Além da chama na lareira, havia também um castiçal de mogno na mesa de Barov. O topo estava dividido em quatro ramos bifurcados, sendo o do meio o mais alto e os outros três em forma triangular. Cada ramo tinha uma vela acesa, com sua luz tranquila como montanhas de gelo cintilantes.
O quarto estava preenchido com o cheiro de óleo de pinho. O aroma de madeira úmida e doce fez com que ele sentisse sono. Mas na Cidade da Fronteira, ele não poderia pedir mais. A elegância não tinha nada a ver com essa terra pobre e já era muito bom ter uma casa para se abrigar, sem mencionar que agora ele tinha um grande grupo de casas.
Seu escritório ficava num complexo não muito longe do castelo, onde inicialmente ficava a Prefeitura construída pelo antigo senhor. Claro, o senhor levou todos os seus homens quando partiu, e agora era o território do ministro assistente.
