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Chapter 33 - Ato 33 - Entrada e Missão

Alguns dias se passam e toda a tribo já se recuperou, mas agora, com a ajuda do detetive, um enorme avanço tecnológico foi implementado

O monarca pede que todos os moradores se reúnam em frente a câmara principal.

Ragnor — Meus cidadãos! Todos nós temos uma enorme dívida com o esse humano, salvou nossa tribo dos ghouls, ajudou com os recursos e aprimorou... A PARTIR DE AGORA, A NOSSA TRIBO, JURAMOS ETERNA ALIANÇA AO DETETIVE OLIVER.

E todos os moradores gritaram, aclamando aquele humano.

Oliver — Vossa Majestade... Não precisava disso.

Ragnor — Desde quando ficou tão formal? E aliás, todos concordam que isso era necessário, ESTOU ERRADO!?

E todos os moradores gritam dizendo:

"NEGATIVO, TODOS NÓS, SEMPRE SEREMOS GRATOS PELA AJUDA DO DETETIVE"

Oliver — Mesmo que eu não tenha sido muito respeitoso antes, o senhor ainda é o monarca, enfim, eu meio que já tô de partida, eu tinha pedido pra Asherin fazer um mapa até o reino dos elfos.

Monarca Ragnor — Você não ia levar ela?

Oliver — Vai ser perigoso, mesmo que ela seja rápida, mesmo assim, não posso levar ela.

Monarca Ragnor — Ela aceitou isso?

Oliver — Claramente não, mas eu tive que dar o meu jeito, não se preocupa, ela vai ficar bem.

Asherin — Mentira...

Oliver — Você e sua invasão de privacidade, usando seus poderes pra escutar uma simples conversa?

Asherin — Pra mim, sim.

Oliver — Deixa de ser assim vai, eu vou ficar mandando presentes e cartas sempre e de vez em quando te peço algo, então não vai ficar só no tédio.

Asherin — Hm...

[Aborrecida]

Monarca Ragnor — Já vai mesmo?

Oliver — Não posso mais perder tempo, quanto mais rápido terminar, melhor.

A princesa fecha as mãos com força.

Asherin — POR QUE VOCÊ NÃO QUER ME LEVAR? EU SOU TÃO INÚTIL ASSIM?

Monarca Ragnor — Filha... Você já é crescida, se ele tomou essas decisões, é pra sua segurança.

Asherin — EU QUERO SABER O MOTIVO!

Oliver — Sinceramente... Se eu for embora sem falar nada, vai ser pior... Não tem jeito né... MORADORES.

O detetive chama a atenção de todos da vila.

Oliver — Seguinte, eu tô partindo pro reino dos elfos, e eu vou fazer um pedido meio ousado... Não tenham sejam mais próximos dos deles, provavelmente eles tem conexão com um pecado.

Todos os moradores ficam confusos.

Marechal Jô — Tem certeza do que está falando?

Oliver — É só uma teoria, o fato deles não ajudarem vocês antes da posse ds Yggdrasil e pelo desrespeito pela própria, eu tô achando que eles tem ligação com o pecado da ganância.

Marechal Sae — É uma aposta bem arriscada, você sabe que caso esteja errado, vai declarar guerra com uma raça inteira.

Oliver — E se eu estiver certo, vai ser a mesma coisa, eu já matei três pecados, não acho que ele vai deixar passsar.

Hestia — E a gente?

Oliver — Eu vou levar a Mel, e você Hestia, leva a Arthis para onde Azazel e os outros estão.

Melyris — Eu não tô muito confiante que vou ser útil...

Hestia — Eu também quero participar!

Oliver — Hm... Certo, Mel, você não precisa atacar diretamente, pode ficar na retaguarda e dando suporte, já você, Hestia, quando levar a Arthis pra lá, você pode ir pro reino, acho que você já vai ter o caminho na mente.

Hestia — CERTO!

