Hades
O caos ao redor deles pareceu silenciar, mesmo que por apenas um momento. Guardas começaram a forçar a multidão em pânico a recuar, formando um perímetro rígido como se para garantir que ninguém pudesse desviar o olhar. Seus movimentos eram suaves demais, deliberados demais — não para proteção, mas para garantir que todos assistissem. Eles tinham que assistir, ou esse ardil mortal teria sido em vão.
A audiência era a cereja do bolo.
Endureci, mandíbula se apertando.
Isso não era contenção.
Era um espetáculo.
Uma mensagem.
Um murmúrio lento ondulou pela multidão quando Ellen desceu, degrau por degrau, até o nível do chão. Ela avançou, seus passos assustadoramente calmos contra a pedra banhada de sangue. Um guarda se aproximou, apresentando-lhe uma arma.
Uma metralhadora.
Mas não uma qualquer.