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GAHRYE
Haviam passado apenas minutos, mas para Gahrye parecia que já havia se passado uma hora desde a última vez que ele tentou atravessar o Portal.
A caverna estava poeirenta e a rocha sob seu traseiro fria. Seu corpo começava a doer. Sentar-se ali na caverna empoeirada por mais uma hora só o enlouqueceria ainda mais. Além disso, se ele fosse sair dali novamente, ansiava por encher o nariz com os aromas de casa mais uma vez, onde até o ar parecia muito mais vivo.
Porém, não querendo perder nenhuma oportunidade, Gahrye se levantou e pressionou o portal novamente - e novamente, sem nenhuma mudança perceptível na resistência sob sua mão.
Ele rangeu os dentes.
