{ 23:00 }
Harry caminhava lentamente pelos corredores escuros do castelo de Hogwarts, o som de seu coturno ecoando contra as pedras gastas pelo tempo.
Um chamado de guerra ressoava mais alto a cada passo que ele pisava em direção a entrada de Hogwarts. Todos ao seu redor tentavam detê-lo, alertando-o dos perigos que o aguardavam lá fora e que o ideal seria aguardar o retorno do diretor, mas Harry estava determinado a encarar isso sozinho, nunca pensara em vingança ou algo do tipo, mas o que ele deveria fazer quando novamente seu passado veio atrapalhar sua vida.
Enquanto caminhava, suas lembranças se misturavam com os conhecimentos que adquirira ao longo dos anos dentro das alas temporais dos Flamels. Lembrava das noites passadas na biblioteca de Drácula, estudando, experimentando, aprendendo e buscando os mitos e lendas dos tempos antigos. Ele sabia que a origem dessas guerreiras Amazonas estavam ligadas à mitologia grega, que eram guerreiras ferozes e independentes, temidas e respeitadas por todos que cruzavam seu caminho.
Isso é claro antes de caíram em ruína desde o fim da crença divina dos panteões, sobre como eram as últimas de sua raça, uma raça que estava à beira da extinção. Ele se perguntava o que as levou a esse ponto, o que as fez se isolarem e se tornarem monstros iguais à mulher que se aproveitou de sua inocência anos atrás.
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O chamado de guerra das amazonas era voraz como um hino de uma tribo. O som de espadas se chocando a escudos era poderoso e marcante além do som da tempestade, deixando claro a força que cada uma deveria ter. Estavam motivadas pela vingança, não apenas pela perda de sua Rainha, mas também pela morte da herdeira, a filha da Amazona com o Bruxo, Harriet Lily Potter.
Para elas, Harry era o responsável por essa tragédia. Ele representava tudo o que elas mais desprezavam: o mundo dos homens, com sua violência e destruição. Estavam determinadas a fazer com que ele pagasse pelo que fez, ao ponto de terem viajado do plano No-mag para essa espécie de Dimensão Espelhada que era tão idêntica ao planeta Terra, mas que ainda sim, não se encontrava fisicamente ligado a seus continentes.
Enquanto os pensamentos de Harry e das amazonas se entrelaçavam a cada proximidade que ambos sentiam, toda a psique mental de Harry era lida e relida na busca de estratégias para combater uma força desconhecida, tendo sua guardiã responsável pela administração de sua psique mental, tanto preocupada quanto emocionada com uma ação se aproximando, pois o gostinho de batalha que teve com Draco não serviu nem para aquecer sua sede de sangue
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Caminhando determinado pelo corredor central do primeiro andar, o som das trombetas de guerra ecoava próximos. Seu olhar sombrio, refletindo a decisão tomada. Ele sabe que não há como voltar e que teria de usar a força, como teve que fazer quando sua própria filha o ameaçou na casa dos tios, forçando o mesmo a decapita-la na frente de Válter, Petúnia e Duda.
Sentindo uma energia estranha tomar conta dele. Seus olhos foscos se iluminaram num esmeralda vibrante idênticos ao da guardiã de sua psique mental.
As amazonas, por sua vez, entoavam seu hino de guerra, atraindo a atenção de todas as raças ali presentes, centauros, acromântulas, unicórnios, sereianos e tudo que era acordado nessa noite tempestuosa com melodia tão antiga e poderosa que mais aparentava ser uma volta dos antigos costumes, de uma época que a sociedade mágica não se dividia da sociedade humana, muito antes de Hogwarts e dos costumes contemporâneos.
Abrindo a porta central do castelo, Harry pode escutar um engasgo chocado atrás de si quando borboletas luminosas e obscuras começaram a reluzir em volta de si, uma demonstração flagrante de seu Rukh se apresentando visivelmente e desrespeito flagrante pelas leis magicas que o ministério sentenciava aqueles que exalavam seus próprios poderes.
Minerva, Gilderoy, Severus, Hagrid e Filius não sabiam como reagir ao fato de não conseguirem parar o Potter em seu trajeto, o rapaz parecia carregar uma vontade de ferro ao ponto de nem mesmo as quatro garotas da Sonserina que se tornaram tão próximas dele, se mostraram incapazes de convencê-lo, impotentes, enquanto Harry descia as escadas para fora em meio a tempestade, seguindo em direção a cúpula azulada que se firmava no duelo de sangue que iria ocorrer.
Tochas com chamas iluminavam seu caminho sem ao menos serem afetadas pelos ventos e chuva. Tendo foco totalmente para frente, Harry ignorou as centenas de criaturas Eldritch que estavam amontoadas em volta, longe do conhecimento geral, mas que pareciam sentir que uma chacina estava para ocorrer.
E vendo o grupo a frente, fora possível de se notar as semelhanças, todas deslumbrantes, lindas e fortes..., mas carregando um ódio e malícia no olhar que deixou claro a Harry que nenhuma dali iria embora pacificamente, percebendo logo como assim como Harry foi abusado aos sete anos por Lydia, a Rainha dessas mulheres, essas remanescentes da raça em extinção fariam o mesmo em prol de seus rituais macabros de procriação maldita das Amazonas.
Com olhares odiosos e maliciosos iguais os da última vez que optou em confiar em alguém, quando em um momento de necessidade foi acolhido por uma mulher e estuprado por ela em troca de alimento, como se tivesse de vender sua inocência para sobreviver em um mundo cruel do qual ninguém era seu aliado... e principalmente olhares que recebeu recentemente de sua filha, a prole magica que nasceu aceleradamente de tal abuso, a criatura que o enganou em busca de segurança e o forçou a cometer o pior crime que alguém poderia cometer: O Assassinato de sua própria filha.
E com isso dou fim ao vigésimo sexto capítulo de Changed Prophecy e à Câmara Secreta.
Para quem estiver meio perdido, desde o início da obra, inseri que Harry tem seu corpo alterado no de um adulto como sinal de proteção acidental. Muitos confundiram isso com o fato de eu querer criar um Harry adulto em meio à geração dele, mas nunca foi o caso.
Sempre visei trazer pontas soltas do tormento que ele sofreu antes de Hogwarts, e como ele tem seus traumas, mas os esconde por não confiar nos adultos.
E é aqui que chegamos ao ápice do enredo secundário dessa parte na vida dele, com traumas de ter sido estuprado, ter tido uma filha com a amazona, e a própria filha ter optado em seguir o ritual de ceifar o pai em busca de se tornar uma amazona completa, enfim o restante dessa raça em extinção visou o caçar.
Lembrando que as amazonas aqui não são overpower nível DC não, elas são na realidade iguais a da série Supernatural, onde são seres mais fortes que humanos, porém nada magico ultra poderoso ao nível divino, então levem isso em conta para não confundir com Harry lutando contra uma Diana da Liga da Justiça, nada ver aqui.
Enfim, espero que esteja gostando, e não se esqueçam daquele apoio fera na seção de comentários. XD
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Lydia - Rainha das Amazonas:
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Harriet Lily Potter - Princesa das Amazonas:
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Criaturas Eldritch:
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