CLAYTON
Eu rasgo as mãos que me prendem, rosnando com uma fúria que quase me sufoca. O perfume da minha companheira—minha ômega—ainda se agarra à minha pele, um perfume intoxicante que me leva à beira da loucura.
"Me soltem!" Eu urro, me debatendo contra o aperto de ferro do meu beta e dos guardas que eu tinha designado para o quarto da Ava—todos acasalados, todos imunes ao seu cio. Eles se mantêm firmes, me arrastando para mais longe do quarto onde ela jaz. Mais longe da doce canção de sereia do seu cheiro.
"Alfa, você precisa se controlar," Rowan diz entre dentes, sua voz esforçada com o esforço para conter minha raiva. Mas controle é uma memória distante, estilhaçada no momento em que captei o cheiro dela. O momento em que soube que ela era minha.