Alguns dias se passam e toda a tribo já se recuperou, mas agora, com a ajuda do detetive, um enorme avanço tecnológico foi implementado
O monarca pede que todos os moradores se reúnam em frente a câmara principal.
Ragnor — Meus cidadãos! Todos nós temos uma enorme dívida com o esse humano, salvou nossa tribo dos ghouls, ajudou com os recursos e aprimorou... A PARTIR DE AGORA, A NOSSA TRIBO, JURAMOS ETERNA ALIANÇA AO DETETIVE OLIVER.
E todos os moradores gritaram, aclamando aquele humano.
Oliver — Vossa Majestade... Não precisava disso.
Ragnor — Desde quando ficou tão formal? E aliás, todos concordam que isso era necessário, ESTOU ERRADO!?
E todos os moradores gritam dizendo:
"NEGATIVO, TODOS NÓS, SEMPRE SEREMOS GRATOS PELA AJUDA DO DETETIVE"
Oliver — Mesmo que eu não tenha sido muito respeitoso antes, o senhor ainda é o monarca, enfim, eu meio que já tô de partida, eu tinha pedido pra Asherin fazer um mapa até o reino dos elfos.
Monarca Ragnor — Você não ia levar ela?
Oliver — Vai ser perigoso, mesmo que ela seja rápida, mesmo assim, não posso levar ela.
Monarca Ragnor — Ela aceitou isso?
Oliver — Claramente não, mas eu tive que dar o meu jeito, não se preocupa, ela vai ficar bem.
Asherin — Mentira...
Oliver — Você e sua invasão de privacidade, usando seus poderes pra escutar uma simples conversa?
Asherin — Pra mim, sim.
Oliver — Deixa de ser assim vai, eu vou ficar mandando presentes e cartas sempre e de vez em quando te peço algo, então não vai ficar só no tédio.
Asherin — Hm...
[Aborrecida]
Monarca Ragnor — Já vai mesmo?
Oliver — Não posso mais perder tempo, quanto mais rápido terminar, melhor.
A princesa fecha as mãos com força.
Asherin — POR QUE VOCÊ NÃO QUER ME LEVAR? EU SOU TÃO INÚTIL ASSIM?
Monarca Ragnor — Filha... Você já é crescida, se ele tomou essas decisões, é pra sua segurança.
Asherin — EU QUERO SABER O MOTIVO!
Oliver — Sinceramente... Se eu for embora sem falar nada, vai ser pior... Não tem jeito né... MORADORES.
O detetive chama a atenção de todos da vila.
Oliver — Seguinte, eu tô partindo pro reino dos elfos, e eu vou fazer um pedido meio ousado... Não tenham sejam mais próximos dos deles, provavelmente eles tem conexão com um pecado.
Todos os moradores ficam confusos.
Marechal Jô — Tem certeza do que está falando?
Oliver — É só uma teoria, o fato deles não ajudarem vocês antes da posse ds Yggdrasil e pelo desrespeito pela própria, eu tô achando que eles tem ligação com o pecado da ganância.
Marechal Sae — É uma aposta bem arriscada, você sabe que caso esteja errado, vai declarar guerra com uma raça inteira.
Oliver — E se eu estiver certo, vai ser a mesma coisa, eu já matei três pecados, não acho que ele vai deixar passsar.
Hestia — E a gente?
Oliver — Eu vou levar a Mel, e você Hestia, leva a Arthis para onde Azazel e os outros estão.
Melyris — Eu não tô muito confiante que vou ser útil...
Hestia — Eu também quero participar!
Oliver — Hm... Certo, Mel, você não precisa atacar diretamente, pode ficar na retaguarda e dando suporte, já você, Hestia, quando levar a Arthis pra lá, você pode ir pro reino, acho que você já vai ter o caminho na mente.
Hestia — CERTO!
Melyris — Obrigada, Pai.
Monarca Ragnor — Oliver, suas roupas estão danificadas, então aceite isso.
Oliver — Hm?
Marechal Jô — Esse é um sobretudo feito com o núcleo daquele Ghoul enorme, espero que seja útil.
Marechal Sae — Claro que também tem algumas runas no braço, que aumentam sua velocidade.
Oliver — Fico muito agradecido, vai ser de grande ajuda, enfim, vamos...
Hestia segura Arthis no braço e cria asas de gelo e parte em direção do reino de Noctarion
Todos da tribo se despedem do detetive e quando Oliver e Melyris iam saindo, algo encosta nas costas do homem.
Asherin — Você me prometeu... Mas... Se for pela minha segurança... Eu deixo essa passar...
Oliver se vira e lhe dá um abraço.
Oliver — Vai ser perigoso, possível se for o pecado da ganância, ele vai roubar meus poderes ou algo do tipo, mesmo que você seja rápida, não posso arriscar perder mais alguém.
Asherin — Então... Quero que dessa vez não seja um juramento qualquer, quero que seja a promessa... Sempre lembre de mim... Mesmo que passe anos... Lembre-se sempre... E toda vez que me ver ou eu pedir ajudar, você vai vir...
Oliver — Tudo bem, Princesa... Nós, humanos, temos uma simples maneira de fazer a promessa, se chama, juramento do dedinho.
Oliver e Asherin juntam seus dedos mindinhos.
Oliver — Se cuide, princesa.
O detetive faz o último carinho na princesa e se vira, lendo o mapa, vai em direção do reino dos elfos
Quando Asherin vai começar a chorar, Melyris chama sua atenção.
Melyris — [Parabéns, agora você tem um mundo no qual pode morar, se cuide, princesa]
Asherin — [O que quer dizer com isso]
Melyris — [Não sei... Tem que ser... Vai ter que desvendar esse mistério sozinha]
Enquanto vê Melyris e Oliver se distanciando, a princesa sente sua mão queimar e quando percebe, vê uma runa.
