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Chapter 4 - Capítulo Quatro

Aleksander Petrov

Pela minha burrice, eu vou me casar com alguém que eu nem desejo, eu vou deixar o meu anjo para qualquer filho da puta, ele é um verdadeiro diamante da temporada. Eu terei que me casar com Isabella Constantine, a irmã mais velha da casa, a sem graça da casa, a bastarda da casa, filha de uma prostituta e Roberto Constantine, eu vou misturar o meu sangue com o sangue de uma prostituta.

— Tem certeza que não quer participar do jantar? Você precisar conhecer sua noiva — minha mãe insiste em me ter no jantar, o que farei num jantar em que estarão a minha futura noiva a mulher que quero? Se eu participar nesse jantar, provavelmente cometerei alguma burrada e eu não posso fazer isso, eu sou o Pakhan¹ agora e preciso me controlar.

— Não mãe, eu já vi a minha noiva e não preciso de mais provas para saber que Fiorella é melhor que ela — retruco e minha mãe fica irritada com a minha atitude.

O que posso fazer, Fiorella é melhor que ela sim, é filha legítima do capo, é linda, talentosa e inigualável. Isabella para além de ser uma bastarda, é filha de uma prostituta, é feia, sem graça, sem talentos e simplesmente o casamento será só uma fachada.

— Você não pode falar assim filho, pode se surpreender — minha mãe tenta me convencer mais uma vez que existe algo realmente bom, vindo de Isabella, mas o que pode ser bom nela?

Nas fotos que a madrasta dela trouxe ela parece um adolescente homem de Dezassete anos, o rosto cheio de sardas e cabelo totalmente desgrenhado, até a irmã mais nova da casa é muito melhor que ela.

— Nós dois vimos as fotos, ela é horrível, só vou me casar porque assinei o contacto e sou um homem de palavra — reclamo saindo do quarto, não quero mais falar sobre isso, só preciso descarregar a minha frustração em alguém.

— Tudo bem, se você insiste, depois não fale que não avisei — minha mãe se dá por vencida é se retira do quarto.

Quando ela finalmente se retira do quarto, vou até o porão, onde estão os traidores, os envolvidos no meu atentado o mesmo que deixou meu pai em coma e me deixou desfigurado.

— Ele falou alguma coisa? — interrogo ao soldado que esteve cuidando do nosso convidado especial.

Ricardo Constantine, irmão mais novo de Roberto Constantine, ele foi capturado junto com outros ratos italianos e até agora não falou absolutamente nada, acho que não fui convincente o suficiente.

— Acordem ele — comando e os meus soldados jogam um balde de água fria nele.

O rato italiano se debate nas cordas, ele não está mais vivo, é só um corpo respirando mas ele não falou nada ainda, mesmo depois de torturar ele com todos os métodos de tortura física que conheço, ele não falou absolutamente nada, se recusar a falar quem foi o mandante, está claro que não foi Roberto Constantine, ele é covarde demais para elaborar um plano tão ousado como emboscar o Pakhan¹ da Bratva.

— Ei seu rato, não vai falar quem mandou você? — dou um tapa no rosto dele para tentar acorda-lo, ele só olha para mim e sorri zombeteiro.

Mesmo tendo todos os dentes arrancados e os dedos todos quebrados, ele se mantém firme em guardar segredo e mantém seu orgulho inabalável. Tortura física não funcionou, com ele,  talvez um pouco de tortura psicológica vá funcionar.

— Muito bem, como violência física não funcionou, vamos tentar outra coisa — informo e isso e com isso,  parece que ele despertou de um sonho e presta atenção nas minhas falas. Aceno para os meus soldados e eles trazem até mim, Anabela Constantine, filha mais nova de Ricardo.

Desde que o meu pai se tornou o Pakhan da Bratva, muitas coisas mudaram, uma delas, foi o tráfico de menores de idade e a implementação de leis severas para quem cometesse o crime de pedofilia. Trazer a filha do Ricardo aqui, é só para assustar ele. Não farei nada com ela.

Assim que o desgraçado vê sua filha Anabela, ele começa a grunhir que nem um animal enjaulado, ele vai falar sem que eu precise usar a força ou ameaça para tal.

— Vai falar quem comandou a emboscada? — interroguei com um sorriso debochado nos lábios, ele falará o que quero.

(...)

Depois de arrancar a informação do rato Constantine mais novo, eu dei um tiro de misericórdia em sua testa quando ele finalmente falou a verdade, falou o que eu já suspeitava, que quem comandou a missão foi Giana Constantine, era de se esperar que fosse ela, quem comanda a cosa Nostra é ela, e até que foi bom não ter me tornado noiva da Fiorella, com ela como noiva, eu não mataria a Giana por ela, mas agora, mais nada me impede de matar ela e todos que estiveram envolvidos no atentado.

— Você perdeu o jantar, sua noiva é extremamente linda e educada — minha mãe invade meu escritório e trás com ela uma foto.

— Uhm! Não deve ser tudo isso — pego a foto sem muito interesse e observo o pequeno monstro Constantine.

Assim que ponho os olhos nela, me arrependo na hora de todas as coisas que falei sobre ela, ela é simplesmente estonteante, não é uma beleza impactante igual a de Fiorella, mas ela é linda, o suficiente para me deixar sem palavras.  Seu rosto é redondo, pele bronzeada, cabelos pretos como petróleo, olhos também pretos, boca cor de rosa perfeitamente desenhada, ela não tem nada de especial, mas tem algo nela que me faz não querer tirar os olhos dela, só com sua foto, meu pau acorda e clama por libertação.

