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Chapter 32 - INTERCÂMBIO

- Então quer dizer que você foi surpreendido por um tiro ao caminho da casa do Brian, mas quem foi alvejado foi o segurança da mansão Kalil que você conheceu durante o monitoramento que você estava fazendo lá, e você e ele esbarraram um no outro no mesmo momento em que o atirador puxou o gatilho e o atingiu?!

Débora está sentada no sofá, tomando chá que a empregada trouxe para ela, eu estou em pé para não sentar no sofá e suja-lo de sangue e o Giu foi para o quarto a pedido da Débora.

- Foi exatamente isso que aconteceu...aí liguei para o meu pai e ele veio com a enfermeira na ambulância e socorreu o homem.

- E o corte na sua cabeça?

- Na hora da queda batir com a cabeça na lata de lixo ao lado e o ferro dela está solto, e acabei ferrando, mas foi só isso.

- E você foi medicado no local?

- A enfermeira fez apenas o curativo e o meu pai disse que é para eu ir tomar anti tétano logo mais. Que eu viesse para casa tomar banho e voltasse lá, que ele está me esperando.

- Então...vai logo tomar seu banho. E liga para a sua mãe que ela está preocupada com você.

- Beleza! - vou para o meu quarto

...

Ao deslizar a tela do celular para baixo, encontro uma notícia que foi atualizada a uns 15 segundos. Clico na notícia e leio.

" Um homem de 35 anos de idade que trabalha como segurança na mansão da família Kalil, foi alvejado por um tiro no peito está manhã.

Ao esbarrar com o segurança no momento, o filho do médico George Hernandes, socorreu o homem que estava em estado crítico e ajudou-o. Nesse momento o homem encontra-se em um cirurgia de emergência. "

Rumo o celular com toda a minha força no chão, fazendo o despedaçar em pedaços e quebra a tela.

- "Porra" Pietro, como você não percebeu que a pessoa era o Juliano. - Vou em cima de Pietro e grudo no seu pescoço- Se você estivesse percebido, teria sido dois coelho em uma cajadada só! - Solto o pescoço de Pietro, que já está ficando vermelho e saio.

- Trabalho mal feito! Assim se diz ser um assassino?! - diz o Miguel, zombando do Pietro.

- Cala a boca! Você mal chegou e já está querendo ser o bonzão!

- CALA A BOCA OS DOIS! - Ando na sala extremamente furioso com o Pietro. - Preciso sair, antes que eu decida te matar.

Saio e deixo o Pietro e o Miguel provocando entre si.

...

Deito na cama, apenas enrolado na toalha, com o cabelo molhado, após sair do banho. Converso com a minha mãe pelo celular.

"Filho, eu pedir para você voltar para casa." - sentir uma certa tensão na sua voz, a voz de uma mãe preocupada com o seu filho.

- Mãe...eu não vou voltar para casa! Se eu estiver com vocês vocês estarão mais em perigo comigo por perto e também eu estando aqui, estou perto do Giu. E ele ainda é uma criança não sabe se defender e eu por perto posso protegê-lo.

"Filho, você me deixa triste em saber que você perdeu a sua liberdade e anda sofrendo ameaças e correndo risco de vida." - A voz da minha mãe ficou trêmula, e percebi pelo tom da sua voz que ela está chorando.

- Vai ficar tudo bem mãe! Eu não vou morrer fácil assim! - Mesmo que essas palavras que eu falei para a minha mãe foi para acalmá-la, eu irei começar algo novo, além do caráter para eu poder me defender e defender a minha família; só preciso da autorização do meu pai.

Nesse momento olho a tela do notebook aberta em cima da cama, em uma página de aula de tiro, onde já iniciei a minha inscrição.

- Mãe... vou ficar fora por um mês!

Às aulas de tiro que eu ia fazer não é no meu país, mas em um país vizinho. Escolhi essa opção para eu não ter problemas com a justiça do meu país.

" Para onde você vai?" - pergunta a minha mãe.

- Estou indo para o exterior. Tenho algumas coisas para fazer no exterior.

A única preocupação que eu tinha, era deixar a minha família e a Beatriz sem me por perto, porém no fundo eu sentia que eu tenho que fazer isso.

- Vai ser uma viagem curta! Preciso desligar mãe, tchau!

" Tchau!"

