À medida que os eventos da manhã se assentavam dentro dela, Arabelle tinha dificuldade em controlar suas emoções, que ameaçavam explodir dela como um vulcão. A cena a atingiu como um tsunami - o homem por quem ela tinha se afeiçoado, o único que tinha acendido uma faísca dentro dela, já estava enredado nas garras de outra garota. Raiva corria pelas suas veias, uma mistura quente de ressentimento e incredulidade.
Arabelle permaneceu silenciosa durante toda a viagem enquanto tentava se recompor. Depois de fazer o check-in no quarto do hotel, ela jogou a bolsa em cima da cama enquanto lágrimas furiosas rolavam por suas bochechas. Foi então que o seu telefone começou a tocar e ela atendeu com um grito, "Você acredita nisso, mãe?" ela disse, com a voz cortante de amargura. "Todo esse tempo eu venho investindo minhas emoções, meus pensamentos, nele, pensando que tínhamos uma conexão. E o que eu descubro? Ele tem uma amante, alguém mais prendendo sua atenção!"
