Iria fazer cinco minutos, cinco longos minutos de uma pura e veloz queda do banheiro assombrado por Murta, ligando o castelo para essa tal suposta Câmara Secreta do Herdeiro da Sonserina.
Um vento frio e úmido passou rápido por ele, que foi caindo, caindo, caindo, caindo quase de forma idêntica à qual ele mesmo realizou contra Voldemort no final de seu primeiro ano letivo, atualmente ele parecia realizar o mesmo enquanto sua mente trabalhava a mil no nome desse diário que ele tinha em mãos.
O único som era o de estarem abaixo d'água, onde tudo à volta deles com certeza deveria ser o Lago Negro, tendo somente as paredes os separando das criaturas marinhas e do mar escuro e magico que era tão convidativo de dia, mas também tão horripilante à noite.
Gilderoy que mal conseguia se manter ajeitado mais acima, foi ajeitado por Hagrid e Severus:
- Não me largue, homem! Eu sou indispensável para essa missão! - Exasperou-se o Bardo enquanto tentava evitar que seu violão se chocasse as paredes nessa velocidade tremenda da queda deles.
Notando o olhar de Albus, Filius e Minerva sob si, as outras professorasbem mais acima que conversavam algo relacionado a ele e por fim, suas quatro namoradas, juntas e toda animadas, fazendo o Potter conseguir pelo menos sorrir minimamente, pois de tudo, alguém ao menos estava se divertindo nessa noite que tanto ansiavam em uma aventura do seu último ano ali no castelo.
Suspirando quando fechara os olhos, Harry logo deu um impulso perante sua habilidade de voo, que o fizera cair ainda mais rápido e se distanciar de todos, indo abaixo ainda mais rápido em um pouso fortemente ao solo no que era seu destino, repleto de ossos de animais se espalhando ao lado perante seu peso e velocidade de queda, junto a uma espécie de pele enorme de cobra ao canto, como se recentemente fosse trocada, mas que o Potter ignorou ao empunhar sua varinha e entoar.
- Arresto Momentum! - Ele conjurou, reduzindo a velocidade dos que ainda caíam, tendo suas namoradas pousando em segurança, pois diferente de antes, agora era ele quem parecia ter uma resistência além dos padrões, e não confiava que suas garotas pudessem repetir o mesmo que ele... pelo menos por enquanto.
Um por um seus professores caíram, enquanto Dágon se aninhava perto dele, Calíope, Morgana e Victória o mimavam para saber se ele estava bem, que não precisava fazer nada sozinho.
Ele até queria tranquilizá-las, mas depois do que ocorreu com as Amazonas, sua mente não estava muito certa para se expressar do melhor método possível.
Um por um, todos aterrissaram com segurança, Albus, Minerva, Filius, Severus, Hagrid, Gilderoy, Aurora, Charity, Pomona, Yolanda, Septima, Bathsheda, Cristine e Papoula.
- É isso? - Severus estudou aos ossos no solo do local escuro e macabro. - Esse é o legado de Slytherin?
- Atrás do portão. - Harry citou quando apontou ao fundo, do qual Filius iluminou o ambiente com magia, apresentando a todos um grande portão circular com grandes serpentes parecendo servir de tranca. - Elas sussurram como se estivessem vivas, e do outro lado... tem alguma coisa viva... e bem grande - Harry mexia a cabeça como se sua audição fosse guiada por algo que se mexia, mas que ele não tinha certeza nesse ambiente totalmente saturado pela linha ley do Reino da Inglaterra.
- Extraordinário! Absolutamente magnífico! - Gilderoy exclamou, aproximando-se de algo como se fosse uma joia rara. - Uma muda de pele de cobra deste tamanho... estamos falando de uma serpente de proporções lendárias! Talvez única no mundo! - Ele correu os dedos ao longo da textura da pele, completamente absorto.
- Vocês têm ideia de quão valioso isso é? As propriedades mágicas de algo assim... - Ele se virou para Severus, segurando um pedaço como se tivesse descoberto o segredo do universo e tinha um pedaço disso antes do próprio Mestre de Poções de Hogwarts. - Ingredientes para poções, amuletos de proteção... sem falar no prestígio de ser o único a possuir uma relíquia tão rara que levara meu nome além da Ordem de Merlim que tenho.
- Parece que a Câmara esconde mais do que imaginávamos. - Comentou Dumbledore, movendo-se com cuidado para perto da pele de cobra, usando algum feitiço que examinou tudo, o fazendo suspirar surpreso consigo mesmo. - Um Basilisco... todos esses anos... como não pensamos nisso? - Ele se virou para Minerva, vendo como o maior mistério de todo o castelo aparentava agora ser algo tão previsível. - O olhar fatal que assassinou Murta Warren décadas atrás e agora suas vítimas sofrem petrificações por verem o olhar de um Basilisco através do reflexo, reduzindo o efeito magico da criatura.
- O que devemos fazer, Albus. - Minerva indagou enquanto estudava o ambiente, procurando se havia mais peles, ou a própria criatura oculta nesse salão repleto de ossos, do que com certeza deveria ter servido de alimento para um animal viver tantas décadas.
