A noite envolvia a Cidade Starlight em um manto negro, e dentro dos limites da casa da Vee, a atmosfera era abafada.
Mary jazia imóvel no quarto de hóspedes, a luz fraca projetando sombras nas paredes. No silêncio, os ocasionais soluços de Mary quebravam o silêncio.
Em seu sonho, Mary se via navegando pelas vielas retorcidas de uma rua escura, o ar denso com uma angústia opressiva.
Os suspiros de Mary vinham em respirações curtas, o bater rítmico de seu coração um tambor sinistro. Cada beco se estendia infinitamente, suas paredes se fechando a cada passo. Os passos distantes, antes um mero murmúrio, agora ecoavam em seus ouvidos como seu próprio coração implacável.
Enquanto o pânico apertava seu controle, Mary apressava o passo.
As sombras lançadas pela rua mal iluminada pareciam retorcer e contorcer, assumindo formas grotescas. Cada piscar de movimento, cada silhueta distorcida, alimentava o palpável senso de temor.