Chereads / O Deus vingativo em outro mundo sou eu?! não era só um jogo?! / Chapter 22 - 22. Elixir da Ressurreição (Ingredientes)

Chapter 22 - 22. Elixir da Ressurreição (Ingredientes)

Constance já imaginava que Sofi tivesse um passado, principalmente sobre ser bem mais velha que parecia (todos já sabiam disso a anos), mas não esperava isso.

Não só ela era de um territórios além das áreas contaminadas pela Corrupção, como (aparentemente) teria mais de 200 anos, além de ter suportado inúmeros perigos e tormentos nesse tempo, os superado contando principalmente com a força de vontade, tudo por um último aliado (bom, mais que isso) que ela tentava há séculos recuperar da morte, algo que só acontecia em lendas, mas que ela afirmava ter certeza de ser possível baseada em aconteimetos reais de milênios atrás.

Mesmo com todas as coisas que aconteceram recentemente (no último dia), para Constance essa talvez fosse uma mas maiores, menos pela revelação em si e mais pela fragilidade que Sofi monstrava, em todas as memória que ela tinha desde menina de Sofi, ela aparecia como uma mulher forte, confiante e direta, sempre ajudando quem precisava no vilarejo, mas não agora. Agora era ela que precisava de ajuda e Constance faria oque poderia para da-la.

Embora a única coisa que realmente conseguia era apenas ficar ao lado dela enquanto falava, e chorava, mostrando que continuaria ali por ela, mas também se perguntava se teria mais alguma coisa, qualquer coisa, que pudesse fazer.

Instintivamente os olhos de Constance foram de Sofi para o céu e do céu para o pequeno altar perto das duas.

"Senhora Sofi e se pedisse ajuda para os deuses?"

Depois de falar tanto Sofi já tinha se acalmado e já estava recuperado a calma e a compostura.

"É claro que já tentei isso, foi uma das primeiras coisas que fiz na verdade, eu doei mais da metade das minhas economias para o principal templo da capital, mas isso não ajudou nada." Sofi disse com amargura lembrando de como os sacerdotes aceitaram o pagamento, fizeram algumas preces e no dia seguinte literalmente sumiram com todo dinheiro que conseguiram pegar do cofre.

Naquela hora ficou claro que alguma coisa muito errada estava acontecendo com o mundo, esse foi o início da Corrupção e do lento declínio da mana no mundo, com a diminuição da mana a conexão que tornava possível a comunicação com outros planos que sempre foi instável acabou sendo a primeira coisa a cair seguida eventualmente pelos diversos tipos de magias.

Esse foi um dos caralisador s para Sofi deixar de acreditar genuinamente em deuses, mesmo que no fundo ainda tivesse uma pequena fagulha de esperança em relação há eles que insistia em contar queimando. Mas não foi o único, mesmo antes da Corrupção a comunicação comnseres divinos sempre foi no mínimo... difícil.

"Essencialmente, deuses não prestam tanta at não quanto os templos fazem, ou faziam, as pessoas acreditarem. Se puderem conseguir alguma coisa oferecendo ajuda eles fazem mas sempre combram algo em troca, eu tinha alguns amigos que até brincavam que a diferença entre um deus e um demônio era que os deuses não gostam do sabor de almas humanas mas fundamentalmente eram iguais." A mulher mais velha disse com um leve riso de escárnio e resignação.

Constance na verdade não teve nenhuma reação há isso, se menos da metade das histórias que cresceu ouvindo dos anciões do vilarejo e ocasionais fofocas de comerciantes e andarilhos, puderem ser levadas a sério então não era nenhum pouco difícil encontrar histórias de deuses que exigiam sacrifícios de sangue assim como demônios. As diferenças estariam na quantidade e frequência com que oferendas assim eram exigidas, além do tipo e potencia da "recompensa" pelas mesmas.

Mas isso eram nas historias de antigamente, no aqui e agora, Constance, a própria Sofi e todo vilarejo encontraram uma entidade que acabou indo contra essas noções facilmente.

"Você sabe que eu não quis dizer sobre antes, já tentou pedir ajuda para 'ele'?" Ela apontou para o altar.

Sofi só ficou calada, mas isso já era resposta.

"Porque não?, você mesma viu ontem que ele no mínimo deve conseguir ouvir" a jovem continuou.

"Porque eu já tentei isso antes, e mesmo que ele tenha r spondido há você, isso não garante que ele vai me ouvir." Sofi deu uma resposta rápida, mas mesmo para um cego e surdo que não sabia o contexto poderia dizer que essa não era uma reposta convincente.

"'Ele' já mostrou que tem grandes chances de responder depois de hoje mesmo, você também viu isso, porque não tentar pelo menos?" Ela disse levemente irritada agora.