- O ideal seria contatar o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas e também os próprios Aurores perante essa nova descoberta das habilidades de um Basilisco e... - Albus que iria complementar seu estudo da pele, logo foi interrompido pelo sibilo de algo, ato esse que serviu para grande porta com serpentes, ressoar feito algo enferrujado se forçando a abrir etapa por etapa.
- Chega de conversa. - Harry disse quando passara por Albus. - Estamos aqui para matar quem petrificou a Jean, nada mais!
- E não me olhe assim, eu fiz mais do que suficiente ao te avisar sobre todas às vezes que alguém sofreu pelas mãos do Herdeiro da Sonserina, mesmo a história mudando com meu uso do vira-tempo... eu ainda lhe avisei dos locais, dos períodos e dos ocorridos. - Harry o acusou seriamente. - Foi a escolha sua de não contatar seu ministério que nos levou até aqui. - Seguiu assim, porta adentro, tendo somente as garotas da Sonserina dando um último olhar para o diretor e depois seguindo atrás do Potter.
Albus suspirara com isso, tendo um pontada na cabeça como sempre sentia quando algo o contestava ou o colocava contra a parede, desejando muito que tivesse uma gota de limão agora, pois somente isso o acalmava dessas dores de cabeça.
[ ... ]
Caminhando perante o corredor que se ligava a um salão enorme, com uma ponte de pedra que era repleta de estruturas de serpentes em seu caminho, tendo no fim a face enorme de um homem velho.
O diário que tinha em mãos pareceu ferver repentinamente, voando imediatamente de suas mãos como se fosse repelido magicamente para longe do Potter, se abrindo ao meio no ar e caindo de frente à estátua de Salazar Sonserina.
Uma figura fantasmagórica crescia das páginas, como se fosse um fantasma possuindo o objeto e agora se mostrando como um adolescente de pele delicada nessas vestes de um monitor chefe da Sonserina.
- Harry Potter... - Sussurrou o adolescente de olhar aristocrático. - O Garoto-Que-Sobreviveu.
- Nós nos conhecemos? - Perguntou Harry casualmente enquanto se aproximava nesse caminho do corredor, indicando com a mão para suas namoradas ficarem atrás dele.
- Tudo o que preciso saber é o que você representa a minha existência, nos conhecermos é uma mera trivialidade de um garoto intrometido que roubou meu diário. - A figura levemente translucida respondeu misteriosamente, tendo um olhar direcionado a Albus que caminhava logo atrás, soltando um riso sarcástico perante o diretor pela primeira vez mostrar que não era o velhinho que era, na realidade sua aparência jovial fez o rapaz fantasmagórico sentir certo receio oculta nessa face sarcástica e irônica.
- Oh... - Harry anunciou com compreensão. - Então é você o responsável pelas petrificações? - Disse Harry, olhando o diário caído ao solo, que desde o momento que tocou em sua mão, vinha tentado acessar seu plano mental feito um ataque de Legilimência. - Esse tal de Tom Marvolo Riddle?
- E eu pensando que iria conhecer os segredos do autor genial que desenvolveu a Expansão de Domínio Mental... chocante. - Harry fingiu decepção quando todos os seus professores fecharam a ponte, da qual não havia saída para o fantasma translúcido do Herdeiro da Sonserina. - Uma verdadeira pena mesmo, eu até pediria um autógrafo, mas não faz muito minha praia.
- E você, a singularidade que se tornou um verdadeiro empecilho. - Disse Tom, como se estivesse falando com um parasita irritante. - Sua existência é um obstáculo em meu caminho e, portanto, precisa ser erradicada.
- Deixe-me adivinhar... conseguiu essa opinião de um boato vindo da mente infantil e mimada de um garotinho puro-sangue? - Continuou Harry com zombaria apontada em sua voz. - Pois a surra que dei em Draco Malfoy não chega nem perto de como eu vou destruir você pelo que fez a Jean. - O olhar de Harry se obscureceu por curtos momentos, quase como se ele estivesse possuído, mas que regrediu em um suspiro profundo do Potter
- Um boato? - Riu Tom. - Não, não... não. Possuir aquele rapaz foi uma mera trivialidade em prol de fortificar minha existência astral e descobrir o que ocorria no mundo. Mas uma profecia não é um mero boato. - Tom disse, esperando uma reação do Potter, mas na real ele só conseguiu de uma única pessoa ali, sendo o próprio diretor. - Ah, que maravilha, o velho não te contou? O próprio eleito nem mesmo sabe sobre seu destino... o que é isso? Briga entre aluno e mentor, isso é bom demais.
- Uma profecia... - Harry murmurou com o olhar se abaixando, parecendo chocado. - Você, como pode... Albus.
- Ah, não, meu querido diretor. - Tom riu quando um feitiço voou da varinha de Albus, atravessando Tom sem nem mesmo afetá-lo. - Não irei ser silenciado em um momento tão bom.
