Ele criou César da maneira que deveria ter sido criado. Amor? Que diabos ele esperava fazer com amor? Emoções inúteis que só iriam segurá-lo!
Eles nunca entenderiam isso e, quando entendessem, já seria tarde demais. Não havia necessidade de pedir perdão porque não havia nada a ser perdoado.
— Garoto inútil! — O Sr. Sergey estava profundamente descontente com aquelas palavras. — César deveria ser o que estaria aos meus pés, implorando. Depois de tudo que fiz por ele, criando-o como o herdeiro perfeito e o homem forte que ele se tornou, agora sou eu a má pessoa.
— Casar-se com uma humana! Será tarde malditamente demais quando ele perceber o erro que cometeu. Absurdo! — Sua voz reverberava por todo o quarto, esperando que Romano pudesse ouvir.
Porém, infelizmente para ele, Romano havia se aventurado longe demais para ouvir seus acessos de raiva.
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Parado diante da porta de vidro que levava à varanda da mansão, César olhava para Adeline que respirava fundo continuamente.