[ATENÇÃO! ESTE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO MADURO NÃO RECOMENDADO PARA LEITORES JOVENS.]
Passos estáveis foram abafados pelo carpete macio e grosso naquela noite. Alex acabara de entrar no quarto de Abi e, como esperado, a menina já estava em sua cama, dormindo profundamente.
O homem caminhou mais perto como um fantasma e parou ali, encarando-a. Parecia que ela estava tão cansada que nem se incomodou em colocar o pijama, já que ainda estava com seu roupão frouxamente envolvido ao redor dela.
O quarto estava bem iluminado, mas a escuridão que envolvia Alex fazia com que o quarto inteiro parecesse escurecido. Ele era um Alex completamente diferente do Alex com quem Abi passou o dia inteiro. Não, se Abi pudesse vê-lo agora, ela imediatamente teria pensado naquela noite na garagem, onde o conheceu pela primeira vez, quando ela viu pela primeira vez seus olhos gélidos que brilhavam com um perigo iminente que a arrepiou mais do que a temperatura congelante naquela noite.