- Ouça bem, meu garoto... pois:
- "Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima… nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar do sétimo mês."
- A profecia de Cristine Trelawney para Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore... aquele destinatário que escutou, ocultou e manipulou todo o tabuleiro de xadrez ao ponto de James e Lility Potter serem ceifados na última guerra. - Tom dizia tudo com um fervor na voz, como se realmente se sentisse animado e excitado pelo virar de costas do Potter, do qual agora olhava Albus nos olhos como se buscasse verdade nisso. - Seus pais não precisavam morrer, mas por lealdade à nosso estimado diretor, foram as últimas vítimas de guerra.
- É isso mesmo, Albus? - Harry indagou como se estivesse chocado, perante o olhar dele e de seus professores. - Tudo isso é real?
- Meu garoto... eu... - Albus iria se explicar, porém, logo todo o olhar chocado e até lágrimas começando a se derramar do rosto de seu aluno, simplesmente sumiram quando ele deu um olhar tendencioso até um sorriso.
- É sério mesmo que Lorde Voldemort é alguém tão patético assim? - Harry concluiu sob choque de todos, quando se virou mais uma vez, porém dessa vez que passou a caminhar em direção ao espectro. - E eu pensando que o garoto que se tornou um Lorde das Trevas tinha mais espinha dorsal e até inteligência do que isso. - Harry ficou satisfeito ao ver que havia atingido o nervo certo. - Mas não, a maior ameaça mágica da Era Contemporânea... simplesmente decidiu seguir regras estúpidas estipuladas por uma bola de cristal? - Tom pareceu profundamente ofendido. - E não me olhe assim, no momento que vi o nome exposto na capa de seu diário, foi somente pensar com clareza e buscar quem iria querer causar um caos nessa sociedade tão entediante e nerfada de merda, e olha só... não é que você só alterou a ordem das letras de seu nome em um anagrama e decidiu sair por aí se intitulando como um vilãozinho das trevas.
Se virando ao lado, num claro desrespeito de que a presença do adolescente era inapta a ele se manter em guarda. Harry pegou sua varinha e apontou:
- Flagrate. - Harry entoou com sua varinha sendo movimentada na formação de letras feitas no ar como puras chamas carmesim, a qual mantinha a atenção de todos os adultos presas e um Albus fascinado com a maneira como o Potter controlava a situação. - TOM MARVOLO RIDDLE. - Disse ele, vendo o nome e achando até uma obra de arte como as chamas eram esbeltas. Assim, com um sacolejo da varinha, as letras passaram a se reordenar. - I AM LORD VOLDEMORT. - Tudo se reordenou para choque dos professores nesse fato que ninguém na última guerra conseguiu provar a identidade do maior inimigo da magia, e principalmente Hagrid, ao qual estudou com o próprio rapaz e não conseguia acreditar em tudo sendo exposto de tal maneira.
- Vejamos... você e seus amiguinhos, talvez futuros comensais da morte e psicopatas excitados por política e moedinhas de ouro, decidiram criar um clube de duelos para medir o tamanho da varinha. Já que essa sociedade fraca de bruxos patéticos nerfados de merda nem mesmo serve para manter a testosterona deles equilibrada, somente se excitando com guerras e golpes de estado quando tem tanta coisa melhor para se ocupar. - Harry dizia enquanto rondava em volta do adolescente, o julgando como se ele visse um parasita no lugar do adolescente levemente translúcido, quase como um fantasma, mas mais do que isso. - Desenharam mascaras, capas, debateram ideais de revolução contra os No-mag, como se fossem o topo da cadeia alimentar perante os primatas humanos... forçando você a criar um alter ego de nome diferente nesse anagrama que serviu para o famoso monitor da Sonserina não ser relacionado ao futuro temido Lorde das Trevas Voldemort que assassinou Murta Warren.
- O Sangue-Puro, Herdeiro-da-Sonserina, Lorde-das-Trevas, Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado ou todos esses títulos ridículos repleto de hifens e Tabu que mais o fazem parecer membro de uma Boy Band de coreanos brocha cantando K-pop para deixar as adolescentes com a calcinha molhada. - Harry ficou cara a cara com o suposto Voldemort. - Estou errado? Ou todas as besteiras ilusórias você e seus amiguinhos das trevas decidiram criar nessa propaganda de caos que durou na última guerra?
- A admiração do público acalmou seu coração, não foi? - Harry riu sadicamente a cada frase em que sua voz se tornava mais poderosa e sarcástica, tendo Severus temendo isso, pois era idêntico a quando Harry era afetado por magia das trevas, e tudo estava caminhando para algo que da última vez que ocorreu, uma chacina inteira foi realizada entre uma ruiva e os comensais da morte. - O tempo que passou com seus amigos não fez você sentir aqueles laços de família?
