ULISSES
Depois de 3 anos fora de casa, hoje estou voltando. Finalmente vou tirar aquele velho estúpido do Cavagliere do poder e assumir meu lugar de direito.
— Senhor Bianucci. O avião já irá pousar. - diz Débora, minha aeromoça e uma das minhas fodas quando quero espairecer.
— Certo. Agora porque não vai pegar um Whisky para mim, querida?
— Um momento e já irei lhe trazer. - me dá um sorriso de lado e vai até o frigobar.
Continuo olhando pela janela enquanto espero meu whisky. Até que olho em direção ao frigobar e vejo Débora com a bunda empinada em minha direção fingindo procurar algo no frigobar.
Safada! Se é assim que quer.
Ela volta e me trás o que pedi. Sem querer querendo, resvalo minha mão na sua e derrubo o copo com whisky em cima da minha calça. Que pena!
— Oh meu Deus! Me desculpe senhor. - fecho a cara e a olho seriamente.
— Limpe. - ordeno.
— Já irei senhor, vou só pegar o pano...
— Não será necessário. Quero que limpe com a boca.
Ela me olha por uns instantes e logo cai de joelhos e fica entre minhas pernas, ela me olha receosa e balanço a cabeça para ela continuar. Ela abaixa a cabeça e começa a limpar o líquido com sua boca, passando a língua diversas vezes sobre o meu pau, que fica duro instantaneamente com suas carícias.
— Tire meu pau pra fora. Ele também está molhado. - digo com a voz rouca. E ela logo se prontifica, tirou meu pau pra fora e começou a chupa-lo e lambe-lo igual picolé. Seguro seus cabelos e forço meu pau na sua goela, ela chupa com avidez, raspa levemente os dentes na cabeça do meu pau e massageia minhas bolas, sinto que vou gozar e faço ela engolir toda minha porra. Ela engole tudinho me olhando. Solto seu cabelo a deixando livre do meu aperto.
— Vá se arrumar. Logo o avião irá aterrissar. - digo levantando e indo em direção ao quarto trocar de roupa. Saio indo em direção ao quarto e ela me olha meio decepcionada do canto do avião, como se esperasse um pedido de casamento depois de um boquete.
Tolas! Pobres e coitadas mulheres, são utilizadas e descartadas quando quero e na hora que quero. Não sei porque se iludem com essa história de que só porque transou ou fez um agrado ao cara, que vão receber uma promessa de algum relacionamento. Penso comigo dando uma leve risada.
Logo o avião aterrissa e eu desembarco a largando pra trás com cara de cachorro que caiu da mudança. Bartolomeu, meu fiel motorista e guarda-costas já me espera do lado de fora, ao lado do sedã preto.
— Senhor Bianucci. - me sauda com um leve sorriso.
— Olá Bart! Como vão as coisas? - respondo o mesmo usando seu apelido.
— Ótimas. Ainda bem que voltou, Ferdinando está fazendo a cabeça de todos para você não se tornar o próximo Capo. - diz abrindo a porta para mim e contando as boas novas, entro e ele logo em seguida também, ligando o carro e saindo do estacionamento do aeroporto.
— O que aquele infeliz do Cavaglieri anda falando? - pergunto
— Muitas merdas. Nem todas as famiglias acredita, mas muitas estão em dúvida. Ele anda espalhando boatos de que você irá fazer igual Miguel.
— Maledetto ¹ velho, tenho que dar uma lição nele. E onde ele está agora?
Julius sorri matreiro.
— Bom, preferimos não avisar sobre sua chegada. E alguns dos que estão nos apoiando fizeram ele marcar uma reunião para ele realizar seu lindo discurso de como você não é apto para o cargo, hoje no Cartel. - Ele olha o relógio - Que começa em 10 minutos.
— Meraviglioso² Julius, não esperaria menos de você. Vamos acabar com a festa daquele merdinha.
Chegamos ao Cartel em 20 minutos, há vários carros, e seguranças na porta. Saio do carro junto a Julius, e caminhamos até a entrada, os seguranças quando me vêem arregalam os olhos e nos deixam passar, quem seria tolo ao impedir minha entrada. Entramos e vejo o maldito no palco onde as strippers dançam à noite.
— La famiglia Bianucci non è in grado di condurre noi . Ricordate cosa è successo con Michael , ha quasi buttato tutto il nostro programma , non sarà diverso con Ulisses in carica. È questo che vuoi? La rovina di Famiglias italiana?! ³ (A família Bianucci não está apta a nos liderar. Lembrem-se o que aconteceu com o Miguel, ele quase derrubou todo nosso esquema, não será diferente com Ulisses no comando. É isso que querem? A ruína das Famílias Italianas)
Observo, e alguns levemente concordam com a cabeça. Saio do canto em que estava e vou caminhando em direção ao palco batendo palmas e sorrindo. Vejo Ferdinando arregalar os olhos em minha direção, o que faz ampliar mais meu sorriso. Paro de bater palmas e enfio as mãos no bolso parando em frente ao palco.
— Sai , questo discorso è stato grande. Quasi me stesso convinto. - falo em italiano e lanço olhar mortal em direção a Cavaglieri. - già detto Famiglia Cavaglieri che chi sta bussando alla casa sei? O pensi che via , non so qual è il trucco con l'FBI consegnare i suoi fratelli -prezzo? ⁴
(Sabe, esse discurso foi ótimo. Quase convenceu a mim mesmo. Já contou a Família Cavaglieri que quem está derrubando a Casa é você? Ou você acha que mesmo longe, não sei que está de falcatrua com o FBI entregando seus irmãos por dinheiro?)
— Que merda está falando Ulisses, jamais entregaria meus irmãos de sangue.
— É mesmo? Eu espero mesmo Cavagliere, essa máfia logo irá ter uma nova direção, e eu não suporto falhas. Se eu souber que você está de complô com alguém da polícia, sua família será a primeira a morrer - Olho para os outros integrantes que vieram a essa reunião ridícula com o maior sorriso cínico na cara - E depois será seus aliados e suas famílias.
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GOSTARAM DO PRIMEIRO CAPÍTULO?
1- Maldito
2- Maravilhoso