. Não é como os outros andares que ela havia passado, onde havia um céu verdadeiro, com nuvens e sol . Esse céu é apenas uma ilusão, uma tentativa com que ela se sinta mais confortável em sua prisão. Ninsun, perplexa como esse andar não parecia real, se perguntou se ela não estava sonhando. Talvez tudo isso fosse apenas um pesadelo, e ela acordaria logo, sentindo-se aliviada. Mas a sensação que algo estava errado persistia, como uma voz sussurrando em sua mente. Ela põe sua mão em seu coração e percebe algo que lhe assusta: "Meu coração, por que não está batendo?"