César levantou uma sobrancelha.
"Hã? Meus... dentes?" Ele estava perplexo. Que pedido estranho.
Adeline assentiu, os olhos ardendo de curiosidade. "Sim, seus dentes. Apenas diga aaah para mim."
Um sorriso confuso se espalhou pelo rosto de César, mas, ainda assim, ele obedeceu, abrindo a boca para ela.
Adeline inclinou a cabeça, espiando atentamente em sua boca. Seus olhos se arregalaram, o rosto se contraindo com a visão do sangue levemente manchando seus dentes da frente.
"Caramba, você realmente me mordeu!" ela exclamou, quase como se não pudesse acreditar. "Você é um animal ou algo do tipo?" Seus olhos dilatados se ergueram para encontrar o olhar dele.
César piscou rapidamente, sem saber o que dar como desculpa. "Tecnicamente, eu suponho. Mas... você não saberia disso, não é."
"O quê?" Adeline recuou a cabeça, genuinamente confusa. "Às vezes, você fala de um jeito tão louco que eu nem consigo entender você."