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Chapter 37 - Ato 37 - Conflitos e Vidas

Oliver — Cansada?

Asherin — Não sabia que tinha essas habilidades de dança.

[Ofegante]

Oliver — Eu já vi muito esse tipo de dança, então copiei só por olhar.

Asherin — Interessante, eu vou descansar um pouco agora...

Oliver — Certo... Coma algo também.

Asherin — Tá.

Oliver — [Bem... Já era hora...]

Oliver caminha lentamente em direção a noiva.

Oliver — Eae, quanto tempo.

Haris — Então realmente era você...

Oliver — Pois é, vejo que arranjou alguém.

Haris — Digo o mesmo.

Oliver — Hmhm, a gente se conheceu a pouco tempo, fico feliz que tenha se casado.

Haris — Obrigado, desejo boa sorte para você... Pelo visto, não vamos mais ter aventuras juntos.

Oliver — Desistiu dessa vida?

Haris — Pois é... Não posso ficar me arriscando, diferente de mim, você e as garotas são monstros.

Oliver — Não sei se fico feliz, mas valeu... Aliás, enquanto eu estive fora, as garotas se comportaram?

Haris — As vezes sim, as vezes não, as vezes faltavam me ou se matar.

Oliver — Entendi.

A noite chega e o banquete se encerra

Todos estão satisfeitos com aquele dia

O detetive caminha em direção ao seu quarto, mas Noctarion o chama para ir até a sala real.

Oliver — Hm... O queres alteza?

Noctarion — Seus poderes, qual a fonte deles?

As runas no braço do Oliver começam a brilhar e simplesmente do nada, os pecados aparecem.

Gula — Claramente é nosso.

Inveja — Nunca lutamos pra valer, infelizmente.

Noctarion — O que... O que são vocês?

Oliver — São os cinco pecados que eu tinha matado. Esse formato de bolinha de vocês é engraçado.

Noctarion — Eles não deveriam estar mortos?

Oliver — Pelo o que parece, eu só matei os portadores, mas não os pecados.

Noctarion — O que isso quer dizer?

Ganância — Nós nunca vamos sumir, afinal, nós sempre existiremos como sentimentos das pessoas.

Preguiça — Verdade... Mas não se preocupa...

Oliver — Aliás, eu não matei o Teragos, mas como você tá comigo?

Preguiça — Nós podemos simplesmente... Abandonar o portador. Se já tivermos outro em vista... Eu não quero ser uma árvore... Para sempre...

Oliver — Pelo visto a preguiça não é tão preguiçosa, e eu não sabia que vocês poderiam sair assim.

Luxúria — Nós fizemos o pacto não lembra? Você ganha vantagem e a gente também.

Inveja — Enquanto você tem acesso aos nossos poderes, nós ganhamos forma física.

Noctarion — Isso pra mim é muito confuso... Mas se o Oliver é o mestre de vocês, acho que posso aceitar.

Oliver — Na verdade, antes de eu ser o pacto, eu conseguia usar outros poderes, como controlar a gravidade, usar telecinese e outros.

Luxúria — Gravidade é minha, infelizmente aquele maldito espírito da água não sabia usar os poderes.

Oliver — Então quer dizer, que vocês não são espiritos da natureza, são na verdade a forma física dos sentimentos dos seres vivos, então, o que ela realmente era?

Luxúria — Um espírito da natureza, ela não mentiu nessa parte, existem vários por ai, mas estão em hibernação e sinceramente, nem se comparam a gente.

Oliver — Até mesmo pra mim isso tá confuso, mas uma hora eu entendo...

Preguiça — Telecinese... É minha...

Oliver — Com base no que a luxúria diz, eu já esperava que fosse sua.

Gula — Você tinha a gente selado na sua alma, por isso, podia usar um fragmento de nossos poderes, então ainda tem muitos outros que você pode usar.

Oliver — Imagino...

Noctarion — Então é isso? Seus poderes vem só dos pecados?

Oliver — Não, tem a cultivação também, quando eu estive em coma, eu conseguia ver minha alma, como se eu estivesse me olhando no espelho, então quando me aproximei, uma enorme árvore de informações surgiu.

Noctarion — Árvore de informações?

Oliver — É, tipo as árvores de habilidades em algum jogo.

Noctarion — Não entendo.

Luxúria — Assim oh.

