''Condessa chanel.''
''Minha Senhora, é um prazer vê-la aqui, baronesa.''
''Viscondessa Domaine, não pensei que estaria aqui.''
''Absolutamente não posso perder um grande chá da tarde, marquesa kingston.''
Muitas nobres, casadas e solteiras, em vestidos deslumbrantes e extravagantes, de toda a capital compareceram ao chá da tarde no ducado de hayes por diferentes razões. Algumas ainda esperam conseguir vislumbrar o duque e seduzi-lo como a amante. Se ela conseguiu, então quem diz que elas não podem?
Outras vieram para construir conexões com a amante. O futuro ainda é imprevisível. A amante poderia um dia ser a única duquesa no ducado de hayes. E a duquesa poderia ser uma dia uma duquesa divorciada.
Mas o principal motivo de virem ao chá da tarde é para ver se realmente a duquesa e a amante estão brigando como imaginaram. Para a amante realizar um chá da tarde, significava que o duque concordou. Certamente, como uma nobre, a duquesa entenderia o verdadeiro significado por trás de suas palavras e estaria miserável.
Não era culpa delas por serem excessivamente curiosas, já que a última estava quieta por quase sete meses agora.
Ela não compareceu a nenhum banquete. Ela não aceitou seus convites e não organizou nenhum chá da tarde. Para elas, a duquesa parecia querer ser invisível, diferente de antes, quando podia ser encontrada em qualquer reunião.
Quanto à razão, bem, a amante é a única coisa em que conseguiam pensar. Nenhuma mulher ficaria feliz com a decisão do duque se estivessem no lugar dela.
''Marquesa chauvez, não esperava que viesse'', uma nobre cumprimentou a familiar mulher sorridente de rosto enrugado sentada à sua frente.
''É adorável vê-la, viscondessa mars.'' Marquesa Chauvez sorriu enquanto continuava a aceitar cumprimentos de outras nobres.
Todos presentes sabiam que a marquesa não gostava da duquesa hayes, e no último chá da tarde da imperatriz, ela fez amizade com a amante antes mesmo do duque se casar com ela e trazê-la para o ducado.
Sua presença no chá da tarde é como anunciar que está do lado da amante. Mesmo sem dizer, elas sabiam.
''Olá a todas.''
Toda conversa cessou e cabeças se viraram para a entrada. Elas olharam para a mulher de cabelos dourados em um elegante vestido pêssego que não escondia seu ventre redondo. Seus longos cabelos foram adornados com grampos e um brilhante pente em forma de borboleta, e seu semblante não mostrava nenhuma negatividade ou o que quer que pudesse apontar seus sofrimentos.
Ela parecia mais uma duquesa do que uma segunda esposa, o que mostrava como o duque a favorecia mais do que a duquesa.
Marquesa chauvez sorriu levemente ao ver isso. Sua nêmesis estava tão miserável quanto ela imaginava, fazendo seu coração ficar mais leve do que nunca.
'Então, ela realmente está grávida,' Algumas pensaram, pois não estiveram presentes no casamento, mas ainda ouviram rumores sobre a cor do vestido de noiva e a falta de um véu.
Annalise andou até o meio do grande cômodo e fez uma pequena reverência por causa de seu ventre redondo.
''Obrigada a todas por virem ao meu chá da tarde.'' Seu sorriso era tão brilhante e cintilante que muitas que tinham sentimentos negativos contra ela não puderam deixar de curvar os lábios também.
''Madame, por favor, tome assento. Você está grávida. Não deve ficar em pé por muito tempo e deve caminhar menos.'' Marquesa chauvez foi a primeira a falar.
''Sim, obrigada, marquesa chauvez. Aprecio sua preocupação,'' Annalise sorriu para ela. Lembrou-se dessa mulher que a consolou depois do que aconteceu com a duquesa no chá da tarde.
Uma vez que Annalise se sentou em um sofá individual que se diferenciava de todos os outros sofás estofados luxuosos, a marquesa chauvez decidiu liderar a conversa.
Como nobres, uma vez que a anfitriã não está sentada, nenhuma atividade pode ocorrer, pois seria considerado rude e antiético.
''Primeiro, eu não esperava que o chá da tarde fosse dentro de casa. Embora este cômodo seja lindo demais para ignorar,'' a marquesa chauvez avaliou o cômodo com admiração. Os interiores bem alinhados coloridos de verde-menta e ouro, as instalações artísticas de murais nas paredes, a disposição dos sofás e mesas de cada lado... até as sobremesas pareciam incríveis.
Para ser honesta, elas não esperavam que a amante decorasse um chá da tarde assim. Pensaram que seria mais extravagante, já que ela era uma plebeia que nunca tinha visto luxo. Embora fosse boato que ela conheceu o duque um ano após o casamento dele.
Ele deve ter a instruído em seu estilo de vida nobre, e vendo como ela estava bem vestida, ele deve ter se envolvido no planejamento do chá da tarde... ou a duquesa, mas isso parece muito improvável.