Melyris — Obrigada, Pai.

Monarca Ragnor — Oliver, suas roupas estão danificadas, então aceite isso.

Oliver — Hm?

Marechal Jô — Esse é um sobretudo feito com o núcleo daquele Ghoul enorme, espero que seja útil.

Marechal Sae — Claro que também tem algumas runas no braço, que aumentam sua velocidade.

Oliver — Fico muito agradecido, vai ser de grande ajuda, enfim, vamos...

Hestia segura Arthis no braço e cria asas de gelo e parte em direção do reino de Noctarion

Todos da tribo se despedem do detetive e quando Oliver e Melyris iam saindo, algo encosta nas costas do homem.

Asherin — Você me prometeu... Mas... Se for pela minha segurança... Eu deixo essa passar...

Oliver se vira e lhe dá um abraço.

Oliver — Vai ser perigoso, possível se for o pecado da ganância, ele vai roubar meus poderes ou algo do tipo, mesmo que você seja rápida, não posso arriscar perder mais alguém.

Asherin — Então... Quero que dessa vez não seja um juramento qualquer, quero que seja a promessa... Sempre lembre de mim... Mesmo que passe anos... Lembre-se sempre... E toda vez que me ver ou eu pedir ajudar, você vai vir...

Oliver — Tudo bem, Princesa... Nós, humanos, temos uma simples maneira de fazer a promessa, se chama, juramento do dedinho.

Oliver e Asherin juntam seus dedos mindinhos.

Oliver — Se cuide, princesa.

O detetive faz o último carinho na princesa e se vira, lendo o mapa, vai em direção do reino dos elfos

Quando Asherin vai começar a chorar, Melyris chama sua atenção.

Melyris — [Parabéns, agora você tem um mundo no qual pode morar, se cuide, princesa]

Asherin — [O que quer dizer com isso]

Melyris — [Não sei... Tem que ser... Vai ter que desvendar esse mistério sozinha]

Enquanto vê Melyris e Oliver se distanciando, a princesa sente sua mão queimar e quando percebe, vê uma runa.

Oliver — [Acho que dessa distância ainda conseguimos se falar, essa runa ai, apareceu na minha mão também, quando ela brilhar, vai dizer que estamos perto]

O olho de Asherin começa a brilhar e ela sente ums enorme sensação de conforto

Oliver para pensar um pouco e invoca um pássaro de mana.

Oliver — Eu esqueci que eu podia fazer isso.

Melyris — Hehehe, mas, pai, tá tudo bem deixar ela lá?

Oliver — É melhor assim, não se preocupa.

Ambos sobem no pássaro e sobrevoam a floresta

após algum tempo passam por um enorme lago.

Oliver — Isso me traz memórias desagradáveis...

Melyris — Eu não sei essa história, me conta?

Oliver — Ah... Meu primeiro treino foi no meio da água, eu encontrei um pecado, claramente eu nem sabia da existência dos pecados.

Melyris — E como foi?

Oliver — Ela era o pecado da Luxúria, então não preciso nem dizer o que ela queria, na verdade, no começo ela me ajudou, mas foi só pra ganhar confiança, eu fui ingênuo, deixei meus instintos de lado.

Melyris — E quando você descobriu sobre ela?

Oliver — Após alguns dias, era hora da gente se reunir e quando finalmente estávamos juntos, ela reconheceu o Barthan e se revelou, perfurou minhas costas com uma lança e essa foi minha primeira morte.

Melyris — Então... Como ela perdeu?

Oliver — Se não me engano, o atual dono da Yggdrasil apareceu, a Hestia perdeu o controle, e a Haris enlouqueceu, mas o maior dano recebido foi o Barthan que causou.

Melyris — E como o senhor voltou?

Oliver — Eu fiquei vagando pela dimensão dos pesadelos como uma alma, e ai eu consegui ficar mais forte que o normal, eu voltei por conta do Teragos que usou a runa de uma raposa em mim.