O pecado da Luxúria aponta seu dedo para o rei dragão e em sua frente, uma enorme janela de status se abre.

Oliver — Pelo visto você representou com base nos manhwas que eu lia, boa jogada.

Luxúria — Hehe.

Oliver — Espera um pouco... Deixa eu só procurar aqui... Achei.

Oliver abre uma janela que leva diretamente a tal árvore de informações.

Oliver — É meio confusa, mas dá pra entender.

Noctarion — Meio confusa?

Soryn — Então é assim que se cultiva...

A rainha surge de repente ao lado de Noctarion.

Noctarion — Desde quando você está ai?

Oliver — [Ela sempre esteve ali, seu literal animal...]

Soryn — Eu sempre estive aqui, é que você focou tanto na conversa que nem me notou.

Noctarion — Perdão, minha querida.

Soryn — Tudo bem... Mas... Oliver, como você consegue usar a cultivação?

Oliver — Eu tenho que meditar, e esvaziar minha mente, mas também, eu precisei passar por um momento de quase morte... Novamente.

Noctarion — De..novo?

Luxúria — Minha antiga portadora tinha matado o detetive enquanto ele ainda era bem fraco.

Noctarion — Compreendo...

Oliver — Acho que a quase morte ou morte certeira não foi o principal causador disso também, acho que foi mais o acúmulo de energia que eu sofri na hora.

Soryn — O raio do imperador?

Oliver — É, mas acho que é isso, já contei tudo, então vou indo... Aliás, porfavor, não tem a ninguém sobre isso.

Noctarion — E perder um forte aliado?

Soryn — Bem, você é o primeiro pai da Naylume, então vou guardar esse segredo.

Noctarion — PRIMEIRO?

Soryn — Sim.

Noctarion — Mas eu sou o pai biológico!

Soryn — Mas você não estava lá quando ela chegou ao mundo.

Oliver — Vencido no argumento. É bem engraçado sabe, sempre quando um homem é forte demais, sempre tem uma mulher que consegue segurar ele.

Noctarion — Você não tem uma?

Oliver — Nhe, não viaja.

Soryn — E a filha do monarca Ragnor?

Oliver — A gente mal se conheceu ainda... Mas... Eu vou ver o que rola no futuro.

Gula — Rapaz.

Inveja — Que isso em.

Preguiça — Ha... Ha...

Luxúria — E é por que sempre pensa que nunca vai ter alguém.

Ganância — É o poder da GANÂNCIA.

Saindo da sala real, o detetive desfere um cascudo nos cinco pecados

Oliver — Voltem logo.

Inveja — Não antes de uma coisinha.

Oliver — O que que vocês querem em?

Gula — Nomes!

Oliver — Sério? Vou ter que nomear vocês cinco?

Luxúria — Claro, mas vai ter bônus, quando você nomear nós, nós iremos ficar mais fortes, poderemos usar formas que quase chegam a nossa original e os poderes ficaram mais fortes!

Oliver — Bem... Vai ser meio estranho ficar chamando vocês pelo o que as pessoas conhecem, afinal, quero manter em segredo.

Ganância — Então vai dar os nomes?

Oliver — Não tem outro jeito...

Inveja — É ISSO.

Oliver — Certo, vamos começar, quem que ir primeiro?

Gula — EU!

Oliver — Hm... Panthar.

Panthar — Apetite insaciável, GOSTEI.

Inveja — Minha vez.

Oliver — Caelith, que tal?

Caelith — Dez de dez.

Preguiça — Minha... Vez...

Oliver — Lethion.

Lethion — Gos... Tei.

Luxúria — Minha vez, então escolhe um nome decente.

Oliver — Hm... Lustara.

Lustara — Serve...

Ganância — Por fim, eu.

Oliver — Klythos.

Klythos — AGORA SIM

Oliver — Por incrível que pareça, fico feliz que tenham gostado.

Os pequenos corpos dos pecados começam a se transformar.

Oliver — [Estou curioso para ver como eles ficaram]

O corpo de Klythos é o primeiro a se formar.

Klythos — Um Corvo? Que sorte eu tive dessa vez.

Em seguida, Lustara termina.

Lustara — Raposa, felizmente voltei ao normal e não troquei de corpo.

E por fim, os últimos três pecados terminam ao mesmo tempo.

Lethion — Gato... É... Parece que pelo visto... Só dois... De nós... Mudamos de forma...

