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Chapter 13 - Indo ao exército

Passei a estudar de manhã junto com a senhorita Antonieta, depois do almoço ajudaria Samara com as questões do baronato, a tarde treinaria com o cavaleiro sargento Natan, a noite descansava e meditaria com isso os meses foi passando e finalmente à hora de nos juntarmos ao exército chegou, lá fomos recebidos por vários nobres de alto e baixo escalão, o plano foi traçado e agimos de acordo. Foi o típico de campo de batalha, pessoas usando armaduras, espadas e catapultas e os nobres sentados e dando ordens em uma posição segura é irritante, mas é a verdade, depois de muita discussão os velhos pediram aos jovens suas opiniões que por sua vez falaram um monte de abobrinha, Marçal, por exemplo, sugeriu que os soldados a atacarem de frente e pior ainda, afirmou que eles eram preguiçosos e deveria ser ensinada a obediência e mais um monte de blábláblá sem sentido, os velhos nobres estavam sem emoções em suas expressões, mas eu podia ver a decepção em seus olhos arrogantes e então chegou minha vez eu estava pronto para dar um tapa, metafórico em suas caras arrogantes e céticas "acho que uma guerra como esse é inútil e desperdiça muito dinheiro sem falar que reduz a mão de obra, cada pessoa morta é uma grande perda para o reino. O método mais eficiente e mais seguro para acabar com isso é uma batalha individual na arena através de rodadas ou simplesmente a melhor de três, pense bem, ao vencermos eles publicamente ele se atreveria a continuar esta guerra? Se sim podemos afirmar o fracasso deles publicamente e destruir a moral do exército deles, o que nos daria grande vantagem" Marçal e alguns nobres mais jovens riram com desprezo e ouvi alguém comentando "típico de um plebeu, só por que subiu na vida pensa que é importante e sabe das coisas" ri e olhei para eles como eu olharia para um palhaço no circo e retruquei "parece que você não foi educado como um nobre e nem sabe do valor que cada pessoa tem, se fizermos a conta cada plebeu rende ao reino em média cinquenta moedas de prata, há quantas pessoas nesse campo de batalha mesmo? Se você acredita que jogar dinheiro fora só por que está com medo é inteligente então você é um gênio, sem falar que são os plebeus que plantão, que colhem e processam os alimentos, que constroem e mantém as casas, que estarem às matérias primas para tudo que vocês usam, então se plebeus são inúteis para que vocês servem?" Olhei para o lado e lá estava um velho asqueroso que parecia que ia comer alguém vivo, ri baixinho 'papai coruja do Marçal', "devemos desafiar o inimigo para justas, a moral do exército é tão importante quanto às próprias capacidades do exército" deixei esta frase e me sentei silenciosamente o que irritou a turma dos jovens nobres, os velhos começaram a discutir novamente, mas sem realmente procurar uma solução foi quando o conde Mouse declarou sua posição" acho que as crianças têm razão, vamos simplesmente fazer isso afinal são apenas alguns plebeus" vi o Duke enrugar a testa e antes de qualquer coisa um guarda entrou gritando "ataque inimigo, ataque inimigo" e o caos se instaurou no ambiente, o Duke ordenou que todos deveriam ir para a batalha, exceto os jovens nobres, o conde Mouse se voluntariou para ficar e proteger as crianças, como se eu acreditasse nisso, sons de batalha foram ouvidos do lado de fora, quando dois homens de pretos e mascarados, eles me olharam e sacando adagas se atiraram em minha direção, conde Mouse e seu filho Marçal sorriram, felizmente nunca parei de treinar meu corpo e minha mente puxei uma bandeja com comida próxima que joguei neles, sem perder tempo peguei outra para servir como escudo, já que a primeira bandeja não foi útil para atrasá-los e nem desorientá-los, bloqueei ao primeiro e com algum esforço o empurrei contra o segundo, aproveitando para escapar em direção ao Marçal e seu pai, os dois continuaram a me perseguir e eu a fugir saltando da esquerda para direita, da direita para esquerda, mas sempre recuando em direção aos dois, percebi uma sombra passar pela parede da tenda e gritei" conde Mouse, você deveria estar protegendo a geração mais jovem não ajudando o inimigo" e antes que qualquer pessoa reagisse, fiz com que um dos assassinos perdesse um dos punhais e coincidentemente atingisse um dos amigos idiotas do Marçal, aproveitando a oportunidade fiz ficar ao lado do conde e fiz o outro cair sobre mim, bem no momento que o duque entrou, da perspectiva de quem acabou de entrar na barraca o conde estava do lado de um assassino, um jovem ferido e outro em luta corporal com outro assassino, não deixando duvidas que o conde fosse um traidor. Depois de tudo os assassinos cometeram suicídio no local e o conde detido para investigação, ironicamente os jovens estavam assustados demais com os eventos e acabaram revelando que o Marçal planejava me incriminar como traidor, devido a isso teve que ir para a cidade imperial para aguardar as investigações e o julgamento do rei, também soube que o duque teve a mesma ideia que eu, sobre desafiar o ducado do país vizinho e só queria testar os jovens, mas o desempenho da turma como esperado e com algumas exceções foi bastante vergonhoso, o duque enviou um mensageiro à frente para evitar maus entendidos, enquanto viajávamos, pude aprender muito com o duque enquanto conversávamos e foi somente agora que soube que os países só existem por que seus governantes são descendentes de membros importantes das seitas e para ter sangue novo na forma de novos discípulos, se você se pergunta o porquê já que os próprios discípulos teriam filhos mais talentosos a resposta é simples, a mortalidade dos membros das seitas é extremamente alta, diferente dos romances da internet, a vida real é mais cruel do que se pensa, matar, roubar e lutar o tempo todo pode trazer riquezas rápido mas te mata ainda mais rápido, o que vem fácil vai ainda mais fácil, e a dupla de pai e filho Mouse me olhavam como se fossem me comer vivo, mas não podiam fazer nada a respeito já que eles eram suspeitos de crimes de guerra e só não estavam em uma gaiola devido ao status nobres que empunhavam com tanto orgulho, agora será que vão manter assim por muito tempo? Só o tempo dirá.