- Achou que salvar sua memória de um momento tão bom na sua vida seria um método de segurança eficaz para um dia que quisesse retomar tudo do zero? Que somente olhar para o futuro seria suficiente? Que, caso falhasse, poderia voltar e tentar de outro jeito? - Harry estava cara a cara com Tom. - Deixa eu dizer uma coisa, milorde... - O veneno na voz, a decepção e principalmente a fúria dos olhos negros obscuros de Harry, que multiplicaram seus atributos físicos e parecia que iria destroçar seu inimigo a qualquer momento.
ss*O passado não desaparece.*ss
Recitou por fim o Potter, com sua voz saindo no idioma das cobras, do qual assustou a todos que não sabiam dessa capacidade e principalmente o fragmento de alma do Lorde das Trevas.
ss*Você fala?*ss
Tom demonstrou surpresa e choque.
ss*Dumbledore deve ter ficado tão orgulhoso.*ss
ss*Isso é ciúmes que eu ouço? Pois acho que está confundindo o relacionamento aqui... diferente de você, eu não dou a mínima para a opinião do Albus sobre o que faço ou deixo de fazer.*ss
Harry citou, realmente tendo que olhar para baixo em prol de encarar o rapaz nos olhos.
ss*Ciúmes?*ss
Tom desatou a rir.
ss*Eu nunca me importei com a opinião dele! E eu estava certo porque seu único interesse em relação a mim era ter certeza de que eu não seria um problema. Eu deveria ter sido o aluno modelo.*ss
A risada desapareceu e o sorriso sombrio voltou.
ss*Um estudante modelo.*ss
Ele repetiu com desdém.
ss*Certamente você deve ter alguma consideração por ele.*ss
Harry retornou seu olhar a Albus que estudava, ambos com um olhar calculista.
ss*Tem emoção demais na sua voz, para não ter algo entre os dois aí... o que é isso? Medo, receio, respeito ou rancor... eu realmente não entendo o significado dessas coisas.*ss
ss*Eu teria deixado isso eventualmente. Só posso agradecê-lo por me poupar algum tempo desde que a inaptidão do diretor parece refletir muito além de minha idade atual.*ss
Seu desdém se transformou em algo mais intenso. Um brilho apareceu em seus olhos.
ss*Eu sabia que nasci para realizar grandes coisas, Potter. Você não pode entender isso, mas eu sabia que minha vida estava prestes a mudar de uma forma sem precedentes quando o diretor surgiu e me convidou a Hogwarts. Eu podia sentir isso! Principalmente quando descobri a Câmara Secreta.*ss
ss*Porque soltar uma fera em um castelo com estudantes inocentes é realmente uma grandeza sem precedentes...*ss
Harry citou sarcasticamente.
ss*Tanto para o legado de Slytherin.*ss
ss*Quem você pensa que é para me questionar sobre o legado dele?*ss
Argumentou Tom, com raiva.
ss*Eu sou o único que pode entender o propósito deste legado! Eu sou o Herdeiro-da...*ss
ss*O quê? Matar nascidos trouxas?*ss
Rosnou Harry o interrompendo de qualquer argumento decorado, com um rugido parecendo ressoar do fundo de sua voz, assustando a todos nesse tremor que se instaurou pela Câmara, parecendo que ambos iriam rasgar a garganta um do outro a qualquer instante.
ss*Realmente acha que Salazar ficaria orgulhoso de você? O mesmo homem que junto a seus irmãos criou um castelo que acolhia todos aqueles abençoados com Magoi?*ss
Dizia ele com uma sensação estranha de que seu corpo reagia de maneira diferente do comum, mas parecia tão... certo?
ss*Salazar Edmund Slytherin.*ss
Harry disse com uma seriedade e rosnado por trás da voz, que o fazia parecer mais um leão do que alguém sibilando feito uma serpente.
ss*Ele carrega o título de "O-Justo", porque foi justificado pelos seus pecados.*ss
ss*Se for para considerar o legado da Sonserina.*ss
Harry disse como um professor.
ss*Então isso seria todos aqui desse castelo, hora se vendendo e traindo os que amamos por um manjar turco..., hora se acovardando e percebendo o quão tolo fomos.*ss
ss*Mas nada, nem ninguém poderia condenar a memória dele e seu legado nessa falsa ilusão de supremacia.*ss
Harry continuava não sabendo de onde vinha tal conhecimento, com somente seu corpo agindo.
ss*Pois aquele que morreu em seu lugar, somente ele é quem poderia o condenar... mas que achei por bem não o fazer.*ss
ss*E desde então Salazar Edmund Slytherin carrega o legado de ser o justo, pois quem o justificou não foi qualquer pessoa... e uma vez justificado, o passado deve ser enterrado no mar do esquecimento e não entregue ao futuro como desculpas para as transgressões de uma sociedade corrupta de supremacistas assassinos.*ss
ss*Você, Sr. Riddle... se encontra no local de maior segredo de um dos maiores reis que já existiu e que irá existir na história da magia.*ss
Harry disse, estendendo os braços como se tudo fosse óbvio.
