No quintal da área de fogo da Mina do Norte.
Joana pegou a taça de vinho na mesa e a levantou acima da cabeça. O corpo de vidro perfeitamente cristalino brilhava sob a luz, sem qualquer sombra de mancha.
Ela sabia que esses óculos eram chamados de Taça de Cristal, e seu processo de fabricação e fórmula eram informações sigilosas na oficina alquímica. Apenas o cálice em sua mão estava avaliado em cerca de um real de ouro. As cristaleiras que combinavam com a requintada louça de prata sempre foram o favorito dos nobres e empresários ricos para mostrar sua riqueza.
Agora, esses recipientes de cristal do palácio real logo seriam derretidos em matérias-primas.
"Vossa Alteza, você não está queimando o vidro, mas reais de ouro." Joana exclamou.