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Chapter 9 - 9- Aranden e Ethill.

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O Reino de Ethill é um dos grandes reinos do continente de Iriden, rivalizando em poder e influência com o Reino de Araden. Ao contrário de Araden, que se destaca pela abundância de metais raros e pedras mágicas, Ethill é agraciado com vastas áreas férteis, o que favorece uma economia baseada na agricultura. Suas terras produzem uma quantidade e variedade abundantes de alimentos, tornando-o autossuficiente e um fornecedor crucial para os reinos vizinhos.

Apesar de sua riqueza agrícola, Ethill sempre cobiçou os recursos minerais de Araden. A falta de metais preciosos e mágicos, essenciais para a criação de armas e itens encantados, levou Ethill a entrar em conflito com seu vizinho. Essa guerra, que começou como uma disputa comercial, transformou-se em uma rivalidade amarga, intensificada por diferenças culturais e políticas. A nobreza de Ethill, focada na tradição e na proteção de suas terras férteis, desenvolveu um sistema de alianças forte entre famílias nobres, criando uma estrutura de poder descentralizada em comparação com o governo centralizado e militarizado de Araden.

A estrutura de Araden é organizada de maneira sólida e focada na militarização e na indústria. O reino é liderado pelo rei Magnus Aranden VI, um soberano estratégico e conhecido por sua habilidade em fortalecer a economia e expandir o poder militar. Magnus é um monarca ambicioso, que acredita que o domínio sobre Ethill consolidará o poder de Araden sobre Iriden. Sob seu comando, Araden intensificou a exploração de metais raros, como oricalco, adamantium e mithril, desenvolvendo itens e armas mágicas que conferem uma vantagem significativa no campo de batalha.

Araden é dividido em quatro regiões, cada uma governada por um duque leal ao rei Magnus. Esses duques controlam áreas estratégicas do reino e desempenham um papel essencial na guerra contra Ethill:

1. Duque Erick da Casa Silva – Responsável pela defesa das fronteiras de Araden, especialmente nas regiões montanhosas. Ele é um estrategista renomado, que utiliza seu conhecimento das montanhas e florestas para fortificar a fronteira contra invasões e assegurar que Ethill não avance em territórios críticos.

2. Duque Alfredy da Casa Salles – Controla as terras ricas em minerais e é o responsável por supervisionar as minas de oricalco e adamantium. Ele tem uma aliança próxima com os ferreiros e alquimistas do reino, assegurando que Araden possua um suprimento constante de metais mágicos para criar armas e equipamentos de guerra.

3. Duque Edmundo da Casa Menedy – Administrador das terras centrais, Edmundo se destaca por sua habilidade diplomática e suas conexões políticas. Ele mantém a ordem interna e coordena o recrutamento de soldados, além de apoiar os magos de Araden, com quem trabalha para desenvolver magias de batalha.

4. Duque Albert da Casa Alves – Responsável pelos territórios costeiros e pelo comércio marítimo. Ele comanda a frota naval de Araden e tem o dever de proteger as rotas de comércio e transporte de recursos valiosos. Sua frota também desempenha um papel na guerra contra Ethill, impondo bloqueios e protegendo os portos.

Enquanto Araden expande sua força militar e industrial, Ethill tem uma abordagem distinta para a magia e a guerra. Embora a prática mágica seja menos avançada, Ethill possui uma forte tradição em magia natural e druidismo. Os magos de Ethill, conectados à terra e aos espíritos da natureza, têm habilidades únicas para manipular o solo, melhorar as colheitas e proteger suas terras de invasores. Essa conexão com a natureza e o foco na defesa refletem a filosofia do rei de Ethill, Augustus Valendar, que prioriza a preservação de suas terras e o bem-estar de seu povo.

Augustus é conhecido por sua sagacidade e habilidade diplomática, mas carrega um profundo ressentimento contra Araden. Ele acredita que o domínio das minas de Araden é essencial para a segurança de Ethill e vê o conflito como uma necessidade para manter a prosperidade do reino. Essa rivalidade entre Magnus e Augustus, combinada com as diferenças culturais de cada reino, intensifica o conflito entre Ethill e Araden.

Esse embate vai além da disputa por recursos: representa o confronto entre o pragmatismo industrial e militar de Araden e a harmonia com a natureza e a tradição de Ethill. No meio desse cenário, Heitor surge, e sua jornada poderá mudar o equilíbrio entre os dois reinos.

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