Caelith — Melhor cobra que um camaleão.

Panthar — Coelho, é... Queria ter mudado, mas é o que tem pra hoje.

Oliver — Como assim? Mudado de animal?

Caelith — Normalmente quando resetamos, voltamos do zero e quando evoluímos um pouco, ganhamos uma forma física de animal.

Klythos — Mas como dessa vez, você nomeu nós, tinhamos chances de vir com outros corpos.

Oliver — Entendi, então é sistema de sorte, enfim, tá tarde, então voltem.

Os pecados que agora estavam mais forte, voltam para suas runas no braço do detetive.

Oliver — [Alguém]

Caelith — [Diga]

Oliver — [Então agora podemos se falar com telepatia diretamente, que bom]

Klythos — [Sim, e quando você tiver mais forte, ganharemos nossas formas originais e você terá maestria perfeito de alguns conceitos]

Oliver — [Me digam mais sobre isso]

Caelith — [Temos duas formas originais no caso, uma humanóide e uma que chamamos de calamidade, onde nossas formas de animais entram em outro nível]

Lustara — [Cada pecado possue o controle de três poderes ou seja lá o que for, e quando você tem maestria máxima, pode controlar um conceito por completo, tipo a gravidade]

Oliver — [Entendi, vou testar as habilidades de vocês enquanto eu vor lutar contra os últimos pecados ou outros monstros piores]

Caelith — [Certo]

Oliver caminha em direção a seu quarto e quando chega no local

Percebe que as meninas já estão dormindo e quando ia entrar, alguém aparece.

Oliver — Você não deveria estar dormindo essa hora?

Asherin — E você não deveria odiar os pecados?

Oliver — Como?

Asherin — Tsk, tsk, eu sou uma raposinha inteligente.

Oliver — Hm... Tudo bem então e respondendo sua pergunta, se eles vão me ajudar e eu controlo eles, tá suave.

Asherin — Se você diz né.

Oliver — Quer alguma coisa?

Asherin — Talvez sim, talvez não.

Oliver — Só porque eu sou detetive? Nhe... Vou aproveitar a cama que colocaram no quarto e vou dormir.

Asherin — Não vai tentar adivinhar?

Oliver — Roupas curtas, cabelo solto, sei não.

Asherin — Eu queria que você me contasse como é lá embaixo.

Oliver — Na dimensão dos pesadelos?

Asherin — Sim.

Oliver — Ah... Entendi, noite de história e relatos, entra ae.

Asherin — Não vai acordar as meninas?

Oliver — Você não tem telepatia?

Asherin — Tá... Dessa vez eu assumo que perdi.

Oliver e Asherin se sentam na cama e a princesa inicia o canal de telepatia.

Oliver — [Na dimensão dos pesadelos, parece que o chão é feito de água, mas a parte de cima e o chão são pretos, lá tem também tem um deserto, onde o tempo passa de forma aleatória]

Asherin — [Você já esteve lá?]

Oliver — [Claro, tanto eu, tanto a Hestia e Haris já estivemos lá]

Asherin — [E como era?]

Oliver — [Chamam de deserto porque o chão lembra areia, mas aquilo, era um local de guerra entre monstros]

Asherin — [E como vocês conseguiam sair de lá?]

Oliver — [Normalmente o Barthan abre fendas com magia, já eu, abro fendas seja chutando ou cortando]

Asherin — [Que legal...]

Oliver — [Com sono?]

Asherin — [Pode apostar...]

Oliver — [Certo, boa noite então]

Asherin se levanta da cama e caminha em direção a porta

Oliver arruma a cama novamente e se deita

Quando estava quase dormindo, sente um peso sobre si e que algo está o agarrando.

Oliver — Sério?

[Sussurrando]

Asherin — Só... Dessa vez...

[Sussurrando e sonolenta]

Oliver — Não...

Asherin — Que foi?

Oliver — Baseado no que eu conheço de você, não vai ser só dessa vez.

Asherin — É... Pode apostar...

A princesa se encolhe enquanto coloca o braço por cima do detetive, e vendo a situação, Oliver cobre ambos.

Asherin — Boa noite...

Oliver — Boa noite, tente dormir bem.

Asherin — Claro que vou... Você está aqui...

Asherin pega no sono e antes de dormir, o detetive dá uma espiada para ver se os pecados estão descansando.

Oliver — [Todos dormindo... Acho que posso também agora...]