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Chapter 4 - encontro inusitado Parte2

Após ser posto para fora da sala de aula, sosuke se vê curioso e decide ir ate a biblioteca, ao passar para lá ele nota dois alunos conversando sobre uma suposta maldição do deus do templo da cidade e então decide vê se acharia algum livro ou jornais que comentem sobre algo do tipo, enquanto sosuke procura ele acabar por achar um livro em específico, o qual chama muito sua atenção então ele começa a leitura.

Sosuke se agarrou ao livro antigo, as páginas amareladas e rachadas sob seus dedos. As palavras antigas e a caligrafia intrincada o transportavam para um tempo distante, um tempo de mistérios e lendas. A maldição do deus do templo era mais real do que nunca.

Enquanto lia o livro a lider da sala Katarina seguia para biblioteca e via sosuke, após o vê, Katarina, como se lesse seus pensamentos, aproximou-se. "Achou o que procurava, Sosuke?" A voz dela era suave, mas carregava um tom de ameaça.

Sosuke hesitou em mostrar o livro, mas a curiosidade falou mais alto. Ele abriu a página onde estava a descrição da maldição e a mostrou a Katarina. "Olha só isso," murmurou ele, apontando para um símbolo estranho desenhado ao lado do texto. Era o mesmo símbolo que ele havia visto tatuado no pulso de Katarina.

Katarina arregalou os olhos. "De onde tirou esse livro?" A voz dela saiu como um sussurro.

Antes que Sosuke pudesse responder, a garota de cabelo chamativo apareceu correndo pelo corredor. "Sosuke! Esperei por você no pátio!" Ela parou ao lado deles, ofegante. "Encontrei algo incrível!"

Katarina cerrou os punhos, mas se recompôs rapidamente. "Ótimo, Yukina. Já estava te procurando. O professor quer falar com você."

A garota franziu a testa. "Mas eu ainda não terminei de contar tudo para o Sosuke..."

"Pode continuar depois da conversa," interrompeu Katarina, com um tom autoritário. A garota suspirou e se virou para ir embora, lançando um olhar significativo para Sosuke.

Assim que ela se foi, Katarina se voltou para Sosuke. "Você precisa parar com essa história, Sosuke. É muito perigoso."

"Perigoso?" repetiu Sosuke, incrédulo. "Por quê? O que você sabe sobre essa maldição?"

Katarina hesitou por um momento. "Minha família está ligada a essa maldição há gerações. É uma história antiga e sombria, cheia de segredos que é melhor deixar enterrados."

"Mas eu preciso saber a verdade," insistiu Sosuke. "Por que você está tão desesperada para que eu pare de investigar?"

Katarina se aproximou de Sosuke e sussurrou em seu ouvido: "Porque se você descobrir a verdade, poderá se colocar em grande perigo e colocar em risco a vida das pessoas que você ama."

Intrigado, Sosuke decidiu seguir a garota de cabelo chamativo até o pátio. "Espere!" ele gritou.

A garota se virou, surpresa. "Sosuke? O que foi?"

"Preciso que você me conte tudo o que sabe sobre a maldição," disse ele, com a voz firme.

A garota sorriu. "Finalmente você entendeu. Venha, temos muito o que conversar."

Eles se afastaram, deixando Katarina sozinha no corredor. Ela observou-os se afastarem, os olhos brilhando de raiva e frustração.

No pátio, a garota sentou-se em um banco e começou a contar sua história. "Minha avó costumava me contar lendas sobre o deus do templo. Ela dizia que ele era um deus poderoso, mas também muito vingativo. Se alguém ousasse violar seu santuário, seria amaldiçoado."

"E essa maldição..." começou Sosuke.

"Essa maldição," continuou a garota, "pode afetar não apenas a pessoa que a recebe, mas também suas futuras gerações. É por isso que minha família sempre evitou o templo."

"E você acha que essa maldição tem algo a vê com os últimos acontecimentos que tiveram fora da cidade?" perguntou Sosuke.

A garota assentiu com a cabeça. "Eu acho que sim. Alguém está tentando despertar a maldição, e nós precisamos descobrir quem é antes que seja tarde demais."

Sosuke sentiu um arrepio percorrer sua espinha. A história da garota era mais assustadora do que ele imaginava. Mas ele também sentia uma sensação de excitação. Finalmente, ele estava prestes a descobrir a verdade sobre a maldição do deus do templo e a ligação com a morte estranha que aconteceu com sua mãe.

Logo após o final do primeiro expediente das aulas sosuke vai até Yukina para marcar um ponte de encontro afim de poderem conversar sobre a investigação sobre a maldição do templo.

