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Chapter 14 - 14. O velho homem.

"Você prefere que a gente faça amor?" Ele perguntou. "Eu já disse, eu te desejo, e se você quiser, eu vou te ter aí mesmo no chão onde você está agora." Ele disse de forma direta. E Neriah mais uma vez agradeceu pela escuridão. Ela teria morrido se ele pudesse ver o quanto ela corou com suas palavras. Ela não sabia nada sobre o tópico. Praticamente. Apenas o que lhe haviam dito em teoria. E algumas partes pareciam nojentas, outras dolorosas, e outras, outras lhe davam sensações que seus professores não conseguiam explicar direito.

"Eu nunca precisei forçar uma mulher para a cama e não quero começar agora."

"Mu_muito obrigada." ela disse rapidamente. Ela começou a pensar, talvez esses bárbaros não fossem assim tão ruins afinal de contas. Talvez eles pudesse ser criaturas bem razoáveis se você chegasse a conhecê-los. Bárbaros decentes.

Ela começou em direção à porta. Olhando cautelosamente para ele, e quando percebeu que ele realmente não estava dando um passo em sua direção, ela segurou o fôlego e disparou para a porta.

Mas ela nunca a alcançou.

"Eu disse que não vou tocar em você. Mas nunca disse que deixarei você sair deste quarto." Seu sorriso surgiu na escuridão, e Neriah sentiu ódio, o tipo de ódio que ela nunca havia sentido por ninguém ou qualquer coisa antes em seus dezoito anos de vida.

"Seu miserável traidor! Você me deu sua palavra! Seu bastardo mentiroso e traiçoeiro!" Lágrimas começaram a se formar em seus olhos. Não porque ele a enganou, mas porque, sem intenção, ela havia dado a ele sua confiança. Ela havia querido confiar nele, acreditando que ele era um homem de palavra. Ela depositou sua fé nele e ele apenas traiu sua confiança.

"Ah, cale a boca, mulher! E pare com os insultos. Não estou tentando te estuprar ou algo assim! Não estou te deixando ir porque você ainda é uma espiã, lembra, tentou escalar as muralhas! Você não vai a lugar nenhum até eu descobrir sua verdadeira razão para estar aqui. Então cale a boca e pare de chorar como se eu estivesse tentando cortar sua garganta."

Ah! Ah, isso fazia muito sentido.

"Mas, o que mais você precisa saber?" Neriah perguntou, confusa. Ela estava cansada, suja, suada, e sentia-se malcheirosa também. Ela não se importava mais nem um pouco com aquele velho nojento com quem ela iria se casar. Tudo o que ela desejava agora era voltar para o conforto do seu quarto, mergulhar em seu banho cheio de rosas e simplesmente ficar na água por horas. Horas e horas até sua pele estar agradavelmente enrugada.

"Você já sabe que eu sou a criada pessoal da princesa, meu nome é Ne... quer dizer, Riah. Meu nome é Riah e eu sou a criada pessoal da princesa. Ela me mandou aqui para verificar o noivo escolhido dela, o Príncipe Barak. Eu não ia machucá-lo."

"Então o que você ia fazer quando o visse?" Ele perguntou casualmente. Ele se encostou na porta e cruzou os braços sobre o peito, como se estivesse sinceramente tentando ouvi-la.

"Tudo o que eu deveria fazer era entregar uma mensagem a ele quando o visse."

"Onde está a mensagem?"

"Não é uma mensagem escrita! É verbal. E eu não posso contá-la a você porque é apenas para os ouvidos do velho."

Ela não viu, mas as sobrancelhas dele se contorceram em suas palavras. "Velho? O rei?" Ele perguntou, com confusão na voz.

"Você é burro ou está fingindo ser?"

"Eu já te avisei, mulher! Para com esse negócio de insultos. Seja clara nas suas palavras. Que velho?"

"Bem, o príncipe Barak, claro! Você acha que não sabemos que ele é um velho enrugado e feio que não é digno da nossa querida e bela princesa Neriah! E também sabemos que ele já tem esposas, ele só quer a Princesa Neriah como um troféu!"

Tudo ficou em silêncio de novo, ela estava esperando uma resposta. Ela era estúpida. Como ela pôde esquecer que este homem trabalha para o príncipe Barak! Não era para ela estar falando mal dele assim! Ah, não havia ninguém mais tolo do que ela mesma. Disso ela tinha certeza.

"Er, bem, o que eu quis dizer foi..." o que exatamente ela quis dizer? Ela não sabia. Sim! Ela quis dizer o que disse, não havia outras palavras para explicar como se sentia. Ela quis dizer aquelas palavras, mas droga, por que ele estava tão silencioso. Pelo amor da deusa, diga alguma coisa!

E ele disse.

"Nossa! Eu não sabia que eu havia envelhecido e me tornado enrugado."