— Bom, vou deixar você sozinho — minha mãe informa mas parece que eu fiquei sem palavras do nada — Se não se importa, tomei a liberdade de convidar ela para tomar um chá aqui amanhã — completa e se retira do meu escritório.

(...)

Hoje a menina Constantine vem para a minha casa, não sei por quê, mas estou ansioso por vê-la pessoalmente, passei a noite inteira imaginando como seria ter a boca dela ao redor do meu pau e estou ansioso por isso.

— Então, está animada com o casamento? — minha mãe puxa assunto, guiando minha futura noiva para um sofá no centro da sala, com certeza ela quer sair daqui correndo, a resposta dela será ser falsa com certeza.

Minha noiva parece desconfortável, parece estar se esforçando para inventar uma desculpa convincente, para que minha mãe não fique triste com a resposta dela.

— Uhm! Sim, é um óptimo exercício para distrair a mente — a resposta dela é imparcial, ela não está nem um pouco animada com o casamento, com certeza só está respondendo para agradar a minha mãe, mas isso não é um problema, ela vai mudar de ideia logo logo.

Deixo as duas conversando na sala e volto ao meu escritório, fecho as cortinas e apago todas as luzes, não quero que ao entrar aqui ela veja o meu rosto desfigurado, não quero assustar ela logo no primeiro dia.

— Informe a minha mãe que eu quero a garota no meu escritório — ligo para um dos seguranças que faz isso na hora.

Das câmeras espalhadas por todo o corredor da minha casa, observo ela vindo até mim, assim que chega na porta do meu escritório, ela faz um sinal da cruz antes de pedir licença. A atitude dela arranca um sorriso involuntário de mim.

— Entra — ordeno fazendo todo o possível para que a minha voz saia calma e não assustadora.

— Licença senhor Petrov — entra em meu escritório com passos vacilantes. Ela está tremendo feito vara verde, preciso deixar ela a vontade e calma.

— Venha até aqui menina — chamo com a mão, pela pouca luz, só é possível enxergar do pescoço para baixo, ela não verá o meu rosto.

Ainda tremendo, vem ela até mim com passos vacilantes, ela senta de frente para mim em uma das cadeiras em frente da minha mesa. Isso não é suficiente para mim, eu quero ela mais próximo de mim, preciso sentir o cheiro dela.

— O casamento será daqui há dois dias, não teremos festa, nem convidados, só vamos assinar os papéis e você vai se mudar para a Rússia — informo a minha decisão mais inusitada de todas. Tomei essa decisão na noite passada, depois de muito me tocar pensando nela. Em questão de segundos, Isabella Constantine, me fez esquecer de sua irmã Fiorella. 

Na foto ela parecia uma pessoa comum, mas aqui diante de mim, ela parece uma verdadeira deusa do Olimpo grego, só que diferente das deusas, ela não parece uma criatura frágil que precisa de ser protegida, ela exala força e uma aura selvagem, ela se parece com a deusa Eris, deusa da discórdia.

— Compreendo perfeitamente senhor Petrov — sua voz angelical se parece muito com a voz do anjo, mas não tem como ser ela, eu vi o rosto de Fiorella naquele dia.

— Não me chame de senhor, você e eu nos casaremos em breve e não pense que o casamento será só no papel — determino o que quero, tendo uma deusa como ela do meu lado é óbvio que não vou me contentar só em ter uma esposa no papel, meu pau está chorando dentro das minhas calças nesse momento e estou usando todo o meu auto controle para não atacar ela agora.

— Compreendo perfeitamente Aleksander — sussurra ainda de cabeça baixa, mas eu sei que é tudo uma fachada, ela é rebelde, eu posso sentir a rebeldia lutando contra o autocontrole dentro dela.

— Venha até aqui menina — chamo para que ela se sente em minhas coxas, não pretendo fazer nada de mais, só quero sentir o cheiro dela e mais nada.

Bella se levanta de sua cadeira, ela está relutante em fazer isso, mas ela sabe que não tem escolhe, sabe que não existe uma forma de me vencer, ela sabe que a melhor atitude dela, será vir até mim. Isabella caminha até onde estou, fica a minha frente e sem esperar por sua reação, puxo ela até o meu colo e a forço a se sentar em meu pau.

— Você ainda é virgem Bella? — questiono passando as mãos em suas coxas, ela não parece alguém com um corpo curvilíneo, mas com as minhas passeando em seu corpo, eu posso sentir suas curvas e coxas fartas. Seu perfume floral, preenche minhas narinas e me deixa embriagado.

— Sim Aleksander — ela sussura ofegante, parece que o meu nariz passando em seu pescoço, mexe com ela. Gostei de saber que a minha presença, também mexe com ela, meu pau nas calças está chorando e inevitavelmente ele se mexe em minhas calças, ela sente isso e ofega.

— Algum homem alguma vez beijou você —interrogo mais uma vez, eu preciso saber se serei o único a beijar ela de primeira, se serei o único homem a tocar o corpo dele, preciso ser o único, o meu monstro precisa disso.

— Não Aleksander, eu nunca fui beijada — ela murmura ofegante, como se estivesse prendendo a respiração, como se eu estivesse fazendo alguma coisa que afecta o raciocínio dela.

A resposta dela, causa um verdadeiro alvoroço dentro de mim, meu monstro está extremamente feliz, por saber que serei o único a provar dessas duas cerejas, que serei o único a beijar esse corpo, serei o único a chupar a sua boceta, só de me imaginar fazendo isso, meu pau chora nas calças. O diabo foi expulso do céu, por querer ser igual a Deus, acho que a minha queda está entre as pernas de uma mulher.

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1. Pakhan:  Autoridade máxima da Máfia Russa ( Bratva);