"E você quer que eu deixe isso para lá?"
A ideia parecia incompreensível para ele. Ele tinha presenciado como Miriam a havia derrubado, como os anos de maus-tratos haviam desgastado seu espírito. Deixar para lá era permitir que a injustiça continuasse com Layla, e ele não era alguém que tolerava isso.
Os lábios de Layla tremiam, mas ela os pressionou formando uma linha firme. "Não preciso que você lute essa batalha por mim", ela sussurrou, evitando ainda olhar em seus olhos. "Eu sobrevivi sozinha por tanto tempo. Posso suportar mais um pouco." Ela estava tentando ser forte, mostrar que não precisava de ninguém para defendê-la, embora uma parte dela desejasse que alguém se levantasse por ela.
O olhar de Lucius se suavizou, mas a tempestade dentro dele não diminuiu. Ele odiava vê-la assim — dividida entre sua própria força e a dor que os outros lhe infligiam. "Layla", disse ele baixinho, "você não precisa mais lutar sozinha. Você tem a mim."