Enquanto eu estava no centro do círculo ritual, o peso do ar ao meu redor se tornava quase insuportável. A voz de Angie enchia o ambiente com cantos rítmicos, um som ao mesmo tempo tranquilizador e sinistro, ecoando pelas paredes. Cada palavra parecia amplificar a pressão que eu sentia no peito. A maldição, adormecida apenas momentos atrás, despertava dentro de mim como uma fera acordando de um sono profundo.
A escuridão que habitava em mim, enviada por Emily, sempre estava à espreita sob a superfície, mas desta vez era diferente. A maldição parecia reconhecer a ameaça que Angie representava. Lutava contra a energia protetora que ela tecia ao meu redor, reagindo como um animal encurralado. Senti seu poder puxando meus membros, tentando me afastar do ritual, tentando impedir o inevitável.