Irene sentou-se no fundo de um café, mexendo nas unhas enquanto esperava, impaciente, que alguém chegasse.
Após alguns minutos, ela suspirou alto e balançou a cabeça, xingando-se internamente pelo fato de ter realmente escolhido encontrar-se com um completo estranho porque disseram ter informações cruciais relacionadas ao seu pai.
Seu pai, só de pensar no homem que ela não conhecia durante seus trinta anos de vida, trazia um gosto amargo à boca de Irene.
Mas por que ela se importava tanto com ele? Ele havia desaparecido antes mesmo de ela nascer e sua mãe, quando estava viva, sempre lhe contava a história de como seu pai as havia abandonado, escolhendo casar-se com uma herdeira rica, em vez disso.
Irene o considerava um bastardo ingrato, e ainda considera, então por que aparecer hoje? Bem, era óbvio, ela queria encontrar aquele filho da puta rico e arruinar sua vida, dispersar sua família como ele havia escolhido fazer com a dela.