''Obrigada.'' Por algo que Dante fez, ela não se importaria de compartilhar um pouco. ''O duque foi na verdade quem sugeriu.''
''Sério?''
Embora tenham adivinhado tal coisa, não pensaram que fosse realmente verdade. Então e a duquesa?
Algumas não conseguiram conter sua curiosidade e uma delas perguntou corajosamente, ''E quanto ao jardim, Madame? Perdoe-me, mas eu estava por perto no dia do seu casamento, e o jardim estava magnífico.''
''Um jardim?''
''Isso mesmo. Você não estava presente no casamento, viscondessa winsely. Aquele jardim era belo demais para se ignorar. Mostrou exatamente como os jardineiros o cuidavam bem.''
''Que pena. Eu adoraria vê-lo.''
Outra perguntou, vendo que Annalise não respondeu imediatamente, ''Madame, por que o chá da tarde não está acontecendo no jardim?''
''E-Er.'' Annalise não esperava que o jardim surgisse no chá da tarde. Ela só queria aproveitar o momento, mas essas mulheres estavam tornando isso difícil para ela. Agora ela entendia por que a madame que a ensinou disse que o mundo nobre era como uma toca de lobos.
Ela sabe que nem todas essas mulheres estavam a favor dela como esposa de Dante e a razão pela qual vieram ao seu chá da tarde era para fofocar sobre ela, o duque e a duquesa.
Olhando para Olivia, que estava perto da porta, ela respirou fundo discretamente ao ver a última a encorajando com um aceno de cabeça.
Olivia era alguém que já fez parte do mundo nobre. Ela os entendia melhor do que ela. Aconselhou que, se fizessem perguntas como esta, ela deveria apenas dizer a verdade.
''A duquesa foi na verdade quem cuidou do jardim, e ela não estava a favor de eu estar lá.''
''Oh Minha...''
''Não esperava por isso...''
''A duquesa disse isso...''
Olivia olhou para sua Senhora fazendo o que ela disse e acenou levemente com a cabeça. Embora sentisse pena por usar sua gentil Senhora assim, também era para o bem dela. Uma vez que a criada tivesse feito seu trabalho e o esquema estivesse em ação, a duquesa não teria desculpa para ninguém... nem mesmo para o duque.
Marquesa chauvez olhou em sua direção e seus olhares se cruzaram antes de olharem para outro lado.
—--
Enquanto isso, uma criada estava caminhando em direção aos portões negros do ducado de hayes com um presente grande e outro menor em mãos. Os olhos dos cavaleiros se aguçaram à vista dela, fazendo a criada tremer um pouco.
''Declare seu propósito ao vir ao ducado de hayes.''
A criada gaguejou, ''E-Eu estou aqui para entregar um presente à segunda esposa do duque.''
''Convite,'' perguntou um dos cavaleiros. Ele não colocou os ombros trêmulos em seus olhos.
''A-Aqui..'' O envelope estava embaixo da fita azul do presente embrulhado menor. Ele o pegou e viu que era um convite. Em seguida, colocou o cartão de volta no envelope e acenou para o colega cavaleiro.
''Pode entrar,'' Ele acenou enquanto o outro cavaleiro abria o portão e, após se certificar de que o envelope estava em seu local anterior, a criada entrou no complexo.
Uma vez que a criada entrou, ela soltou um suspiro de alívio e procedeu ao chá da tarde, onde ela poderia entregar à criada que servia a segunda esposa do duque os presentes e sair imediatamente..
Sem que ela percebesse, um par de olhos a estava observando desde que ela pisou no ducado.
Instantaneamente, a pessoa se virou e correu para alertar seu empregador nos aposentos dos servos.
''Senhorita Amélia, ela está no ducado.'' Ele proferiu após entrar numa sala.
''Certo, obrigada, Sam.'' Amélia acenou com um sorriso, depois meteu a mão na bolsa pendurada em sua cintura e retirou duas moedas de ouro.
''Aqui está,'' ela as colocou em suas mãos.
''Essa extra é por fazer o trabalhinho de espionagem bem feito.'' Ela piscou, e os olhos do jovem adolescente brilharam de felicidade.
''Obrigado!''
''Tchau-Tchau, Senhorita Amélia,'' Ele então acenou e virou-se para sair.
Ela também acenou com um sorriso.''Tchau-tchau e não esqueça, é nosso pequeno segredo. Dê um oi para a sua mãe por mim.''
''Vou sim,'' Ele acenou uma última vez e saiu com a porta fechada.
Uma vez que ele se foi, o sorriso desapareceu de Amélia e ela se sentou na cama de solteiro.
''Minha Senhora estava certa,'' ela murmurou. ''Essa criada não tinha boas intenções.''
>>Aqui estão dois novos capítulos para os meus primeiros 100 convocadores. Não pude ignorar seus pedidos sinceros, queridos leitores. Como sempre, Votem Votem Votem<<