Islinda prendeu a respiração com a sensação do toque quase leve como uma pena de Aldric em sua bochecha. Seus olhos azuis gelados que agora quase pareciam bondosos a perfuraram até o âmago, e um leve rubor se espalhou por seu rosto.
"O quê…?" Ela o encarou, de boca aberta e esperando uma explicação razoável para aquilo. Aldric certamente não estava a confortando, certo? De jeito nenhum.
Aldric, o sujeito da questão, se recobrou no último minuto e ficou tenso. O que ele tinha feito? Por que ele tinha feito aquilo? Contudo, o príncipe Fae não queria parecer culpado na frente de Islinda, então decidiu jogar com despreocupação.
Ele levantou o polegar que usou para enxugar as lágrimas e o levou aos lábios. Ele o provou e disse, "Então é assim que as lágrimas de um humano têm gosto? Salgadas?"
O sangue drenou do rosto de Islinda. Não, ela estava horrorizada. E lá estava ela, pensando que de alguma maneira ele sentia culpa pelo que tinha feito a ela. Islinda lhe lançou um olhar de nojo.