ss*O que você leu, estudou e descobriu é uma mera fração de tudo que seu antepassado já viveu, o que o senhor não sabe vai além da aurora do tempo e do espaço, mas... se tivesse sido capaz de ver um pouco mais longe, de penetrar na escuridão e no silêncio que reina antes da aurora do tempo e do conhecimento dessa sociedade que decai em sua força e poder a cada década, teria aprendido outro sortilejo.*ss
- Saberia que... se uma vítima voluntária, inocente de traição - A voz de Harry retornou ao normal, principalmente no idioma que todos conheciam, com uma imagem translúcida de um leão aparecendo magicamente atrás de suas costas, soltando mais um rugido que tremeu toda a Câmara Secreta, junto a imagem de um garoto de trajes vermelho e prata, perante a visão de todos que escutavam sem saber como reagir a esse efeito todo da magia atmosférica da linha ley principal que mantinha Hogwarts estruturada. - Fosse executada no lugar de um traidor, a mesa se partiria. - Sua analogia terminou com muitos ali não entendendo, muito menos Harry, como se algo se apossasse dele, mas que parecia tão certo e enfim equilibrada sua existência.
- E a própria morte começaria a andar para trás.
Albus marcava tais palavras na memória, já tendo as lido em algum lugar de seu escritório. Hagrid sentia um conforto de como se toda traição que sofreu nessa sociedade enfim tivesse sido escutada por alguém, não só deixada de lado como se seu sangue não fosse digno de atenção.
E se olhar pudesse matar, Harry teria morrido imediatamente.
- Cale-se! - Gritou Tom, enquanto cerrava o punho. - Cala a boca, cala a boca, cala a boca! - O adolescente se exasperava numa sensação medíocre de que estava sendo contrariado por uma figura de autoridade ainda maior que Dumbledore fazia com ele quando ainda era um estudante. - Não fale sobre coisas que você não sabe! Não fale sobre como se soubesse pelo que passei desde que nasci. - A respiração de Tom estava pesada e seu grito surpreendeu o Potter.
- Eu detestava meu pai! - Ele finalmente disse. - Pessoas de sua espécie são a escória desenfreada deste mundo. Eles são tudo o que há de errado com a magia.
- Seus pais são tudo o que há de errado com você. - Retrucou Harry. - Não me venha com desculpas de que teve um passado trágico e traumático, isso não repara e muito menos justifica toda dor e maldade que causou.
- Os No-mag não têm nada a ver com o que ocorre aqui. Seu pai e mãe tinham. Você foi deixado sozinho em um mundo que não era seu, entre pessoas que o viam como uma aberração ao ponto de você até mesmo esconder sua verdadeira identidade.
- Como você pode entender isso? - Cuspiu Tom, exasperado. - O protegido de Dumbledore, sendo treinado desde a infância em berço de ouro, aclamado pela sociedade antes mesmo de aprender a falar, vivendo em um castelo e se aventurando pelo mundo com riquezas e glória.
- Porque o mesmo aconteceu comigo. - Respondeu Harry calmamente. - Caso você tenha esquecido ou decidido não captar isso da mente mimada daquele Malfoy a qual tentou possuir, um Lorde das Trevas em fúria assassinou meus pais e fui levado de onde nasci aqui... entregue ao lar de um dos piores tipos de No-mag.
- Fui deixado sozinho em uma família que me odiava e tentou tirar a aberração do meu sistema de todas as maneiras possíveis, ao ponto de eu até mesmo mutar a minha existência numa forma obscura e malévola que nem sou mais capaz de me considerar um humano ou feiticeiro. - Disse Harry, sob choque de todos que mais uma vez viam o corpo de Harry cair desfalecido no chão, mas com sua alma astral permanecendo de pé, alma essa que em nada se assemelhava ao Harry Potter que todos conheciam.
- Olhe o que ocorreu comigo por conta de suas ações, por conta de suas ilusões de uma profecia, não foi Albus quem tirou meus pais de mim, foi você. - Harry acusou seriamente para sua aparência translucida e aberrante de um obscurial. - A aberração que acabei me tornando porque um Lorde das Trevas decidiu arrancar toda minha família de mim, destruindo tudo de normal que poderia ter na minha vida.
Tom considerou Harry e, mesmo querendo negar, achava fascinante e aterrador o que ele podia ver e sentir. Cada palavra que Harry pronunciou ecoou em sua mente e o abalou. Ele odiava, mas o garoto estava certo. Ele havia internalizado cada golpe, cada insulto. Ele nunca se esqueceu dos adultos que lhe deram as costas quando ele precisava deles no orfanato.
Ele havia julgado todos eles e sua sentença era irrevogável ao ponto de ele se colocar como o justiceiro dessa sociedade.
Uma mera desculpa para sua psicopatia, um caminho que ele encontrou para levar sua maldade aos dois lados da sociedade como Lorde das Trevas.
Ele quase sentiu um choque quando percebeu que o garoto Potter era igual a ele, mas o menino... não, na verdade, o homem à sua frente parecia carregar o peso de tudo nas costas sem deixar se abalar, sem deixar se rebaixar a uma birra mimada que seria uma discussão com seu diretor, ele estava ali por um motivo e iria realizá-lo.
