Roland bateu na porta e a abriu depois de ouvir o consentimento de Joana.
As pesadas cortinas penduradas na sala só seriam abertas de manhã cedo e à noite, para deixar entrar um pouco de ar fresco. Em outros momentos, elas estavam fechadas para fornecer calor e sombra.
A única fonte de luz vinha dos dois candelabros no final da cama. As velas queimavam em silêncio e projetavam duas sombras cruzadas nos objetos do quarto.
Ele caminhou até a cama e observou a menina ainda inconsciente, mergulhada em travesseiros e colchas macias. Ele soltou um pequeno suspiro.
"Tudo está bem na linha de frente da fronteira?" Joana veio trazer a ele um copo de água morna.
"Tudo correu bem." Roland deu um gole e devolveu o copo a ela. "Depois daquele dia, não encontramos mais grupos grandes de bestas demoníacas. Quando os membros feridos da milícia retornaram para o exército, eles foram... inspirados."
"E a abertura na muralha da cidade?"