A interceptação acontecia com bastante frequência nas perseguições. Uma força com um número superior de naves lançaria uma rede sobre uma série de sistemas estelares e observaria cada nave em transição para dentro e para fora do FTL. Se avistassem uma frota indo em uma direção específica, contanto que os sensores capturassem detalhes suficientes, era possível traçar uma linha entre o ponto de partida e o ponto de chegada.
Naturalmente, a linha servia apenas como um guia aproximado. A viagem FTL seguia curvas em vez de linhas retas, e um ambiente gravitacional mais turbulento distorcia ainda mais a rota real.
Portanto, interceptar uma nave em FTL colocando perturbações gravitacionais no ponto médio era claramente irrealista. Seria como lançar uma rede do tamanho de um homem em um rio enorme.
