Em sua infância, Morgana, gostava de visitar a Floresta Sombria. Alí ela se sentia livre para conhecer suas habilidades. O que mais lhe encantava neste local era a liberdade que ele lhe trazia e todos os seres mágicos que nela habitava.
Certa vez, em seus passeios matinais, Morgana se encontrou com um grinur, um ser de corpo serpentino e de corpo fluido como uma fumaça negra.
De início ela se assustou com sua presença e se escondeu, mas o ser notou sua presença e velozmente se aproximou dela. Ela viu de perto seus olhos grandes e azuis, as fendas deles eram como abismos de segredos. Ele parecia que estava prestes a atacá-la, mas não o fez, rapidamente voltando as sombras da floresta a que pertencia, usando um portal roxo. Morgana ficou fascinada com aquilo.
Ela voltou para o palácio e contou aquilo a sua mãe, que ficou também encantada. Chagando a hora de seu aprendizado com o Mago Mestre, ela o contou sobre sua experiência com o grinur. Merlin a advertiu que não se aproximasse daquele tipo de magia, pois a magia sombria, magia usada pelos seres das sombras, era uma magia enganadora e que trás consigo um rastro de destruição.
Mesmo com os avisos preocupados de Merlin, Morgana continuou tendo contato com os seres sombrios e estudando sua magia. Ela tornou-se habilidosa no domínio da magia sombria, mas praticava tudo isso em segredo, afim de não receber os sermões extensos de Merlin.