O vento cortava o ar, e o sol se escondia atrás de nuvens pesadas. Elias estava no topo de uma montanha, onde sua última sessão de treinamento havia chegado ao fim. Ele sentia o poder fluindo em suas veias, cada músculo preparado para o combate, e sua mente afiada como nunca. A aura vermelha que pulsava em torno de seu corpo era controlada com precisão, e as chamas azuis que agora ele dominava estavam ao seu comando. O treinamento havia sido exaustivo, mas ele finalmente se sentia pronto para enfrentar o caos que se aproximava. Ao seu lado, Kyra e Gaby o observavam com olhares de admiração e confiança, cientes de que seu líder estava mais forte do que nunca.
Com a chegada de dois novos aliados, o grupo crescia não só em número, mas em habilidades. Wendel, um demi-humano lobo com habilidades furtivas excepcionais, já havia se tornado um aliado essencial em emboscadas e reconhecimento. Ele era ágil, veloz e praticamente invisível nas sombras. Nilmar, por outro lado, era uma figura imponente. Um demi-dragão com força brutal e a capacidade de assumir sua forma dracônica a qualquer momento. Apesar de sua aparência intimidante, Nilmar era uma pessoa de coração bondoso, sempre trazendo leveza ao grupo com seu senso de humor. Juntos, eles formavam uma equipe com habilidades complementares e um único objetivo: sobreviver à guerra iminente.
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Com o fim do treinamento e a guerra entre humanos, demônios e anjos se intensificando ao redor deles, o grupo de Elias sabia que precisavam de mais poder. Decidiram explorar uma antiga masmorra subterrânea, conhecida por sua profundidade infinita e monstros temíveis. Reza a lenda que, no nível 1.000, um item lendário chamado Orbe do Desastre estava selado, capaz de aumentar exponencialmente o poder de qualquer arma ou destruir completamente até mesmo as almas mais poderosas. Era a chave que eles precisavam para sobreviver à guerra e, quem sabe, mudar seu curso.
Antes de partirem, os ancestrais de cada um dos membros do grupo apareceram em visões revelando segredos ocultos de suas raças. Wendel, sendo um lobo furtivo, descobriu que podia aumentar sua velocidade e reflexos em dez vezes ao canalizar sua energia espiritual. Nilmar, ao aprender mais sobre seus ancestrais dracônicos, descobriu como controlar sua força latente, aumentando sua resistência física e poder de combate. Elias, por sua vez, viu seus próprios status aumentarem significativamente: sua força, defesa, agilidade, e stamina subiram em 20 pontos, o que o tornava uma verdadeira máquina de combate.
Com suas novas habilidades aprimoradas, o grupo adentrou a masmorra subterrânea. A escuridão do lugar era opressiva, e monstros das sombras surgiam a cada nível, prontos para destruir qualquer um que ousasse desafiá-los. Elias liderava com destreza, suas chamas azuis iluminando o caminho, enquanto Kyra e Gaby se revezavam nas provocações, tentando aliviar a tensão com suas brigas. Wendel desaparecia e reaparecia das sombras, emboscando inimigos com precisão letal. Nilmar, em sua forma humana, esmagava os monstros com golpes devastadores, e quando necessário, assumia sua forma dracônica para limpar hordas inteiras de inimigos.
Ao chegarem ao nível 999, o grupo estava exausto, mas determinado. Cada batalha havia sido mais intensa do que a anterior, e as feridas acumuladas começavam a pesar, mesmo com as habilidades de cura de Gaby. Quando desceram para o nível 1.000, o ar ao redor mudou. Uma presença esmagadora preencheu o local, e no centro de uma sala gigantesca, uma criatura colossal os aguardava. Seus olhos brilhavam com o ódio de eras, e sua armadura negra irradiava uma energia sombria. Era o guardião final da masmorra, uma fera conhecida como o **Arconte do Caos**.
A batalha foi brutal. O Arconte possuía uma força esmagadora, capaz de rasgar a terra com um único golpe. Elias e Nilmar atacavam com força máxima, enquanto Wendel buscava brechas na defesa da criatura. Kyra lutava com seus punhos rápidos e precisos, e Gaby usava toda sua magia de cura para manter o grupo de pé. Após uma luta intensa, Elias viu sua chance. Ele concentrou todo o poder da sua aura vermelha e das chamas azuis, criando uma lâmina flamejante em sua mão. Com um golpe final, ele cortou o Arconte ao meio, destruindo a criatura e liberando o Orbe do Desastre.
O grupo, exausto e coberto de sangue e suor, olhou para o orbe flutuando no ar. Eles sabiam que aquela relíquia poderia ser a chave para sobreviver ao caos lá fora. Mas também sabiam que um poder tão imenso vinha com grandes responsabilidades – e, possivelmente, consequências.