- Você não pode entender! - Tom buscou argumentar, não acreditando que a crença que pegou daquele menino da Sonserina era tão falha e ilusória. O Potter não era o protegido de Dumbledore, na realidade, ele no lugar teria usado todo tormento dessa vida como desculpa para abraçar as trevas e o garoto estava ali, tendo alguma segurança que o mantinha estável, ficando claro que eram aquelas quatro garotas que cuidavam de seu corpo caído ao solo, as quatro garotas que pareciam se importar com o mesmo em algum nível de intimidade profunda.
- Posso garantir que posso! - Harry disse com uma autoridade e imponência incrível na voz. - Você me fala de profecias ditando o destino. Foi por isso que possuiu Draco Malfoy, não foi? - Harry riu como se isso fosse tão previsível.
- Pois saiba de uma coisa, essa profecia que nos prende... não existe mais. - Harry chocou tanto Tom, quanto Albus. - No momento que meus mentores descobriram que minha mãe laçou minha magia em algum ritual de sangue, visaram saber tudo o que a envolvia... imagine nossa surpresa quando a única coisa se remetia ao Departamento de Mistérios do Ministério Magico Britânico.
- Ah sim... Albus tem o péssimo defeito de guardar informações como qualquer pessoa em um cargo de tanto poder teria, então ficou claro a mim desde o final do último ano... que com ele eu não iria obter respostas sobre nada do porque a existência de um Lorde das Trevas ainda estava viva. - Seus olhos dispararam em direção a Albus que se encolheu levemente com isso. Fazendo só agora todos notar que mesmo a figura obscura ainda era a voz do Potter ali, totalmente controlado, quando um obscuro já teria destruído toda a Câmara Secreta, tendo o próprio Tom recuado para o lado do diretor e seus professores. - Então quando minha ex-namorada surgiu meses atrás, fornecendo a oportunidade de ouro ao me levar para o Ministério, não tinha como deixar isso escapar.
- E desde que tive acesso uma vez, retornar instantaneamente não seria o menor problema... bom, já me chamavam de Lorde das Trevas mesmo, eu só... aproveitei as circunstancias. - Harry riu como se tudo fosse tão bem orquestrado. - Invadi o ministério através do escritório de Amélia Bones, guiei meus passos até a fonte que guardava o orbe citando meu nome, um mero orbe que fez Lility Evans Potter enlouquecer reclusa dentro de um feitiço Fidelius, que estudou todos os tipos de magia para desafiar os laços do destino impostos sob seu filho, que dia após dia, noite após noite, era deixada sozinha em casa devido a James Fleamont Potter fugir com seus amiguinhos nessas reuniões da Ordem da Fênix. - Harry encarou Albus, mostrando que sabia bem da organização que só reagia e nunca tomava frente na última guerra, mesmo tendo o maior feiticeiro da era contemporânea como líder.
- O que levou ela a se tornar a feiticeira mais jovem a obter a última incursão mágica, ato que a enlouqueceu e tornou-a capaz de chacinar todas as tropas de Voldemort. - Harry acusava, explicava e fazia a todos darem passos para trás nessa aproximação dele, como se cada um a sua frente fosse seu inimigo. - Eu vi tudo com meus próprios olhos... foi a magia de Albus no terceiro andar do ano letivo passado, que serviu para essas memórias serem acessadas, mas eu lembrei, vislumbrei e tive que aceitar a melhor mulher desse mundo ser definhada em uma feiticeira poderosa e enlouquecida sedenta por poder. - Minerva era a mais afetada ali perante suas lagrimas, pois por mais próxima que tenha sido de Lily e saber como ela agiu, ver como o próprio filho esteve cara a cara com isso.
- E eu escutei... tudo! Toda a profecia... toda a ligação que fez um Lorde das Trevas mirar uma criança inocente... e advinha? - Harry indagou irônico. - Não me impressionou.
- Tão repleta de interpretações, tão repleta de desinformações e... principalmente... tão auto realizável. - Harry deixou Tom em choque. - Eu até lhe diria ela completa, mas prefiro ser como Albus e guardar o segredo comigo, mas saiba de algo... que antes de eu destruir o orbe e manter um falso no lugar, que algo ficou claro...
- A profecia somente se ativou porque Voldemort deu o primeiro passo...
- Pois Voldemort se guiou até a cabana da família Dumbledore em Godric´s Hollow...
- Que Voldemort fez uma criança e sua mãe escutarem o pai e esposo sendo esquartejado na sala de estar...
- Que se guiou escadas acima lentamente, gostando do medo e do desespero que causava a cada passo nos degraus...
- Que tentou forçar uma mãe a entregar o próprio filho, em troca de sua segurança...
- Que utilizou da maldição da morte ao ser negado três vezes, a amaldiçoando até a morte.
- E que por fim, o grandioso Lorde Voldemort, aquele que só temia o Líder da Luz... temeu uma mera criança e mirou uma maldição da morte em sua testa. - Harry o acusou cara a cara quando todos se chocaram contra a parede e não podiam mais recuar. - Criando o paradoxo profético do destino que laçou sua própria existência a queda eminente de seu apogeu já firmado.