Desligo o celular, olho a inscrição inicial que comecei e no mesmo momento tenho uma ideia de como deixar a minha família e a Beatriz seguros enquanto eu estiver fora.

Termino de fazer a inscrição, levanto da cama, pego uma roupa no guarda-roupa, me visto, pego a bolsa e saio.

...

Ando pela rua, pensando como foi que o Pietro perdeu essa oportunidade de acabar com a vida do Juliano. Antes a minha ideia era fazer ele sofrer um pouco, destruindo a vida das pessoas próximas a ele, mas agora quero matá-lo ao ver o quanto avançado na investigação e como ele é capaz de hakear qualquer sistema melho do que eu.

" Desgraça!"

Ergo a cabeça e vejo uma pessoa conheciada vindo em minha direção. Ele usava roupa toda preta e andava de forma confiante.

Ao aproximar de me, ele diz que não esperava me encontrar aqui, mas ele está feliz que isso aconteceu.

- O que você quer, Juliano?!

Pergunto um pouco com medo dele querer fazer alguma coisa comigo nesse momento e eu está sem celular para avisar algum dos meus homens por perto para me defender.

- Pode ficar tranquilo! Não vou fazer nada com você, eu só quero conversar com você.

- Conversar comigo?! - fui de um medroso para um assustado surpreso.

- Quero dizer para você que estou parando com as investigações, não estou mais afim de investigar nada. Agora tudo que eu quero é aproveitar o meu tempo com a minha namorada, antes de ir embora desse país.

Fiquei extremamente surpreso ao ouvir que o Juliano está indo embora do nosso país.

- Você está falando sério?

- Estou! Estou indo fazer um intercâmbio em outro país. Então, seja lá o que você fez ou pretende fazer, isso não me interessa mais.

Juliano segue em frente e eu fico parado em choque em saber que vamos ter um pouco de sossego, já que ele percebeu o interesse de continuar investigando e está indo embora do país.

" Vou vigia-lo para ver se ele está realmente falando a verdade!"

...

Eu não era bom em mentir até me aproximar da Beatriz, depois que passei a conviver com ela e descobri o seu sonho de ser atriz e o seu talento para atuar; acabei aprendendo com ela e hoje em dia, consigo ser um bom ator, não melhor que ela, mas melhor do que eu era.

Primeiramente fui ao hospital falar com o meu pai e ver como o guarda da mansão Kalil está.

Entrei no hospital que por ser um local público está lotado de pessoas a espera para serem atendidos. Parei na recepção, perguntei pelo o meu pai e a recepcionista me acompanhou.

- Precisamos de doação de sangue...

Meu pai para de falar ao perceber a minha presença na sala em que ele está junto com dois enfermeiros.

- Juliano, você já tomou a annti tetano? - pergunta ele, olhando para me.

- Ainda não...mas eu ouvir o senhor dizer que precisam de doação de sangue. Por acaso é para o guarda?! Se for, eu quero saber se posso doar.

- Pode sim! O seu tipo sanguíneo é o mesmo que o dele.

O meu levanta-se, passa a mão atrás das minhas costas. - Me acompanha! - Vou logo atrás dele.

Em uma sala, perto de outras duas pessoas que estão doando o sangue, eu estou sentado na cadeira, com minhas pernas esticadas, o braço em cima de uma mesa, ao mesmo tempo que a enfermeira prepara os equipamentos para começar a extrair o meu sangue.

- Você tem medo de sangue? - pergunta a enfermeira.

- Não! - digo olhando para ela colocando a agulha na minha veia e o sangue começando a ser puxado.

- Que bom que você é filho do doutor George, porque assim, ele conhece bem você e o liberou para a doação do sangue.

Olho para a enfermeira, que é uma jovem de 20 e poucos anos, alta, magra e pele branca.

- Quantos anos você têm? - pergunta ela.

- 17 anos!

- Eu tenho 24 anos,a nossa diferenca de idade não é tão longe assim. Tem namorada?

Parecia que a enfermeira está flertando comigo em momento de trabalho, isso não seria anti ético.

- Tenho sim! E amo muito ela.

- Era de se imaginar, um rapaz bonito como você é atraente. Não seria solteiro.

- É melhor você para com esse flerte comigo, porque você pode perder o seu emprego por estar flertando com o paciente.

- Acho melhor você respeitar o meu filho! - diz o meu pai aproximando de nós e deixando a enfermeira desconfortável e perdida sem saber o que fazer.