A onça se levantou e tentou escalar repetitivamente escalar mas ela sequer conseguia cravar suas garras na madeira, seus movimentos perderam sua suavidade orgânica e se tornaram em movimentos bruscos e mecânicos, em alguns minutos e ela começou a revelar movimentos forçados e tremidos.
Além da dificuldade de se mover ela estava obviamente com ferimentos internos visto que saia sangue de sua boca, ele se perguntou se seu veneno paralisante não causaria uma parada cardíaca se ele aplicasse o veneno perto do coração.
Ele poderia responder isso futuramente em coelhos, pensou malignamente, depois de uns 5 minutos ela parou de se mover e caiu de forma pesada e exausta no chão, ele ficou mais alguns minutos para ter certeza que o animal não estava fingindo a morte.
Ele desceu um pouco e manteve seu corpo preso em uma galho e abaixou a cabeça e olhou com atenção o animal, a onça ainda respirava porém era visível a sua dificuldade além do ferimento da sua mordida não parecer sangrar.
'– A regeneraçao desse bixo deve ser muito rápida.' Pensou, então se aproximou e mordeu com força seu pescoço e arrancou um pedaço do mesmo, a onça agonizou se contorcendo enquanto a cobra arrancava mais pedaços.
Até que havia um grande buraco no seu pescoço, a cobra observou o ferimento jorrar sangue porem se espantou ao ver o ferimento parar de sangrar após alguns minutos.
'– Uma habilidade de regeneração!?! Droga, provavelmente meu veneno não vai matá-la o que a está segurando é o veneno paralisante, devo decepar a cabeça da onça antes que ela se recupere.'
Ele então mordeu o pescoço da onça e puxou o pedaço dele, mas para sua surpresa ele escutou o galho na qual ele estava pendurado quebrar e ele cair em cima da onça. Felizmente a queda não pareceu causar qualquer dano a ele.
Ele então arrancou o pedaço como planejava, porém ele sentiu algo no corpo da grande onça, uma energia, a mesma que ele usa pra aumentar sua força.
Percebendo que ela poderia recuperar seu movimento se enrolou no corpo dela e começou a esmaga-la com toda força porém seu corpo parecia ser duro como uma Rocha.
'– Uma habilidade de endurecimento e aumento de força que combo péssimo pra mim, eu não vou conseguir me manter enrolado aqui sem sofrer algum dano por muito tempo.'
'– Mas acho que em 10 minutos deve acabar sua energia, espera... eu consigo usar 10 minutos, mas só uso a energia por alguns meses e por isso não tenho muita, e meu corpo sem essa energia não é muito forte.'
A onça se levanta completamente e começa a se mover em direção à uma árvore, o veneno paralisante mostra-se ainda eficiente deixando o movimento dela mais brusco e duro dificultando seu movimento.
'– Essa onça deve usar à anos então deve ter pelo menos algumas horas de energia pra usar, e seu corpo já é naturalmente forte não quero saber como é usando a energia.'
'– Espero que o veneno seja capaz de conter sua força física natural, mas como vou fugir já que não consigo feri-lo? Acho que provavelmente ela deve estar com sua força totalmente recuperada ou superada.'
A onça chega até a árvore e se prepara para bater com toda sua força sua lateral para causar dano na cobra mas se desequilíbrio e cai no chão.
'– Talvez se eu conseguir fazer ela parar de usar a energia? Provavelmente assim como eu, ela tenha uma alma e por meio da sua alma usa sua energia, se eu barrar a passagem de energia para sua alma ela não devera ser capaz de usar sua energia.'
'– Existe um grande vetor que vai dos pulsares até a alma, talvez se eu conseguir romper esse vetor devo torná-la incapaz de usar sua energia. Mas como vou rompe-lo? É algo imaterial algo físico não deve conseguir causar dano nele.'
Ele então se lembrou de uma detalhe, quando meditou pela primeira vez percebeu que seu espírito estava levemente danificado nas suas feridas, talvez ataques físicos tenham a capacidade de causar dano mas reduzido, talvez se ele retirasse completamente a carne do local deixando o vetor exposto ele talvez se dissolve-se.
Nesse pensamento a onça se levantou e com toda sua força bateu sua lateral na árvore e a cobra que estava enrolada sentiu o tremendo impacto junto com uma grande agonia e susto.
Gabriel parou de respirar e pensar por alguns segundos antes de recobrar a consciência e tentar desesperadamente seu plano, arrancar a carne na parte em que deveria estar o vetor da alma.
Ele deveria estar logo em cima da coluna vertebral dentro dela ou abaixo dela, ele então começou a cavar a carne do pescoço da onça (que felizmente não estavada endurecida) desesperadamente, sua vida dependia disso.
Usando sua energia ele cavou a carne até que achou a coluna, mordendo com muita força e puxando com muito mais força e usando toda sua energia ele arrancou um pedaço da coluna de dentro do pescoço da onça que caiu com vários espasmos.
Ele então conseguiu respirar e pensar melhor, e percebeu que ele havia se ferido a toa além de ter sido burro, ele pensou todo um plano para impedir que a onça usa-se sua energia enquanto era muito mais fácil arrancar a coluna do pescoço da onça como ele fez já estava praticamente aberto o pescoço dela.
Ele resolveu tentar uma coisa, ele havia sido esmagado um uma parte de seu corpo, o que era uma baita ferimento interno. Talvez ele fosse capaz de reproduzir a habilidade de cura da onça e se recuperar, ele pensou que ele apenas talvez precisasse jogar energia nos ferimentos mas não deveria demorar muito pra ele tentar meditar e ver o corpo espiritual do seu inimigo e ver se possivelmente era isso mesmo.
Ele então meditou com dificuldade devido a dor, mas conseguiu, ele percebeu instantaneamente um estranho órgão no centro seu corpo mas não era isso seu objetivo agora, ele observou então o ferimento no pescoço e percebeu que os vetores da onça mandavam bastante energia líquida para os ferimentos.
Confirmando então sua teoria ele fez o mesmo tentando mandar mais energia para os locais feridos, mas infelizmente ele não tinha muita energia restante então ele tentou redirecionar toda sua energia restante os ferimentos, oque foi extremamente difícil, sentiu uma dor de cabeça enorme.
Mas sentiu seus ferimentos se curarem de forma prazerosa, sua dor diminuiu depois de alguns minutos lhe permitindo meditar e prestar mais atenção na estrutura espiritual do inimigo.