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Passaram-se horas, e Alexandre se encontrou na varanda do primeiro andar, cuidando de um copo de vinho enquanto o calor da lareira próxima cintilava contra a noite. Ele olhou para seu relógio de pulso pela centésima vez e suspirou. Já passava das nove, e Chuva ainda não tinha voltado.
"Irmão, por que está aqui bebendo sozinho?" a voz de William quebrou o silêncio enquanto ele se juntava a ele, sentando-se ao seu lado. Sanya estava logo atrás, anunciando animada, "Deixe-me pegar alguns petiscos."
Alexandre não respondeu de imediato, ainda com os pensamentos distantes. Ele observou Sanya voltar com uma bandeja de petiscos, uma nova garrafa de vinho e copos extras. Ela serviu bebidas para si e para William antes de se sentar.
"Então, o que te mantém aqui fora?" William insistiu. "Você poderia ter me chamado para se juntar a você."
"Não consegui dormir", disse Alexandre simplesmente, sua voz sem emoção, mas traiçoeira com o mais leve indício de inquietação.