Sosuke: Yukina, preciso te falar uma coisa importante. Que tal a gente se encontrar no parque depois da aula? Podemos conversar melhor sobre essa história da maldição.

* Yukina: Claro, Sosuke! É uma ótima ideia. Te encontro lá às 17:30.

* Sosuke: Combinado!

[Katarina, escondida atrás de uma porta, escuta a conversa atentamente.]

O sol começava a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa. No parque, sob a sombra fresca de uma grande árvore, Sosuke e Yukina conversavam animadamente sobre o mistério da maldição do deus do templo. A cada nova pista, a curiosidade e a ansiedade cresciam dentro deles.

"Eu já comecei a procurar por informações sobre a família Saito", disse Yukina, com um brilho nos olhos. "Eles parecem ter uma ligação muito forte com o templo."

"É, eu também estava pensando nisso", concordou Sosuke. "Talvez a Katarina possa nos ajudar. Ela parece saber mais sobre essa história do que deixa transparecer."

Mal sabiam eles, Katarina os observava de longe, escondida atrás de um arbusto. Tendo ouvido toda a conversa, um sorriso misterioso se espalhou por seus lábios. Ela já sabia que precisava agir.

"Katarina! O que você está fazendo aqui?" perguntou Yukina, surpresa ao ver a amiga se aproximando.

"Eu ouvi vocês conversando e resolvi me juntar a vocês", respondeu Katarina, com um sorriso amigável. "Sei que vocês não vão me ouvir, mas é muito perigoso vocês dois andarem por aí investigando sozinhos."

Sosuke franziu a testa. "Mas..."

"Escuta, eu sei que vocês não confiam em mim, mas eu só quero ajudar", interrompeu Katarina. "Afinal, somos amigos. E além do mais... (ela fez uma pausa dramática) ...eu sou membro da família Saito."

Yukina e Sosuke se entreolharam, surpresos. A família Saito era uma das mais influentes da região, com uma longa história e muitos segredos.

"A família Saito? Aquela família rica e influente?", perguntou Yukina.

"Sim", confirmou Katarina. "E a minha família tem uma longa história com esse templo. Talvez eu possa usar minhas conexões para descobrir mais sobre a maldição."

Sosuke ainda estava um pouco cético, mas a proposta de Katarina era tentadora. Com sua ajuda, eles poderiam ter acesso a informações que de outra forma seriam impossíveis de obter.

"Se você realmente quer ajudar, Katarina, nós aceitamos", disse Sosuke, finalmente concordando. "Mas você precisa ser sincera conosco."

"Podem contar comigo", garantiu Katarina. "Juntos, vamos desvendar esse mistério."

Os três amigos se sentaram no banco e passaram a noite toda discutindo seus próximos passos. Eles decidiram começar investigando a biblioteca da família Saito, que era famosa por sua vasta coleção de livros antigos e documentos históricos.

"Acho que podemos encontrar algumas pistas sobre a maldição nos arquivos da família", sugeriu Katarina.

"É uma boa ideia", concordou Yukina. "Mas como vamos entrar lá?A biblioteca é um lugar privado."

"Não se preocupem", disse Katarina com um sorriso confiante. "Eu tenho meus modos."

O sol começava a se pôr no orizonte e anoite vinha chegando aos poucos, pintando o céu com tons quentes de laranja e rosa. Sosuke, Yukina e Katarina se despediram na porta da escola, cada um com a cabeça cheia de pensamentos sobre a misteriosa maldição do templo.

Sosuke se apressou em direção à sua casa. Ao chegar em casa, jogou a mochila no sofá e foi direto para o banheiro. Um banho quente o ajudou a relaxar um pouco.

Na mesa, seu pai o esperava com um sorriso. "Como foi a escola, filho?", perguntou. Sosuke contou sobre o dia, sobre as aulas e os amigos, mas evitou qualquer menção à investigação. Após o jantar, enquanto seu pai assistia à televisão, Sosuke se esgueirou para o seu quarto e ligou para o detetive. Contou-lhe tudo o que sabia sobre a maldição, sobre Katarina e Yukina, e sobre suas suspeitas em relação à família Saito. O detetive, intrigado com a história, prometeu investigar mais a fundo.

Enquanto isso, Yukina chegava em casa com um sorriso bobo no rosto. A ideia de passar mais tempo com Sosuke a deixava feliz. Tomou um banho rápido e, sem muito apetite, decidiu ir direto para o quarto. Deitada na cama, ela pensava em Sosuke e em todos os mistérios que eles precisavam desvendar. Um leve rubor tingiu suas bochechas, estando corada a garota enfia a cara no travesseiro e da gritinhos de felicidade.