Se Sofi fosse honesta, ela diria que não queria recorrer a 'ele' principalmente por orgulho, sim ela já tinha tentado ajuda divina no passado (não só com os sacerdotes de templos se fosse sincera) e em todas as vezes só recebia silêncio como resposta. Depois disso ela passou a tratar o divino com o mesmo silêncio que receberá, e continuou assim por séculos sem muitos problemas (pelo menos para ela de forma imediata).

Contudo depois de ver oque aconteceu na noite anterior, graças a ao imenso choque do que aconteceu essa determinação de silenciar a crença no divino foi temporariamente esquecida ao ponto da própria Sofi oferecer servir quem quer que pudesse ajudá-los naquela hora, mesmo que fosse um demônio. Obviamente ela nunca esperava resposta, ainda mais de forma tão direta quanto aquela.

Mas assim que a adrenalina e o choque passaram, o ceticismo e o recentimento vieram com força, irocinacmente com ainda mais intensidade pelo fato da entidade que tinha ajudado, ter enviado presentes depois de ter sido um sacrifício tão ínfimo quanto um javali selvagem, alterado ou não. Que mesmo há duzentos anos ainda seria considerado um oferenda pequena mal digna de atenção, mas ele não só deu atenção como também deu uma compensação.

Enquanto ela havia prometido ajudar com todas as forças, oferecido a própria alma e até o corpo em momentos de desespero nunca ninguém a respondia, mas responderam há um javali?! Não era de espantar que o orgulho dela estivesse ferido.

E se tinha uma coisa que Constance conseguia perceber quando se tratava de pessoas era ver egos feridos, mesmo su irmão frequentemente ficava assim quando perdia para Dan em competições idiotas quando eram mais novos (e até em algumas mesmo hoje em dia).

"As pessoas dificilmente conseguem alcançar alguma coisa se prendendo ao orgulho, ainda mais quando confundem ele com arrogancia." Constance disse. "Nesse caso não seria melhor deixar o orgulho de lado e só pedir ajuda mais uma vez? Oque de pior poderia acontecer que você provavelmente já não esperimentou?" Perguntou no tom mais gentil que conseguia.

Contra seu melhor julgamento Sofi concordava com a jovem. Mesmo que sentisse seu orgulho já quebrado ser esmigalhado e virando pó, ela realmente não tinha muito a perder.

Segundo suas estimativas seu corpo finalmente havia chegado ao limite e se tivesse sorte conseguiria sobreviver no máximo até o fim do ano, depois disso oque aconteceria com Liam ainda preso na cápsula de ferro? Ficaria preso no estado suspenso pela eternidade? , depois que o fluido de preservação perdesse a potência o corpo se decomporia deixando uma alma sem corpo dentro do tubo?

Isso não seria uma punição pior que o feitiço original?

Sob essas influências Sofi cedeu, pelo que esperava que seria a última vez e se aproximou do altar, se ajoelhar e orou com todas as forças por ajuda. Constance por sua vez quis fazer o mesmo, mas sentiu que deveria confiar nele paranresponde por si mesmo para Sofi, afinal ela já havia tentado isso antes mas não conseguiu, oque pensaria se fosse ouvida agora com ao lado?.

Sofi foicou dessa forma por alguns minutos com Constance olhando por ela e pedindo silenciosamente que as preces dela fossem ouvidas.

'Como imaginei acho que os céus realmente me odeiam'

Sofi pensou, tanto com raiva quanto tristeza. Isso a fez se lembrar também da sua infância quando também foi rejeitada pela família.

Mas antes que pudesse entrar em um estado desesperado o altar começou a brilhar com uma luz branca suave, que há cada instante ficava mais forte. Meros segundos depois a luz virou um clarão que cegou as duas, quando se recuperam na frente do altar apareceram diversos itens.

Para Constance esses itens eram estranhos, uma mistura de ervas e alguns minerais que ela nunca tinha visto, mas mesmo ela sabia que eles não eram normais. Como algo que surgiu de um clarao de um altar poderia ser algo normal?

Ela tinha ainda mais certeza pelo jeito que Sofi olhava para esses itens, lentamente a mulher mais esticou a mao para ticalos. Sentindo o a eltextura de cada material, seu peso e cheiro ela teve certeza que eles eram reais, todos eles eram reais.

Várias emoções passaram por Sofi em segundos, descrença, choque, felicidade, reverência, gratidão, todas de uma vez.

Em meio as emoções ela apenas conseguia levantar a cabeça para o altar e dizer uma só coisa enquanto novas lágrimas, agora de felicidade escorriam.

"Obrigada"