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Chapter 15 - Vale urutu

Ponto de vista terceira pessoa

Nas sombras de uma arvore próxima ao estádio, uma pessoa de casaco preto, encapuzado e máscara de caveira, observava silenciosamente todo o processo da luta, ele havia recebido uma fortuna para testar o talento do jovem nobre no palco, o rapaz possui uma alta afinidade com a técnica de sua seita a , apesar da personalidade arrogante do aspirante à sua tutela não era nada que ser jogado na grota fantasma não resolveria isso é, se ele sobrevivesse claro, ele nunca havia explicado os testes para entrar no vale urutu, especializada no uso de venenos e em assassinatos, "o que eu odeio nesses nobres é a mania de fazer esses discursos sem pernas e nem cabeça" ele falou para se mesmo e o juiz gritou "lutem" a tragédia começou com o jovem nobre sendo humilhado por seu adversário, o homem ficou furioso com esse resultado já que as lesões impediriam o rapaz de participar do teste e ele perderia as recompensas por apresentar um talento como esse ao vale urutu e então correu em direção ao vencedor, atacou com tudo sem se conter com sua técnica >, de alguma forma o garoto percebeu o perigo e escapou, o homem anda enfurecido queria continuar seus ataques, mas uma voz melódica tocou seus ouvidos "olha só se não é um olheiro do vale urutu, será que sua seita esqueceu-se das regras e quer ser exterminada ou alguém te contratou para matar crianças, não importa apenas suma daqui e você pode voltar para o buraco de onde veio com sua vida insignificante" o homem ficou horrorizado ao ver um membro de outra seita na sua frente, mas se acalmou e ameaçou "menina se sabe que eu sou do vale urutu não deveria entrar no meu caminho, claro se você esquentar minha cama pode perdoar sua falta de respeito kekeke" à jovem mulher sorriu, com elegância deu alguns passos de bale e de repente se tornou um vulto passando pelo homem de preto, pousou suavemente continuando sua dança girou dando uma tapa nas costas dele, arremessando-o contra a Parede do palco, causando um impacto similar à batida de um carro a cento e vinte quilômetros por hora, parecia uma sena de desenho animado, a silhueta do homem ficou marcada na área de impacto, antes que o sujeito se recuperasse a mulher mais uma vez começou a saltitar em direção a ele e com uma sequência de piruetas que ia contra a física, ela plantou a sola do pé esquerdo na fuça do homem fazendo com que ele voltasse imediatamente para a parede com outro impacto não inferior ao primeiro, e ela sarcasticamente falou "agora sua cama ficara aquecida por muito tempo já que você não será capaz de sair dela kkkkk" o homem caiu no chão ainda atordoado arregalou os olhos em medo, tentou falar algo, mas tossiu vomitando sangue "achou mesmo que eu tenho medo de você ou do seu vale de minhocas? Sabe, além de quebrar as regras estabelecidas por todas as seitas em conjunto e atacar minha discípula no processo, se você não é um tolo eu definitivamente não sei o que você seria então me de apenas uma razão que me impediria de acabar com sua vida miserável aqui e agora" o homem assustado começou a implorar misericórdia "não me mate, esse pequenino era sego e arrogante não conhecendo a imensidão do mundo eu sou filho do ancião interno do vale Crid leitão, eu posso compensar então por..." um som de 'dong' foi ouvido e uma flecha atravessou a cabeça do homem matando-o instantaneamente, todos olharam para o jovem espantado e a mulher elegante não foi exceção, "rapaz você não deveria ter feito isso, agora as coisas complicam bastante" o jovem deu uma risada seca "mas ferir uma cobra e deixá-la ir é convidar problemas maiores afinal cobras são vingativas e traiçoeiras" a mulher olhou para o jovem balançando a cabeça e suspirando em frustração "olha não foi isso que eu disse como discípula central não teria nenhuma repercussão se eu o matasse no máximo teria que compensar a seita e só, mas você é diferente, um discípulo probatório sem apoio será caçado mesmo entrando na minha seita, agora quem falou que eu ia deixar o maldito escapar, apenas assim, só queria uma desculpa mais solida" agora já sorrindo satisfeita ela continuou "em todo caso Anderson gosteu de ver sua assertividade, parece que o tempo no exército te ajudou muito, durante o teste você estará apto para proteger a Antonieta e a si mesmo, também quero comunicar que minha missão já foi finalizada e levarei vocês para a seita no próximo mês, então é melhor se prepararem" depois disso a elegante anciã Hana se afastou para a mansão, Anderson foi até o cadáver e vasculhou tudo pegando uma bolsa feita de couro de cobra e algumas bugigangas aleatórias também indo para a mansão junto aos seus familiares, as pessoas que assistiram a cena estavam eufórico comentando os acontecimentos e finalmente perceberam o que significa um show de verdade e essa luta seria lembrada por muito tempo como o ataque do cisne dançante contra a cobra cruel. Em outro lugar, um palácio antigo próximo ao sopé de uma montanha, um velho meditava tranquilamente com uma serpente enrolada em seu pescoço, quando um servo entrou desesperado segurando um bonequinho e falou com dificuldade e medo "mestre, mestre, o jovem mestre Vitor morreu, o amuleto de vida quebrou sozinho" o velho abriu os olhos exalando pura ira e intenção assassina berrou, olhando ao servo perguntou quem e mandou investigar e se possível eliminar o responsável por tal ofensa. Os membros do vale ficaram alvoroçados com o ocorrido, meio mês depois havia uma foto de um jovem e seu nome, barão Anderson Fernandes, com uma recompensa de cem cristais de origem de baixo nível e ao lado um cartaz com a imagem de uma jovem mulher elegante embora sem mais detalhes além do desenho, estava destacado o valor de dês mil cristais de origem de baixo nível, o que para a maioria desses discípulos eram uma fortuna, quem matasse um dos dois teriam a chance de subir para o nível inato ou até mais alto, deixando de ser o patinho feio para se tornarem um lindo cisne já que o método de cultivo da seita não é muito agradável no nível mortal, muitos cochichos foram ouvidos "Vitor foi morto enquanto trabalhava de olheiro" fulano disse "mas ele não era o sétimo nível mortal?" sicrano questionou ao amigo "sim, mas sendo filho de um ancião não duvido nada ele ser um tigre de papel, era só papo e pouca ação" afirmou beltrano "falem baixo ou vocês podem virar saco de pancadas para o ancião desabafar sua frustração, é melhor pensar em com matar esse casal e obter a recompensa' todos concordaram e conversa similar dominou aquela seita.