Melyris — Ah... Entendi, felizmente o senhor está aqui, né?

Oliver — É, agora posso cuidar de vocês.

Melyris dá um abraço em seu pai

Após algumas horas de vôo, finalmente avistam o reino.

Oliver — Hora de pousar.

O pássaro pousa lentamente.

Melyris — A gente vai conseguir passar normalmente?

Oliver — Hora de uma mudança...

Melyris — ótimo.

Se escondendo no meio das árvores, Melyris se aproveita dos elfos que passam e copia suas orelhas pontudas

Já Oliver, usa cultivação para mudar seus orelhas e deixe seu cabelo totalmente preto e longo, logo após, o prende.

Melyris — Oh, que legal.

Oliver — Hum hum, que plano bom.

Melyris — Contém ironia?

Oliver — Obviamente.

A garota e o detetive caminham em direção a entrada.

Oliver — Bom dia, podemos entrar?

Guarda Elfo — O reino é aberto para qualquer raça, só não deixamos entrar pessoas com o histórico péssimo em outros lugares.

Oliver — É, como pensei, orgulhosos, mas justos.

O guarda chega perto do detetive e pergunta sussurrando.

Guarda Elfo — Ou, você vem de fora, né? De outra tribo, você já viu aquele cara que derrubou o governo? O tal do Oliver?

Melyris — [Eita porra]

Oliver — Se não me engano, eu ouvi que ele tava na tribo dos homens feras, mas, qual o motivo da pergunta?

Guarda Elfo — Todos os moradores aqui estão esperando ele.

Oliver — E por que tá me contando isso?

Guarda Elfo — Bem, quanto mais ajuda tivermos, mais fácil será achar ele.

Oliver — E pra que vocês querem achar?

O guarda entrega uma pétala azul para Oliver.

Oliver — Pera ae, você recebe pétalas?

Guarda Elfo — Deixe-me apresentar, me chamo Lótus, e você, deve ser o Oliver.

Oliver — Do que tá falando?

Lótus — Leia a pétala.

Oliver — Hm? Oh carai...

Lótus — Hehe, como pensei, realmente é você.

Melyris — Acho que vamos ter que ter cuidado com os receptores das pétalas.

Oliver — Não... Eu pensei que isso pudesse acontecer, pelo visto, as pétalas escolhem aqueles que querem mudar o mundo, então, o que você quer, Lótus?

Lótus — Já faz alguns meses que um certo demônio chegou aqui, e eu nunca vi saindo dessa cidade, eu tô achando que ele talvez dessa um daqueles pecados.

Oliver — E você continuou aqui?

Lótus — Pétalas me avisaram que ele realmente era um pecado e que um dia, um humano viria ajudar.

Oliver — Certo, belê então.

Lótus — Hm?

Oliver — Só continue trabalhando, quando for a hora, eu te aviso.

Lótus — BELEZA!!

Oliver e Melyris entram no reino.

Melyris — Realmente vai chamar ele?

Oliver — Pra lutar? Não, ele só vai ser útil, caso dê merda.

Melyris — Entendi, mas vai deixar ele sabendo da gente?

Oliver — Corta essa linha aqui.

Melyris — Hm?

Um fino fio azul está na ponta do dedo e quando a garota repara, está conectado com a cabeça daquele elfo.

Melyris — Cruel.

Melyris corta a linha.

Oliver — Cruel nada, apenas o necessário, agora ele não sabe da gente, apaguei a parte da memoria dele que possui qualquer relação conosco.

Melyris — Isso sim foi um belo plano.

Oliver — Hahaha, agora que sabemos que possívelmente o pecado tá aqui, não tem pra que ficar esperando.

Melyris — CERTO!

[Animada]

Oliver — Fico feliz em ver esse seu lado.

Melyris — E eu fico feliz por estar em uma missão com o senhor.