- Tom... Marvolo... Riddle. - Harry pontuou o nome em pura seriedade. - Você não é o pior e mais poderoso Lorde das Trevas da era contemporânea, você é só o Lorde das Trevas mais louco, alucinado e psicótico que não soube interpretar uma adivinhação.
- Que por medo da morte, criou sua própria queda quando já tinha de mãos atadas toda uma dimensão mágica. - Tom ficou sem palavras. Ninguém nunca teve coragem de falar isso a ele, ninguém nunca ousou. Até mesmo Albus que desconfiava dele desde o dia que Murta Warren foi assassinada e Rubeus Hagrid incriminado, o mesmo nunca se prostrou tão diretamente contra ele em seu estilo pacifista de julgamento e segundas chances. - Sua vitória era eminente, pois nem mesmo Albus sabia seus segredos dessa imortalidade sinistra.
- Foi seu medo, sua covardia e sua mediocridade como o órfão frágil e chorão que ainda existia nessa mente doente e entorpecida pelo vício de Rukh das trevas. - Harry disse sabendo bem como um mero feitiço das trevas era corruptível. - O garotinho patético e fraco nunca sumiu, ele precisava se vingar de algum modo, mesmo tendo tudo e toda uma dimensão para explorar...
- Isso foi sua queda... e para sempre assim será, pois da primeira vez que te confrontei, foi por vingança pelo que fez a meus pais. - Harry relacionou ao ano letivo passado. - Dessa vez é por pura vontade de ver você sempre falhar e nunca retornar ao que era na última guerra... pois com todo esse poder, você poderia ter sido útil, ter sido único e ter caminhado outra trajetória.
- O que eu deveria ter feito então? - Tom não pode deixar de perguntar, pois ele ainda não havia se tornado um Lorde das Trevas, ainda era ali o monitor de Hogwarts que pavoneava pelo castelo, obtendo olhares admirados dos estudantes com as honrarias que recebia, estudando feitiçaria avançada na Câmara Secreta com seus amigos e alimentando a serpente mais poderosa do mundo nessa falsa ilusão de grandeza.
- Já tentou aproveitar a vida? - Harry disse o óbvio que ele fez na primeira férias que teve na vida, quando pulou do expresso de Hogwarts e seguiu seu caminho sem obrigação ou dever para com ninguém. - Você passou sua infância com pessoas que não conseguiam entender o quão diferente você era, preso nesses seus pensamentos maldosos de que deveria obter vingança, adentrou a uma sociedade externa da No-mag e mesmo assim não soube aproveitar o que tinha a sua volta... os No-mag não são o problema, não, minto... na realidade eles são o problema, mas são problemas para eles mesmo resolver nessa mediocridade deles como primatas fracos que guerreiam e assassinam a própria raça.
- Olhe à sua volta! - Harry o alertou. - Estamos na Dimensão Espelho do Reino da Inglaterra, que em teoria fica totalmente fora do mapa-múndi do planeta Terra. Os únicos humanos capazes de pisar aqui dentro são crianças bruxas com vontade de aprender, você se prende a guerras igual aos humanos se prendem às deles, quando poderia simplesmente viver em paz nesse lugar que pode ser considerado até mesmo um paraíso de todas as criaturas magicas. - Tom sentou-se no chão e deixou seu olhar flutuar na Câmara que já foi seu reino, seu lar e seu trono seguro, tendo atrás de si o feiticeiro mais poderoso que ele temia, sendo na realidade o menor perigo ali.
- Mas não! Até derrotado você ainda ferrou com as coisas. - Dessa vez, a voz de Harry era acusatória, deixando todos alerta pelo rosnado ao fundo. - Causou dor a uma das poucas pessoas que me importo, tornou essa dimensão espelhada alvo de uma das criaturas aberrantes mais caóticas que já pude imaginar existir, me colocou na posição de ter que resolver toda essa situação como algum tipo de figura heroica intrometida que se mete em problemas como se o mundo dependesse disso, não me permitiram ficar quieto na minha e resolver meus próprios problemas pessoas, ou todos teriam de dar adeus à essa sociedade mágica. - A voz do Potter carregava um poder tão grande e fúria mal contida, que Tom somente pode se levantar em choque e voar do perigo que sentiu, grunhindo de dor no ar quando a figura aberrante de seu carrasco surgiu numa velocidade tremenda, o estrangulando com uma só mão.
Jogando o adolescente das trevas contra o outro lado da Câmara, enquanto pousava graciosamente, Harry pode notar o choque geral quando toda a situação mudou de repente. Com todo o discurso, todo debate, até mesmo Albus foi manipulado a acreditar que ambos iriam se entender no debate e na conversa.
Que não haveria confronto e o discurso seria o caminho pacifico de tudo, mas paz não era algo que Harry buscava desde que sua melhor amiga foi petrificada, na realidade a única vez que ele deve ter pensado em paz, foi quando fugiu da casa dos tios e pensava em como se estabelecer como estudante e classe trabalhadora no mundo humano.