Katarina, por sua vez, caminhava pela escola junto com seu irmão mais velho, Light. A dupla era conhecida por suas brincadeiras e discussões acaloradas.

'Monstrinha, você está atrasada de novo!', provocou Light, cutucando a irmã.

Katarina revirou os olhos e pisou no pé dele. 'Ai! Você me paga, seu chato!'

Eles correram para fora da escola, rindo e brincando. A relação dos dois era muito próxima, apesar das constantes provocações.

Em casa, Katarina e Light foram recebidos pela tia, que preparava o jantar. Após a refeição, cada um se retirou para o seu quarto. Deitada na cama, Katarina pensava em como iriam entrar na biblioteca da família sem serem descobertos. Ela sabia que precisava de um plano perfeito.

Enquanto a isso todos logo já estavam dormindo em breve o dia seria cheio e nao poderia dormir tarde porém sosuke não fazia o mesmo, sem ter a vontade de dormir o jovem ficaria acordado enquanto lia o livre que havia encontrado na biblioteca.

Enquanto a isso, a noite se estendia sobre a cidade, um manto escuro pontuado por luzes esparsas. Um carro preto deslizava pelas ruas, silencioso como um fantasma. Atrás do volante, um homem de rosto inexpressivo guiava o veículo com a precisão de um cirurgião. Seus olhos, entretanto, brilhavam com uma intensidade que não combinava com a escuridão da noite.

O destino do homem era a casa de Sosuke, uma residência modesta localizada em um bairro tranquilo. Ele a observara de longe, estudando seus hábitos e rotina. Cada detalhe, por menor que fosse, era anotado em um pequeno caderno que guardava no bolso do paletó.

Ao chegar à frente da casa, o homem estacionou em um ponto estratégico, à sombra de uma grande árvore. E Aproximou-se lentamente da cerca, seus passos amortecidos pela grama úmida. Uma câmera digital discretamente presa à manga de seu casaco.

Através da lente, ele observava Sosuke em seu quarto, iluminado pela luz suave de um abajur. O jovem estava sentado à mesa, concentrado em um livro. O homem apertou o botão do obturador, capturando a imagem com perfeição.

Mais algumas fotos foram tiradas, cada uma revelando um pouco mais da vida de Sosuke. O homem se movia com a agilidade de um gato, esquivando-se da luz da rua e das sombras projetadas pelas árvores. A cada clique da câmera, ele sentia um prazer mórbido, como se estivesse desvendando um enigma.

Quando se sentiu satisfeito, o homem voltou para o carro. As fotos seriam analisadas mais tarde, cada detalhe minuciosamente examinado. Um sorriso cruel contorceu seus lábios. Ele havia conseguido o que queria, logo o homem começa a falar com sigo mesmo afim de conseguir a vingança pelo ocorrido de mais cedo.

"HAHHAHAHA ", gargalhando dentro de seu veículo tais palavras saiem da boca do mesmo, " em breve você vai me pegar muito caro seu moleque".

um olhar medonho fica em seu rosto, enquanto sosuke em seu quarto permanece concentrado em seu livro buscando o máximo de informações possíveis.

Logo um outro veículo surge próximo a casa de Sosuke,O carro de Sazaki Yuki deslizou pela rua, seus faróis varrendo a escuridão da noite. Ao se aproximar da casa de Sosuke, o detetive percebeu algo estranho. Um carro preto, estacionado sob a copa de uma árvore, parecia fora do lugar. A intuição de Sazaki, afiada como uma katana, o alertou para o perigo.

Ao sair do carro, Sazaki se aproximou cautelosamente do veículo suspeito. Através do vidro escurecido, ele conseguiu vislumbrar a figura de um homem. O rosto, pálido e contorcido em um sorriso cruel, era perturbador. Os olhos, fixos em um ponto específico, emanavam uma intensidade que gelava a espinha.

Sazaki bateu na janela, chamando a atenção do homem. Ao abaixar o vidro, o homem revelou um arsenal de fotos espalhadas pelo banco do carro. Eram fotos de Sosuke, tiradas em diferentes ângulos e momentos. A raiva de Sazaki se intensificou a cada imagem que via.

"O que você está fazendo aqui?" a voz de Sazaki ecoou na noite, carregada de autoridade.

O homem apenas riu, um som baixo e sinistro. "Apenas admirando a obra de arte", respondeu com sarcasmo.

Antes que Sazaki pudesse reagir, o homem já havia sacado uma arma...