Wendy acordou e percebeu que, depois de uma noite inteira, a chuva finalmente havia parado.
Ela bocejou e saiu da cama. No momento em que abriu a janela, o doce perfume do solo molhado invadiu o quarto. Após a chuva, o jardim estava em um tom brilhante de verde e ela podia ver gotas de água caindo das folhas de oliveira perto da janela. A suave luz do sol da manhã brilhava na grama molhada refletindo faíscas de luz.
Um novo dia havia começado.
Depois de vestir suas roupas íntimas e o casaco, ela voltou ao lado da cama e deu uns tapinhas nas bochechas de Joana, dizendo: "Hora de levantar."
Joana deu um resmungo obscuro e enterrou seu rosto no travesseiro.
Apenas em momentos como este, ela se exporia indefesa, em vez de se esconder na Névoa. Wendy sorriu e balançou a cabeça. "Então eu vou tomar café da manhã primeiro."
As orelhas de Joana se moviam levemente, como tremores inconscientes, mas Wendy sabia que ela havia ouvido.