Naquela noite, Mo Rao trouxe as agulhas prateadas e, sorrateiramente, dirigiu-se ao quarto de Qu Xue.
A essa altura, Qu Xue deveria estar dormindo.
Depois de Mo Rao aguçar os ouvidos para escutar o barulho lá dentro, ela andou na ponta dos pés e empurrou a porta.
Qu Xue estava dormindo profundamente, mas suas sobrancelhas estavam franzidas, como se tivesse tendo um pesadelo.
Mo Rao chegou perto da cama e pegou as agulhas prateadas.
À luz do luar, as agulhas prateadas emitiam um brilho enquanto Mo Rao as inseria impiedosamente nos pontos de acupuntura de Qu Xue.
Mo Rao tinha conhecimento abrangente de medicina. Ela aplicou alguns alucinógenos nas agulhas prateadas e as espetou no corpo de Qu Xue. Não demoraria muito para que as verdadeiras cores de Qu Xue fossem reveladas.
Mo Rao era habilidosa em acupuntura e não acordou Mo Xue.
Depois que Mo Rao retirou a agulha prateada, Qu Xue de repente abriu os olhos, com a testa coberta de suor.
"Não fui eu... Não fui eu..."