Chegando na casa de Beatriz sou atendido pelo o seu pai, que me olha dos pés a cabeça ao me ver com um visual completamente diferente do visual que ele me viu a primeira vez.
- Entra! Ela está no quarto dela! - Ele somente me pediu para entrar, talvez ele não gostou nada de me ver, mas escondeu isso muito bem.
- Com licença! - digo ao entrar.
"Toc toc"
Bato duas vezes na porta e vejo Beatriz deitada na cama com um olhar sereno e bem distante.
Ela olha para a porta e ao me ver, ela levanta-se, me abraça e me beija. Seguro em sua cintura e corresponde aos seus beijos eloquente.
- Seu pai não vai gostar nada de ver essa cena! - Afasto-me dela
Beatriz não diz nada, apenas segura em minha mão e me leva para a sua cama, chegando na cama, ela deita seu corpo lentamente e eu deito sob ela e a beijo.
...
- Você vai dormir aqui na sala mesmo? - pergunta o pai de Beatriz.
- Vou! - digo ao mesmo tempo que estico a coberta sob o sofá.
- Aqui o travesseiro! - Beatriz chega na sala e me entrega o travesseiro.
- Obrigado! - recebo o travesseiro das mãos dela.
- Bom...vou indo nessa! - O pai de Beatriz sai e deixa nós dois a sós na sala.
Me aproximo dela, seguro em sua cintura e beijo-a.
- Você é muito especial para mim! - Ela diz.
- Eu digo o mesmo sobre você!
- Com todas essas coisas que aconteceu em minha vida hoje, tê-lo por perto me deixa segura. - diz ela.
Abro um sorriso leve e abraço ela carinhosamente.
Ao amanhecer, Beatriz me acompanha até o portão da sua casa. Despeço dela e volto para casa.
...
Desde ontem estou tentando hakear o computador do Kleber, na ultima tentativa quase consegui.
- Hoje tenho que conseguir! - digito no computador, tentando realizar um pentest nas redes sociais do Kleber.
" Acesso aceito"
- Conseguir! - comemoro de felicidade por ter conseguido.
Eu não sabia absolutamente nada de pentest, tudo que sei hoje, foi o Juliano que me ensinou e pediu para eu fazer cursos na Internet que seria uma grande ajuda na investigação.
- Vamos ver o que o herdeiro assassino guarda em suas redes sociais!
Quando começei a entrar nas redes sociais do Kleber, ele do outro lado interferiu e me mandou uma mensagem.
"Quem é você? E o que quer hakeando as minhas redes sociais?"
Fiquei espantado ao receber a mensagem, mas não tive medo, porque eu usa um servidor que não era o meu, mesmo estando em minha casa, e endereço IP não estava visível.
Digitei na tela do computador.
" Sou um haker iniciante, e estou apenas praticando!"
Essa foi a única ideia de desculpa que veio em minha mente.
" Fala a verdade logo! Você é alguém que está vinculado ao Juliano."
Pensei antes de digitar: ' Ele é esperto!'
" Quem é esse Juliano? Eu não conheço nenhum Juliano!"
" De onde você é?"
Fiquei pensativo, mas tive que responder rápido para não levantar suspeita.
" Sou do nordeste! E você de onde é?"
" Sou do sudeste!"
Foi uma mentira simples, e pensei imediatamente nessa desculpa porque a família da minha mãe é do nordeste, então eu tenho linhagem nordestino.
" Beleza! A próxima vez tenta hakear outra pessoa e não eu."
Ele desligou e eu perdir o acesso. E isso me deixou furioso que quase quebrei o teclado do computador com o murro que dei na mesa; o impacto fez o teclado voar da mesa e cair no chão, ele é um teclado Bluetooth, não tem nenhuma conexão a fio.
...
Daqui de cima desse prédio de quatro andar, em uma rua deserta, fico esperando o guarda passar. Segundo o Kleber, esse é o trajeto que ele faz todos os dias para ir para o trabalho, sua casa é bem próxima desse lugar.
Enquanto o espero, tiro a minha sniper rifle do case e fico admirando quão bela ela é.
...
Entro em uma academia de karatê e encontro a pessoa que eu procurava, treinando.
Sento em um dos bancos de espera, ele para de treinar e vem falar comigo.
- O que você quer? - pergunta ele sentando ao meu lado.
Pego o celular no bolso da minha calça, abro na galeria e mostro uma foto do Juliano, dele atualmente.
- Conhece essa pessoa?
O rapaz pega o celular da minha mão, olha para a foto. - É o Juliano Hernandes? - E entrega novamente para mim.
- É ele mesmo. - guardo o celular novamente. - Topa fazer um serviço para mim? Pago a quantia de dinheiro que você quiser.
Ele sorrir sarcasticamente. - Vou querer o dinheiro, sim. Mas, eu tenho coisas a acertar com o Juliano Hernandes.
Olho para ele contente em saber que ele aceitou.
...
- Já faz duas horas que estou aqui em cima desse prédio esperando esse guarda e nada dele aparecer.
Deito no chão e fico olhando para o céu.
...
No meio do caminho decidir ir na casa do Brian, e então acabei mudando de rota e estou indo por outro caminho que eu sei que é menos perigoso.
...
Levanto-me do chão e olho para o chão, ao olhar vejo o guarda saindo de um prédio, miro a arma nele, e assim que o lazer fica fixado no peito do guarda, enquanto ele andava, puxo o gatilho e a arma dispara.
Ao abaixar a arma, vejo o guarda e uma outra pessoa caída no chão.
- Como...? Quando foi que essa pessoa apareceu? - Fiquei desesperado porque eu não tinha visto aquela pessoa saindo do beco, e também não consegui reconhecer quem era.
Saio correndo do prédio, desco as escadas e vou embora.
...
- Não acredito?
Assim que sair no beco, esbarrei com o guarda e imediatamente fui surpreendido com um tiro, e aqui estamos, nós dois caídos no chão.
Eu olhava triste e desesperado para o céu. Ao olhar para o lado, vejo o guarda todo ensaguentado me olhando caído no chão, e ele deitado ao meu lado.