"Não há necessidade de dar comida a ele", Nina disse ao seu mordomo de forma bastante rígida, "Tenho certeza de que ele é forte o suficiente para sobreviver."
"Mas senhora. Ele pode morrer!" ele tentou convencer Nina. Ela pagava a ele generosamente, mas seu coração estava comovido com o menino.
Ele era muito pequeno e muito inocente.
"Não se preocupe!" Nina sorriu maliciosamente, "ele é meu filho, e eu tenho que garantir que eu o crie corretamente."
Eles foram interrompidos pela empregada, "Senhora. Há alguém querendo vê-la."
Nina cerrou os dentes. Por que seus empregados não aprendiam a perguntar o nome do visitante?
***
Nina entrou na sala de estar e parou, "Você?"
Gabriel se levantou do sofá quando a viu entrando.
"Sim," ele tentou sorrir, mas vacilou, "agora temos algo em comum, Nina."
Nina franziu a testa, sem entender o que ele queria dizer. Ele caminhou até a pintura onde um cavalo estava deitado em um campo gramado.