"Você acha que eu não vou descobrir de um jeito ou de outro, Aries?"
CLANG!
O som da porcelana se quebrando acariciou os ouvidos de Aries, mas incapaz de se concentrar na dor lancinante em suas costas enquanto Joaquim pressionava sua mão em sua garganta. Seus olhos faiscavam, zombeteiros, enquanto ele prensava seu corpo contra o dela para fazê-la sentir os cacos perfurando o tecido de suas roupas e penetrando em sua pele.
Aries estremeceu, sentindo pedaços afiados de vidro se aprofundarem em suas costas. "Joaquim…" ela ofegou, cravando suas unhas em seu pulso.
"O que você está… dizendo…?" saiu uma voz abafada por seus dentes cerrados, ainda negando a verdade até aquele exato segundo. "… não consigo respirar…"