Oliver — [Acho que dessa distância ainda conseguimos se falar, essa runa ai, apareceu na minha mão também, quando ela brilhar, vai dizer que estamos perto]
O olho de Asherin começa a brilhar e ela sente ums enorme sensação de conforto
Oliver para pensar um pouco e invoca um pássaro de mana.
Oliver — Eu esqueci que eu podia fazer isso.
Melyris — Hehehe, mas, pai, tá tudo bem deixar ela lá?
Oliver — É melhor assim, não se preocupa.
Ambos sobem no pássaro e sobrevoam a floresta
após algum tempo passam por um enorme lago.
Oliver — Isso me traz memórias desagradáveis...
Melyris — Eu não sei essa história, me conta?
Oliver — Ah... Meu primeiro treino foi no meio da água, eu encontrei um pecado, claramente eu nem sabia da existência dos pecados.
Melyris — E como foi?
Oliver — Ela era o pecado da Luxúria, então não preciso nem dizer o que ela queria, na verdade, no começo ela me ajudou, mas foi só pra ganhar confiança, eu fui ingênuo, deixei meus instintos de lado.
Melyris — E quando você descobriu sobre ela?
Oliver — Após alguns dias, era hora da gente se reunir e quando finalmente estávamos juntos, ela reconheceu o Barthan e se revelou, perfurou minhas costas com uma lança e essa foi minha primeira morte.
Melyris — Então... Como ela perdeu?
Oliver — Se não me engano, o atual dono da Yggdrasil apareceu, a Hestia perdeu o controle, e a Haris enlouqueceu, mas o maior dano recebido foi o Barthan que causou.
Melyris — E como o senhor voltou?
Oliver — Eu fiquei vagando pela dimensão dos pesadelos como uma alma, e ai eu consegui ficar mais forte que o normal, eu voltei por conta do Teragos que usou a runa de uma raposa em mim.
Melyris — Ah... Entendi, felizmente o senhor está aqui, né?
Oliver — É, agora posso cuidar de vocês.
Melyris dá um abraço em seu pai
Após algumas horas de vôo, finalmente avistam o reino.
Oliver — Hora de pousar.
O pássaro pousa lentamente.
Melyris — A gente vai conseguir passar normalmente?
Oliver — Hora de uma mudança...
Melyris — ótimo.
Se escondendo no meio das árvores, Melyris se aproveita dos elfos que passam e copia suas orelhas pontudas
Já Oliver, usa cultivação para mudar seus orelhas e deixe seu cabelo totalmente preto e longo, logo após, o prende.
Melyris — Oh, que legal.
Oliver — Hum hum, que plano bom.
Melyris — Contém ironia?
Oliver — Obviamente.
A garota e o detetive caminham em direção a entrada.
Oliver — Bom dia, podemos entrar?
Guarda Elfo — O reino é aberto para qualquer raça, só não deixamos entrar pessoas com o histórico péssimo em outros lugares.
Oliver — É, como pensei, orgulhosos, mas justos.
O guarda chega perto do detetive e pergunta sussurrando.
Guarda Elfo — Ou, você vem de fora, né? De outra tribo, você já viu aquele cara que derrubou o governo? O tal do Oliver?
Melyris — [Eita porra]
Oliver — Se não me engano, eu ouvi que ele tava na tribo dos homens feras, mas, qual o motivo da pergunta?
Guarda Elfo — Todos os moradores aqui estão esperando ele.
Oliver — E por que tá me contando isso?
Guarda Elfo — Bem, quanto mais ajuda tivermos, mais fácil será achar ele.
Oliver — E pra que vocês querem achar?
O guarda entrega uma pétala azul para Oliver.
Oliver — Pera ae, você recebe pétalas?
Guarda Elfo — Deixe-me apresentar, me chamo Lótus, e você, deve ser o Oliver.
Oliver — Do que tá falando?
Lótus — Leia a pétala.
Oliver — Hm? Oh carai...
Lótus — Hehe, como pensei, realmente é você.
Melyris — Acho que vamos ter que ter cuidado com os receptores das pétalas.
Oliver — Não... Eu pensei que isso pudesse acontecer, pelo visto, as pétalas escolhem aqueles que querem mudar o mundo, então, o que você quer, Lótus?
Lótus — Já faz alguns meses que um certo demônio chegou aqui, e eu nunca vi saindo dessa cidade, eu tô achando que ele talvez dessa um daqueles pecados.
Oliver — E você continuou aqui?
Lótus — Pétalas me avisaram que ele realmente era um pecado e que um dia, um humano viria ajudar.
Oliver — Certo, belê então.
Lótus — Hm?
Oliver — Só continue trabalhando, quando for a hora, eu te aviso.
Lótus — BELEZA!!
Oliver e Melyris entram no reino.
Melyris — Realmente vai chamar ele?
Oliver — Pra lutar? Não, ele só vai ser útil, caso dê merda.
Melyris — Entendi, mas vai deixar ele sabendo da gente?
Oliver — Corta essa linha aqui.
Melyris — Hm?
Um fino fio azul está na ponta do dedo e quando a garota repara, está conectado com a cabeça daquele elfo.
Melyris — Cruel.
Melyris corta a linha.
Oliver — Cruel nada, apenas o necessário, agora ele não sabe da gente, apaguei a parte da memoria dele que possui qualquer relação conosco.
Melyris — Isso sim foi um belo plano.
Oliver — Hahaha, agora que sabemos que possívelmente o pecado tá aqui, não tem pra que ficar esperando.
Melyris — CERTO!
[Animada]
Oliver — Fico feliz em ver esse seu lado.
Melyris — E eu fico feliz por estar em uma missão com o senhor.