Depois de entrar no quarto, Calhoun fechou a porta. Foi até a cama sem se dar ao trabalho de tirar os sapatos. Com uma perna dobrada para ter o pé apoiado na superfície da cama e a perna direita esticada, onde o sapato tocava a borda da cama, Calhoun encarou o teto de seu leito.
O dia tinha sido muito mais movimentado do que ele esperava. Não só tinha tomado sangue de Madeline, mas ele a havia levado para conhecer sua mãe.
Fazia anos desde que ele tinha visto o rosto de sua mãe pela última vez. Mesmo que o lugar onde ela agora descansava fosse próximo, Calhoun não tinha ido abrir a tampa do túmulo cimentado onde sua mãe jazia morta e fria. Seu corpo tinha sido preservado no caixão, mas a dor que ele sentiu do que aconteceu na noite em que ele a matou, ainda permanecia no fundo de sua mente.