A casa estava quieta, o vento lá fora agitando as altas árvores que a cercavam. Lisa havia escolhido esse lugar pela sua isolamento, quietude e distância do caos da cidade. Ela gostava da paz que oferecia, do jeito que permitia respirar longe dos olhares curiosos e do julgamento. Mas hoje, a paz foi quebrada por uma batida na porta.
Lisa franziu a testa. Sem uma chamada recebida, ela não estava esperando ninguém.
Ela desligou a chamada e esticou o corpo antes de caminhar até a porta.
Ela abriu a porta com cautela, e parada diante dela estava uma mulher vestida de preto, seus óculos escuros ocultando seus olhos. Atrás dela estavam dois homens, ambos usando ternos, com rostos sem expressão. Eles ficaram como estátuas, esperando que ela se afastasse.
"Posso ajudar?" Lisa perguntou, sua voz firme, embora seu estômago se contorcesse de inquietação.