Lola não reconhecia seu novo local, exceto pelos trechos que havia captado do feitiço de rastreamento, o suficiente para perceber que estava no lugar certo. O cheiro de ervas invadiu suas narinas e a magia residual que a envolveu era prova suficiente de que Dorcas queria ser encontrada em seus últimos momentos.
Com cautela, ela olhou ao redor do quarto caso o assassino de Dorcas estivesse à espreita e tivesse preparado uma armadilha para quem viesse buscar seu corpo. Mas Lola conseguiu sentir com sua magia que não havia mais ninguém por perto e escaneou o restante do quarto. Não foi até Lola se aproximar de um canto escondido da vista com uma cortina que ela avistou Dorcas na cama e paralisou.
Se Lola não tivesse certeza de que sentiu o vínculo se romper na noite anterior, teria pensado que Dorcas estava em um sono profundo pela maneira como estava deitada. Sua garganta estava seca e seus pés pesados como chumbo enquanto ela os arrastava em direção à beira da cama.