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** Eli **
O som das respirações aceleradas de Harper zumbia no ar ao redor deles. Eli praticamente podia sentir as pulsações tumultuadas dela enquanto continuava a depositar leves beijos pelo seu pescoço, e a queimação da pele dela enquanto sua mão traçava círculos preguiçosos sobre a coxa dela.
Ele inspirou profundamente. Abaixo de sua própria cintura, seus jeans estavam ficando desconfortavelmente apertados. O que era um tanto inusual, considerando que ele nem tinha começado a tocá-la ainda...
Isso era para ser uma lição para ela. Como é que ele estava ficando de pau duro feito um adolescente hormonal?
Afastando esse pensamento um pouco embaraçoso, Eli lembrou-se de se concentrar na tarefa. Afinal, era sobre Harper, então quando era óbvio que a timidez dela ainda a impedia de responder, ele deixou seus lábios se aproximarem mais da orelha dela, acariciando aquela área sensível logo atrás da mandíbula dela. Ele a sentiu estremecer com o toque.
"Comunicação é importante no quarto, Harper," ele persuadiu suavemente. "Você pode me dizer o que você quer... em vez de esperar que eu te dê."
Sua mão viajou para cima, roçando a borda da calcinha dela. Um pulso agudo de calor disparou direto para a virilha dele quando ele percebeu que o tecido rendado já estava encharcado, quente e pegajoso contra seus dedos.
Harper se remexeu, como se instintivamente tentando se mover em direção ao toque dele. "Eli..." Ela estendeu um braço e agarrou a almofada embaixo dela. Uma mecha solta do cabelo dela caiu pelo ombro com o movimento, fazendo cócegas em suas narinas. "Eu... eu quero..."
"Hmm?" Ele murmurou uma resposta e a provocou, fazendo círculos lentos ao redor da borda das rendas. Sua outra mão que ainda estava demoradamente em seu peito apertou, beliscando o mamilo dela que havia endurecido feito uma pedra, arrancando dela outro gemido. Ele quase suspirou com o som sedutor.
"Onde você quer que eu massageie em seguida?" ele perguntou novamente, desviando a parte do cós da calcinha dela. A ponta do dedo dele roçou a entrada escorregadia dela. "Aqui?" Seu polegar subiu, deslizando uma carícia quase lá contra o clitóris dela. "Aqui?"
Gemidos ofegantes escaparam da garganta de Harper. "Por dentro..." Um tom de súplica coloria sua voz. "Eu quero você... por dentro..."
Caralho. Ela sabia o que palavras assim fazem com um homem?
Eli conteve o impulso de fazer uma careta e ao mesmo tempo se gabar. "Você está aprendendo rápido," ele acariciou o pescoço dela com outro beijo e deixou o dedo dele penetrar nela.
Caralho, ele pensou consigo mesmo novamente quando o calor abrasador e a umidade envolveram completamente o comprimento de seu dedo. Essa garota estava tão pronta... O corpo apertado e acolhedor dela se fechou tão avidamente nele, e seu quadril se levantou instintivamente ao seu encontro enquanto ele começava a deslizar, acariciando cada canto dentro da profundidade dela.
Ela estava sexy pra caralho desse jeito, e ele adorava. Ele desejou poder elogiar ela, dizer o quanto ela tinha aprendido sozinha em apenas uma semana, mas todas as palavras que lhe vieram à mente eram um tanto... sujas, e ele não tinha certeza se ela gostaria delas. Então ele percebeu que isso seria um tema perfeito para eles praticarem. "O que você faria seus personagens dizerem em uma cena como essa, Harper?" ele distribuiu mais beijos pelas costas dela e sussurrou contra a pele dela, inspirando o doce perfume dela misturado com o toque de excitação. "Que tal... 'Você está tão gostosamente molhada... Você ouve esse som que faz quando eu entro e saio de você?'"
Outro gemido se desenrolou dela, e ela estremeceu, enterrando o rosto no sofá. Ainda tímida demais para sequer conseguir responder... Mas o corpo dela respondia por ela muito bem, apertando forte ao redor do dedo dele.
Hmm... Por mais tímida que essa pombinha fosse, aparentemente ela gostava de conversa suja.
Eli sorriu para si mesmo com a descoberta. As coisas ficariam ainda mais interessantes agora. "Ou que tal... 'Com que força você quer que eu te faça gozar?'" Ele girou o dedo de novo, esfregando a almofada da ponta do dedo dele sobre aquele ponto sensível na parede frontal dela.
O próximo tremor que a dominou foi ainda mais forte que antes, e ele sabia, pelas respirações ofegantes dela, que ela já estava chegando lá.
Isso foi tudo o que precisou? A ideia de que ela estava tão intensamente excitada por ele o fez queimar de desejo. Talvez pensamentos assim fossem o errado para ele — afinal, essa era para ser uma lição dela, e ele estava lá apenas para ajudá-la a aprender a arte — mas mesmo assim o afetava. Enquanto os lábios dele percorriam mais abaixo pelas costas dela, ele sugava e mordiscava a pele dela, saboreando sua perfeita suavidade contra sua língua, umedecida por apenas uma sugestão de suor. Ele desejava poder saborear mais dela, e começou a sentir ciúmes dos próprios dedos quando um deles continuava a entrar e sair, revestido pela necessidade espessa dela, enquanto o outro arrastava-se sobre o mamilo dela, sentindo-o endurecer ainda mais ao seu toque.
"Eli..." A voz de Harper era um fio fino agora, esticado tenso e carregado de desejo. "Por favor..."
O restante das palavras dela se perderam em um gemido profundo quando ele mergulhou o dedo naquele ponto exato que ela gostava, e ele beliscou o mamilo dela com a outra mão.
O corpo dela tremeu sob ele, apertando e espasmando ao redor do dedo dele, e enquanto ele circulava dentro dela para extrair aquele prazer, ele podia praticamente sentir o cheiro intenso do clímax dela por todo o ar ao redor deles, tão malditamente delicioso que o queimava como calor líquido. Seu pau estava tão duro em seus jeans que quase doía.
Eli reprimiu um gemido próprio. Com algum esforço, ele se conteve de deslizar uma mão dentro de sua calça e acariciar aquele inchaço torturante que só crescia. Ele provavelmente ia enlouquecer se tivesse que aguentar esse imenso volume pelo resto da noite... Que tipo de "arranjo de aula" miserável ele tinha se metido?
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