Ele poderia ter se sentido apaziguado um pouco nos últimos tempos, mas estar nessa forma obscura trazia tudo de volta, pois mesmo não usando magia das trevas, ser um obscuro já era ser das trevas... pois onde ele sempre implodiu suas emoções e traumas, era exatamente a fonte astral obscura que ele apresentava e desde o momento que se recordou de seus momentos finais com a mãe, nada além de pensamentos negativos afloravam de si.
- Oh, sim, eu percebi que seu temor pelo Albus passou rapidamente quando notou que mesmo sendo o feiticeiro mais poderoso do mundo, não havia como feitiços físicos afetar um fantasma... ou pelo menos algo astralmente semelhante. - Harry explicou enquanto via Tom se levantar ofegante da cratera mediana no solo. - Mas eu não estou apelando pela feitiçaria, então eu lhe pergunto, meu caro Thomas... - Sua voz carregava um sarcasmo e veneno evidente.
- Vai querer com Excalibur ou sem?
Indagou o Potter quando atraiu magicamente a espada de seu corpo desfalecido ao chão que era cuidado por suas quatro garotas, a empunhando num movimento claro de que a espada era muito pesada, mas que ele carregava uma maestria sem igual para portá-la.
- Pensei que iria me perdoar... não é assim que normalmente funciona após o discurso do herói? - Tom buscou ganhar tempo, enquanto sentia algo acordar no mais profundo calabouço da Câmara Secreta perante o sussurro sibilante baixo dele.
- Crianças abusadas não crescem com a ilusão e intelecto de se tornarem heróis. - Harry explicou seriamente. - Você, mais do que qualquer um deveria saber disso.
- Imagine o choque da sociedade magica britânica te escutando agora. - Tom riu enquanto se ajeitava. - O-Garoto-Que-Sobreviveu, não se considera um herói.
- E o que isso importa? - Harry indagou sem interesse. - Eles já me chamam de Lorde das Trevas sem ao menos saber que todo cataclismo ocorrido nos últimos meses foram realmente obras minhas..., acidentais, claro, mas ainda assim tudo responsabilidade minha... e que a Rebelião Pacifica dos Goblins perante a compra das ações de Gringotes... também foram tudo responsabilidade minha.
- Harry Potter, um Lorde-das-Trevas. - Tom riu com falsa alegria. - Quem diria que seríamos tão iguais?
- Quando eu perguntei como você queria apanhar..., não foi retórico. - Harry anunciou seriamente. - Me responde à pergunta.
- Pois eu também pergunto... - Tom sorriu maleficamente.
- Vai querer com Basilisco ou sem? - Indagou Tom, rindo sadicamente quando a estátua de Salazar passou a abrir a boca, e um sibilo alto de uma serpente foi escutado.
- Droga! Fechem os olhos! - Hagrid gritou quando algo começou a se rastejar lá de dentro.
Com a criatura saindo da abertura, Harry voou velozmente até seu corpo, mas não adentrou nele, sua alma astral se prostrou defensivamente a frente de suas namoradas, com asas obscuras rasgando de suas costas e cobrindo a vista de todos da enorme criatura que rastejava pela água e se levantava como uma verdadeira criatura magica classe SSS
Tendo suas asas obscuras cobrindo a visão geral, sua atenção se prostrou nas escamas do focinho da criatura e foi um alívio a ele ser treinado desde tão cedo a não encarar uma criatura Eldritch, pois agora isso apresentava um resultado quando o mesmo pode estudar a serpente gigante de escamas escuras, nas quais um brilho carmesim parecia se apresentar acima, deixando ainda mais fácil ele não buscar saber de onde vinha, pois com certeza deveriam ser os olhos mortais da criatura.
A criatura das trevas mais poderosa do mundo, que somente ficava atrás de outra criatura única e tão rara.
Ele mesmo, considerado pela Confederação Internacional de Bruxos, a criatura mais perigosa do mundo de classe SSS+:
Um Obscurial.
E com isso dou fim a mais um capítulo da Changed Prophecy e a Câmara Secreta.
Espero que estejam gostando e não se esqueçam daquele apoio nos comentários. XD
-- Personagens Apresentados --
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Albus Dumbledore:
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Severus Prince Snape:
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Minerva Jasmine Mcgonagall:
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Filius Flitwich:
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Gilderoy Jaskier Lockhart:
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Rubeus Hagrid:
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Papoula Pomfrey:
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Aurora Madalina Sinistra:
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Charity Stone Burbage:
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Irma Pince:
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Pomona Sprout:
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Yolanda Hooch:
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Septima Vector Alba:
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Bathsheda Babbling:
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Cristine Trelawney:
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Dágon Garlick:
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Victória Lestrange:
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Calíope Ronen:
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Morgana Sharp:
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Portão da Câmara Secreta:
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Câmara Secreta:
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Tom Marvolo Riddle:
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Leão:
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Salazar Edmund Slytherin:
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Basilisco:
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Harry James Potter:
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Alma Astral Obscurial de Harry:
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