Calhoun havia trocado a tela que vinha usando antes de Madeline ter adormecido. Ele estava ansioso para pintá-la mais cedo, mas o que via agora era algo que ele queria capturar e pintar na tela vazia com as cores que cercavam a garota no sofá. As pontas de seus dedos estavam empoeiradas de preto por causa do constante toque do carvão que segurava para desenhá-la.
Madeline era a arte que ele poderia desenhar milhares de vezes e nunca se cansaria disso. Para alguém que se manteve em guarda desde que soube quem ele era, ela agora dormia no sofá, indefesa e vulnerável sem conhecer os perigos do castelo ou de Calhoun.